- Medo, medo, medo. - saí do avião e fomos de carro direto para a casa do Tae.
Eu queria ficar em um hotel, mas ele preferiu matar as saudades de seu quarto e de sua mãezinha. Ou seja, se ela não gostar de mim, fudeu.
- Calma. E entra. - me encoraja e toca a campainha.
- Medo...- riu soprado e ela abriu.
- Oh meu filho, está tão lindo. - acariciou o rosto dele e me olhou. - E essa deve ser a (S/N). - sorriu bondosa.
- É...- me abraçou e relaxei um pouco.
- Bom conhecer você. Taehyung fala de você o tempo todo e já estava curiosa. - nos guiou para dentro e seus irmãos desceram.
Uma menina de uns dez anos, um garoto de uns oito ou sete e mais outro de cinco anos.
- Hey! - sorriu, feliz em vê-los e se agaichou para abraçá-los como um bom irmão mais velho.
- Então, enquanto eles matam a saudade, me diz quais são seus planos. - sentamos nas poltronas da sala de estar.
- Ele, hoje mesmo, antes de virmos, me pediu em casamento. - disse levemente corada e se animou como qualquer mãe normal faria.
- Jura? Como foi? Espero ter ensinado ele direitinho. - sorrio.
- Estávamos em um passeio de barco e, quando o sol estava se pondo, me pediu.
- Awn, que lindo. - sorriu e segurou minha mão. - O anel é espetacular. - seus olhos brilharam.
- É mesmo. - meus dentes nunca apareceram tanto. Estou tão boba ultimamente.
- Sem querer ser indelicada, mas eu sempre quis netinhos. - disse recatada.
- Ah sim. Entendo perfeitamente.
- Vocês também têm esse sonho?
- Ele gostaria muito, na verdade. Eu já tive vontade, mas não sei se tenho talento pra isso.
- Ninguém tem. A gente cria. Eu tive quatro filhos. Foi difícil ter o Taehyung? Foi. Porque o primeiro é sempre mais difícil. Mas passa. A gente aprende.
- De fato deve ser uma experiência única. - assentiu sorridente.
- Acho que vai gostar bastante. - rio soprado.
- Acredito que sim. - Tae aparece e me apresenta seus irmãos.
- Chega de formalidades e vamos comer. - as crianças ficam loucas quando ela disse a palavra mágica e Tae segura minha mão, me puxando a cadeira antes de sentar.
- Onde está o seu pai? - sussurrei e ele fez uma cara meio triste.
- Deve estar trabalhando. - assenti.
- As coisas são assim?
- Normalmente, desde que eu tinha doze anos. - fiz um biquinho.
- E os seus pais, (S/N)?
- Ah...eles não são muito normais. - franziu o cenho.
- Como assim?
- Eles não dão muita importância pra mim. Mas deixa quieto.
- Eu sinto muito, querida. Se quiser, eu posso ser sua Omma. - sorrio e assenti, grata.
- Obrigada. - sorriu.
Era uma mulher de coração grande, com certeza. Mas o marido talvez fosse sua fraqueza. Taehyung não gosta muito de falar dele e só as fotos podem falar como é sua aparência.
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On Trial
FanfictionQuando o coração toma conta das nossas ações, ainda sim somos responsáveis por aquilo que fazemos. Porém se o que desejamos demanda tanto esforço, não seria mais fácil desistir? Eu pensava assim, até conhecê-la.