Chapter 13

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Me deu um banho e passa as mãos pelo meu corpo em um ato de veneração. Assim como eu nele. Coloca shampoo em meu cabelo e brincamos com a espuma.

- Vai me cegar. - lavo seus olhos e me beija.

- Seu mentiroso. - riu.

- Vamos acabar logo com isso. - terminamos o banho e troco de roupa.

- Só me promete uma coisa?

- O que?

- Não confia no que ele diz. Pergunta pra mim, eu vou te dizer o que quiser. - assentiu, mais calmo e me abraçou.

- Não vamos mais falar dele. - sussurrou em meu ouvido.

- Vamos em algum lugar? - sorriu.

- Aham. Tenho até algo em mente. - me pegou no colo e girou.

- Tae-ah! - riu e me pôs no chão.

- Vem. - me puxou e vejo Nam vendo televisão.

- Hey, vocês se acertaram? - nos parou e sorrio.

- Acho que sim, não é? - riu soprado.

- Sim. - Tae deu um beijo em minha bochecha.

- Falei que era só ceninha. - Tae arregala os olhos e joga uma almofada nele.

- Estamos saindo, quer que eu traga alguma coisa pra você jantar? - pegou as chaves.

- Comida chinesa. - assentiu.

- Quem sabe a gente não come juntos. - comentei.

- Seria bom conhecer a louca que chegou em casa de repente. - rio soprado.

- Sim, claro.

- Tchau, Hyung. - me puxou.

- Foi um prazer te conhecer! - gritei.

Estava nevando e ele pegou um atalho para o monte verde que enchia de neve nos invernos, mas, em geral, era verde por causa da grama rala.

- Aqui fica lindo no inverno. - saio do carro e esfrego as mãos nas luvas.

- Verdade. - se aproxima e sentamos no chão, olhando para um pedaço da cidade.

É um local para turistas, mas no inverno fica vazio pelo medo das pessoas de chegar até aqui. Me encara enquanto eu admirava as estrelas com a lua. O olhei incomodada e sorrio.

- Para de me olhar assim. - sussurro.

- Por que estamos sussurrando?

- Porque é mais divertido.

- Boba. - me deu um selinho e pedi passagem com a língua.

- Hey..., caso as coisas entre nós não dêem certo, eu não sei se vou conseguir superar. - encarei seus olhos doces.

- Não vai acontecer. - fechou os olhos e segurou minha mão, me puxando para deitar em seu colo.

- Mas e se acontecer?

- Não vai. - ajeitou o gorro em minha cabeça.

- Omma! - uma criancinha corre até o cercado de segurança e aponta para o céu a três metros de distância da gente. - Olha! - pula.

- O que?

- As estrelas, Omma. Aqui é tão lindo...- a pegou no colo e ajeitou o gorrinho.

- É mesmo.

- Omma! - outra criança aparece e pula em sua perna.

- Fala, querido. - sorriu.

- Eu também quero colo! - estendeu as mãozinhas e o pai deles chega, o pegando no colo.

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