Chapter 17

43 6 0
                                    

- Medo, medo, medo. - saí do avião e fomos de carro direto para a casa do Tae.

Eu queria ficar em um hotel, mas ele preferiu matar as saudades de seu quarto e de sua mãezinha. Ou seja, se ela não gostar de mim, fudeu.

- Calma. E entra. - me encoraja e toca a campainha.

- Medo...- riu soprado e ela abriu.

- Oh meu filho, está tão lindo. - acariciou o rosto dele e me olhou. - E essa deve ser a (S/N). - sorriu bondosa.

- É...- me abraçou e relaxei um pouco.

- Bom conhecer você. Taehyung fala de você o tempo todo e já estava curiosa. - nos guiou para dentro e seus irmãos desceram.

Uma menina de uns dez anos, um garoto de uns oito ou sete e mais outro de cinco anos.

- Hey! - sorriu, feliz em vê-los e se agaichou para abraçá-los como um bom irmão mais velho.

- Então, enquanto eles matam a saudade, me diz quais são seus planos. - sentamos nas poltronas da sala de estar.

- Ele, hoje mesmo, antes de virmos, me pediu em casamento. - disse levemente corada e se animou como qualquer mãe normal faria.

- Jura? Como foi? Espero ter ensinado ele direitinho. - sorrio.

- Estávamos em um passeio de barco e, quando o sol estava se pondo, me pediu.

- Awn, que lindo. - sorriu e segurou minha mão. - O anel é espetacular. - seus olhos brilharam.

- É mesmo. - meus dentes nunca apareceram tanto. Estou tão boba ultimamente.

- Sem querer ser indelicada, mas eu sempre quis netinhos. - disse recatada.

- Ah sim. Entendo perfeitamente.

- Vocês também têm esse sonho?

- Ele gostaria muito, na verdade. Eu já tive vontade, mas não sei se tenho talento pra isso.

- Ninguém tem. A gente cria. Eu tive quatro filhos. Foi difícil ter o Taehyung? Foi. Porque o primeiro é sempre mais difícil. Mas passa. A gente aprende.

- De fato deve ser uma experiência única. - assentiu sorridente.

- Acho que vai gostar bastante. - rio soprado.

- Acredito que sim. - Tae aparece e me apresenta seus irmãos.

- Chega de formalidades e vamos comer. - as crianças ficam loucas quando ela disse a palavra mágica e Tae segura minha mão, me puxando a cadeira antes de sentar.

- Onde está o seu pai? - sussurrei e ele fez uma cara meio triste.

- Deve estar trabalhando. - assenti.

- As coisas são assim?

- Normalmente, desde que eu tinha doze anos. - fiz um biquinho.

- E os seus pais, (S/N)?

- Ah...eles não são muito normais. - franziu o cenho.

- Como assim?

- Eles não dão muita importância pra mim. Mas deixa quieto.

- Eu sinto muito, querida. Se quiser, eu posso ser sua Omma. - sorrio e assenti, grata.

- Obrigada. - sorriu.

Era uma mulher de coração grande, com certeza. Mas o marido talvez fosse sua fraqueza. Taehyung não gosta muito de falar dele e só as fotos podem falar como é sua aparência.

On TrialOnde histórias criam vida. Descubra agora