IV - Contracto

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Emilly narrando:

Quando dizem que trabalhar só é muito legal no primeiro ano. Essas pessoas têm total razão, eu amo meu trabalho mas é tão cansativo. Seria legal se fosse menos puxado.

Arrumo todos os meus pertences na bolsa despreocupada já que o expediente já terminou mesmo e não tenho tanta pressa assim.

Pego na minha bolsa e saio andando para fora do escritório e me esbarro em um jovem.

- Olha para onde você anda... - ele virou lentamente para mim, baixou seu olhar em minhas vestimentas e eu notei que eu já tinha visto ele.

- Oi! - ele disse mostrando um sorriso branco.

- Você é o rapaz que eu vi pela manhã. - digo meio surpresa já que agora ele parece bem mais arrumado e de certo facto bonito.
- As mulheres nunca esquecem de mim! - disse levantando uma sobrancelha levemente acompanhado de um sorriso bem convidativo.

- Dá para parar de mostrar os seus dentes, é deprimente. - digo meio farta.

De jeito nenhum eu ia querer que ele parasse, mas Nossa.... Que sorriso. Não gosto de sorriso, mas esse não é tão horrível.

- Eu queria mesmo falar com você... Senhora Smith. - Me examinou de novo dos pés à cabeça e mordeu o lábio inferior com o dedo indicador massageando seu lábio inferior.

- O que você quer... - limpo a garganta -... falar comigo?

Acalme-se Emilly, é só mais um rapaz bonito. Com síndrome de confiança...

- Quero falar sobre o meu emprego aqui... Só aceitei por você!

- Por mim? - pergunto mais feliz do que surpresa, suprimi um sorriso que insistia em se formar em meu rosto.

- Não exatamente por você... Foi mais porque conheci você hoje pela amanhã é te achei interessante.

- Isso é bom. - o sorriso foi-se. - Tchau! - tento passar por ele, quando ele me interpela.

- Onde você vai?

- Para a minha casa...

- Posso ir com você? Não tenho como voltar para casa...

- Sim... Pode ser!

***

- Se quiser pode entrar, não me incomodaria em nada... - disse descendo do meu carro.

- Não vai ser possível...

- Então fica para outro dia! Vou ficar te esperando..

- Okay! - respondo simplesmente.
- Ok. Você ganhou mas só desta vez. - ele saiu andando e no meio do camingo virou-se — Meu nome é Mark. Mark Lunnus. - e continuou andando...

Exatamente como o Endrew disse quando nos conhecemos. Endrew. Endrew Smith. Eles parecem tanto, cabelo da mesma cor, barbas e olhos azuis. Até parecem irmãos.

Fico pensando durante uns segundos e depois arranco o carro e vou para casa..

***

- Mamãe, nós saímos com papai...
Quase me engasgei ao ouvir o Endrew dizer isso.

- Como é que é? - pergunto incrédula.

- É mamãe, mas nós só contamos pá você!

- Onde é que ele está?

- Ele foi pro céu e vota amanhã! - Danny respondeu com um sorriso enorme.

Não volta não! - queria responder para eles.

De onde tiraram essa ideia de que o pai está vivo? E que voltou para o céu? Isso parece meio que alucinação.

- Tudo bem filhos! - depositei beijos em suas testas. Saí do quarto deles.

- Mãe... - chamo ela quando a vejo saindo do seu quarto. - Quem foi buscar as crianças na escola?

- A Katherine! Qual é o problema? Pareces preocupada.

- Não... Não foi nada! - digo descendo às escadas.

- Chegou isso para você hoje pela manhã! - a Hanna, nossa empregada me entrega um envelope.

" O seu casamento está para breve. Não se preocupe, isso não está a seu cargo. Não queremos que aconteça o mesmo que com o Endrew.

O contrato estabelece uma relação entre o chefe da máfia e a minha eterna nora. "

Isso não é real!

***

Minha Gótica Favorita - 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora