Me deu um banho e passa as mãos pelo meu corpo em um ato de veneração. Assim como eu nele. Coloca shampoo em meu cabelo e brincamos com a espuma.
- Vai me cegar. - lavo seus olhos e me beija.
- Seu mentiroso. - riu.
- Vamos acabar logo com isso. - terminamos o banho e troco de roupa.
- Só me promete uma coisa?
- O que?
- Não confia no que ele diz. Pergunta pra mim, eu vou te dizer o que quiser. - assentiu, mais calmo e me abraçou.
- Não vamos mais falar dele. - sussurrou em meu ouvido.
- Vamos em algum lugar? - sorriu.
- Aham. Tenho até algo em mente. - me pegou no colo e girou.
- Tae-ah! - riu e me pôs no chão.
- Vem. - me puxou e vejo Nam vendo televisão.
- Hey, vocês se acertaram? - nos parou e sorrio.
- Acho que sim, não é? - riu soprado.
- Sim. - Tae deu um beijo em minha bochecha.
- Falei que era só ceninha. - Tae arregala os olhos e joga uma almofada nele.
- Estamos saindo, quer que eu traga alguma coisa pra você jantar? - pegou as chaves.
- Comida chinesa. - assentiu.
- Quem sabe a gente não come juntos. - comentei.
- Seria bom conhecer a louca que chegou em casa de repente. - rio soprado.
- Sim, claro.
- Tchau, Hyung. - me puxou.
- Foi um prazer te conhecer! - gritei.
Estava nevando e ele pegou um atalho para o monte verde que enchia de neve nos invernos, mas, em geral, era verde por causa da grama rala.
- Aqui fica lindo no inverno. - saio do carro e esfrego as mãos nas luvas.
- Verdade. - se aproxima e sentamos no chão, olhando para um pedaço da cidade.
É um local para turistas, mas no inverno fica vazio pelo medo das pessoas de chegar até aqui. Me encara enquanto eu admirava as estrelas com a lua. O olhei incomodada e sorrio.
- Para de me olhar assim. - sussurro.
- Por que estamos sussurrando?
- Porque é mais divertido.
- Boba. - me deu um selinho e pedi passagem com a língua.
- Hey..., caso as coisas entre nós não dêem certo, eu não sei se vou conseguir superar. - encarei seus olhos doces.
- Não vai acontecer. - fechou os olhos e segurou minha mão, me puxando para deitar em seu colo.
- Mas e se acontecer?
- Não vai. - ajeitou o gorro em minha cabeça.
- Omma! - uma criancinha corre até o cercado de segurança e aponta para o céu a três metros de distância da gente. - Olha! - pula.
- O que?
- As estrelas, Omma. Aqui é tão lindo...- a pegou no colo e ajeitou o gorrinho.
- É mesmo.
- Omma! - outra criança aparece e pula em sua perna.
- Fala, querido. - sorriu.
- Eu também quero colo! - estendeu as mãozinhas e o pai deles chega, o pegando no colo.
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On Trial
FanficQuando o coração toma conta das nossas ações, ainda sim somos responsáveis por aquilo que fazemos. Porém se o que desejamos demanda tanto esforço, não seria mais fácil desistir? Eu pensava assim, até conhecê-la.