Quando o coração toma conta das nossas ações, ainda sim somos responsáveis por aquilo que fazemos. Porém se o que desejamos demanda tanto esforço, não seria mais fácil desistir? Eu pensava assim, até conhecê-la.
- Tem certeza que quer entrar nessa comigo? - NÃO!
- Aham...- assenti e segurou minha cintura com suas mãos de dedos longos e macias como nunca.
- Então vamos. - em alguns minutos depois eu estava abrindo a porta de casa e jogando minha bolsa na mesa de centro.
Volto minha atenção pro cara alto na minha sala e seguro seu colarinho. Sorriu e me abraçou, beijando meus lábios de forma suave, descendo pela clavícula.
Levou suas mãos até o zíper e o deslizou para baixo, abrindo meu vestido. Ele caiu no chão e, a partir daí, não teria volta. Fui até sua calça e tirei seu cinto, desabotoando a mesma.
- Sabe, seu corpo é divino...- segura meu queixo.
- Não vou nem falar do seu, porque como eu me lembro...é irresistível. - sorrio e retorna a me beijar.
Riu soprado e segurou meu rosto enquanto eu lutava conta o fecho de sua calça. Fiz uma dancinha de comemoração assim que consegui e sorriu quadrado, fazendo meu coração aquecer.
Segurou meu corpo e colou ao dele, me levantando do chão. Apoiou na parede e fui abrindo sua camisa chique. Apertou minha coxa e foi percorrendo meu pescoço com pequenos chupões.
Sinto minhas pernas se contraírem na vontade de tê-lo dentro de mim e meu coração bater mais rápido em desespero. Entrou com sua mão em minha virilha, por dentro da calcinha e mexeu em meu clitóris.
Mordi meu lábio inferior fortemente e o apertei em meus braços. Me olha malicioso e fecho meus olhos em prazer. Mesmo me contorcendo em seu colo, desci minha mão até sua box e segurei seu membro.
O masturbei lentamente, fazendo ele enrijecer. Gemeu baixinho e o olhei sorridente. Acelerou os movimentos com a mão e parou quando quase cheguei ao ápice. Gemi arrastado e o olhei furisosa.
Tirou minha mão de seu membro e me penetrou, tirando a calcinha por completo. Me estocou, levando para o quarto e me deitou na beira da cama. Segurou minhas mãos e acelerou os movimentos pois ele estava perto.
- Ah! - fica agoniado e seguro seu rosto, o fazendo desacelerar.
- Shiu...- juntei nossos lábios e abracei teu corpo.
- Oh (S/N)...- fala ofegante.
- Awn...ah. - chego ao meu ápice, arranhando suas costas.
- Ah...- logo em seguida foi a vez dele.
Deitou ao meu lado e respirou fundo, me olhou e subi em cima dele. Passei minha mão sobre seu cabelo em movimento hipnótico, facinada.
- Hey...- sussurrei. - eu gosto de ti. - sorriu ainda ofegante.
- Eu também gosto de ti, minha linda. - segurou minha mão, a beijando.
- Podemos sair amanhã de novo? - riu.
- Amanhã vou ter que sair com os meus amigos, mas no sábado eu estou livre.
- Ah...okay. - fico um tanto chateada. - O que somos então? Ficantes?
- Sim, ficantes.
- Isso nos impede de ficar com outras pessoas? - franziu o cenho e me mantive calma.
Momento crucial. Pausa para assuntos sérios.
- Acho que não.
- Certo. - deitei e me abraçou.
- Eu posso ser um pouco ciumento e curioso com o tempo...- avisou em meu ouvido.
- Isso não é importante. O importante é quem você é. Na minha concepção, até agora, é de um homem gentil, fofo, carinhoso, - acariciei seu braço, encarando seus dedos. - atencioso e que tem um sorriso lindo.
- E você - apoiou o queixo em meu ombro e colocou os lábios no mesmo. - é incrível. Consegue viver em um emprego por simplesmente amá-lo, não deixa que seus problemas te afetem. Isso é o que eu mais admiro em você. - alisou meu cabelo.
- Taehyung?
- Hm?
- Isso aqui vai pra algum lugar?
- Na minha opinião, sim. E pra você?
- Eu quero que vá. - me virei pra ele e o abracei.
- Eu também. - sussurrou e caí no sono tempo depois.
[...]
Ao acordar, olho o relógio e arregalei os olhos. Levanto e começo a me arrumar que nem uma louca. Ele me olha andar de um lado pro outro e franze o cenho.
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- Tá atrasada?
- Muito. - falei rapidamente e voltou a dormir.
Escovei os dentes e passei uma maquiagem básica. Vejo ele ainda dormindo e o coloco sentado com muito esforço.
- Você tem que ir agora, Tae.
- Só mais um pouquinho. - falou cansado.
- Agora! Eu tô atrasada meia hora, garoto! - reclamou e se levantou preguiçoso.
Vestiu suas roupas e o empurrei pra fora. Desci as escadas correndo e agora estava eu por mim mesma. Parecia o flash na rua ou, pelo menos, estava tentando.
Passei pelo Julian e sentei na cadeira, começando a gerenciar as contas que me mandaram. Chang Seojun passou e parou na minha vez.
- A senhorita está atrasada, de novo? - estava bravo.
Por que ele tá bravo?
- Desculpe, senhor Chang. Eu tinha visita em casa e eles são um tanto barulhentos.
- Entendo completamente. Mas quero que chegue mais cedo, senão vou ser obrigado a fazer o que não quero.
- Certo. Não vai se repetir.
- Falando sobre outro assunto, antes que comece os seus trabalhos, quero que saiba que um de seus desenhos foi selecionado para a parte de trás da revista. Sinta-se honrada. - sorriu.
- Estou sim! - sorrio e me reverencio.
- Ótimo. Continue assim, querida.
- Obrigada.
- Ah...quer sair comigo hoje depois do expediente?
- Não sei..., tenho muito trabalho.
- Amanhã?
- Hoje ainda é melhor que amanhã. - finjo um sorriso e saiu para sua sala.
Começo a resolver os problemas da empresa e Julian passa servindo cafezinho.
- Ah me dá que eu preciso. - roubei um.
- Me fala. Com quem saiu de novo? Repetiu o boy?
- Não posso falar, JuJu.
- Claro que pode. Você me conta tudo! - fica ofendido.
- Então passa na minha casa às 19:00 e leva cerveja que eu te conto tudo. - não tiro os olhos da tela.
- Okay. Estarei lá. - piscou e continuou a trabalhar.