Ele me levou até o lado de fora da casa, apesar do Sol e do término da nevasca, a paisagem ainda se encontrava sob a neve, não se via flores ou arvores que tivesem folhas, de um certo ponto a paisagem era bonita considerando o brilho que a luz reflete na substância branca, porém sabia que as plantas locais pasaram seis anos sem ralizar fotosintese, então conclui que mesmo depois que a neve derretese nada seria como antes.
Foi quando me surpreendi
Dimitry se agachou e perfurou a neve com seus dedos depois começou a murmurar:
- redit ad normalis!
Chamas sairam de seus dedos, a medida que se afastavam, a neve desaparecia como num pase de mágica (o que realmente parecia ser mágica). Em apenas poucos minutos a paisagem mudara completamente, porém, como eu temia...as plantas estavam todas amareladas e secas, não tinha mais vida naquele lugar...
Mas isso não foi o pior...
Um morador veio andando pela rua, persebo então que há várias outras pessoas se aproximando...
- É ela! A bruxa, ela é a reponsável por nosso sofrimento durante todos esses anos! - um homem falou.
- Eu perdi meu emprego! A cidade foi a faléncia! - falou outro.Depois os insultos continuaram, ouvia várias vozes contra mim me chamando de, bruxa, maldita, menina amaldiçoada, etc...
Mas meu pensamento voltou-se para outra coisa, Dimitry pegava minha mão e me levava correndo pra dentro de casa. A multidão ficou mais furiosa e sairam em disparada na direção da moradia, para evitar que eles entrasem, meu colega encostou na porta enquanto uma porrada após a outra tentava abri-la, já em desespero, ele berrou:
- conflandum omne comae,!
Um calor estranho invadiu o lugar, persebi também que o metal da fechadura na porta estava derretido. Dimitry notou também e soltou a porta mais aliviado:
- Ana, pegue roupas suas e faça uma mala, temos que sair daqui, essa multidão pode acabar descobrindo um jeito de entrar. Onde tem corda?
- Armário branco no porão a esquerda da escada na terceira prateleira, mas porque uma corda?
- Vou amarrar seus pais para facilitar coloca-los no banco de trás...vocés tem um carro né?
- Sim.
- Ótimo, agora se aprece, antes que...
- VAMOS COLOCAR FOGO NA CASA!!!Gritou um dos raivosos lá fora, Dimitry pareceu despreocupado:
- Bando de idiotas, como se um incêndio fosse capaz de me matar...
- Como?
- Depois explico, agora vai!Sai correndo, subi as escadas pulando dois degraus de cada vez. No meu quarto peguei as minhas melhores roupas (que estavam curtas e sujas) e enfiei numa mochila que um dia usei pra ir á escola. Peguei uma mala em cima do quarda roupa e fui até o quarto de meus pais, a cama estava úmida e meus pais já não estavam mais lá, o que significa que Dimitry já os levou para baixo (ele era muito rápido ou eu era lenta de mais?). Enchi a mala de roupas dos meus pais com esperança de que eles fossem derreter uma hora.
Com a mochila nas costas e a mala na mão, desci as escadas, porém quando chego lá me deparo com uma cena aterrorizante. Dimitry está literalmente sugando o fogo que tenta invadir a casa com meus pais as suas costas ainda congelados:
- Ana! Vamos pra garagem!
Eu carregava as duas bagajens e ele carregava meus pais preços as suas costas que força toda era aquela? Resolvi não perguntar, chegamos a garagem e tive que me ocupar colocando a mochila e a mala no bagajeiro, ele colocava meus pais com delicadeza no banco de trás do carro, um Fiat Siena 2012.
Dimitry sentou ao volante e eu no carona, a chave já estava lá (meu pai nunca tirava), ele tentou ligar o carro mais foi sem susesso, tentou de novo sem evuloções:
- Qual é o problema?
- Eu não sei!No mesmo intanste, um barulho bem alto chama minha atenção. O portão da garagem tinha sido arrebentado, revelando novamente a multidão furiosa...
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redit ad normalis: voltar ao normal em latim.
Conflandum omne comae,: derreter todas as fechaduras em latim.
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Coração De Gelo
RomanceUm corpo frio, uma mente destruida e um coração sem esperança... Estas palavras são o que melhor definem Ana, uma garota de deseseis anos atormentada por sua peculiaridade. Vivendo sozinha em sua casa com seus pais inconcientes por seis anos. Mal im...