XVI- Lord, Máfia

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- Mãe, quem está aí?
Pergunto à ela, assim que ela me avisa que tem alguém na sala querendo falar comigo.

- É a Rose. Eu sei que você não gosta dela mas ela disse que é urgente e que não pode esperar até amanhã.

- Eu tenho mesmo de falar com ela? - olhei pra ela de soslaio enquanto terminava de tirar a maquiagem. - Aguarda um minutinho, que descemos juntas.

- Quando você aceitará que ela não te fará mais algum mal, minha filha? - sorriu e sentou-se em minha cama.

- Eu até não a odeio como antes. O problema é que não confio nela. Entende, mãe?

- Já terminou né?! Vamos?

- Sim.

Encontrei ela sentada com um papel em mãos dobrado. Quando cheguei ela olhou para mim e jogou o papel sobre a mesa.

- Eu vou viver aqui contigo, contrata seguranças pra ficarem aqui porque eu e minha filha precisamos de segurança e eu já fiquei de ir buscar ela amanhã na avó porque...

- Rose, para de ser louca. Você não viverá aqui. - a interrompi aquando da sua incrível capacidade de juntar tanta idiotice junta.

- Lê a carta. Alguém está me perseguindo Emilly! Você tem que me ajudar. - falou meio a desespero. Se eu não soubesse o quão mentirosa ela é até acreditaria.

- Pois, tenho mas não vou. Você tem pais, procura eles, eu não sou sua mãe garota.

- Emilly, lê o que tem na carta antes de dar seu veredito. - Mary, doou sua voz pra defender ela? Até ela acredita nessa farsa?

- Escuta a empregada, Emilly!

Agora fodeu! Como ela se atreve?

- Ela não é a empregada imbecil.  Meça suas palavras. Não me apetece ter contacto com ela, é óbvio que isso é mentira. E nem faz sentido ela estar sendo perseguida, além do mais qualquer pessoa pode ter escrito isso, Mãe.

- Mas, não foi qualquer pessoa. Foi o Lord qualquer coisa.

- Lord? Tens certeza?

A gggg também não para de falar desse tal de Lord será que tem a ver? Ou elas armaram isso? Pode se dar ao caso.

- Mostra a carta.
" Meus comprimentos e desde já pedir perdão pela intromissão, mas certas coisas não podem esperar. Espero que a senhora entenda e ortogue comigo. Quero pedir um simples favor à você amada Rose, eu estou eliminando tudo o que faz mal a minha mulher e pelos vistos a minha lista tem seu nome em primeiro lugar. Tem 48 horas para continuar vivendo e eu sou seu Deus a partir de agora. Me chame, Deus Lord.
Passar bem! "

- Isso parece mais uma piada! O que você fez, Rose? De que mulher ele está falando? - interroguei-a

- Não sei Emilly. Eu juro que não sei... ele vai me eliminar, por favor me ajuda.

- Calma... não se agite, Rose. - Tento acalmá-la em uma tentativa falha de acalmar-me também.

Isso está acontecendo de novo. A máfia? Levei uma mão a boca, tentando controlar o meu desespero. Não pode ser. -sentei no sofá, analisando a situação.

- Onde está a Lindsey? Quer dizer e se for o mesmo Lord? Mamãe... meus Deus!

- Fica calma. Ela está no quarto, vamos. - minha disse saindo logo a seguir e nós a seguimos.

Entramos no quarto ela estava sentada na cama introspectiva mal notou a nossa entrada.

- Preciso falar com você sobre o seu marido Lindsey. - sentei-me na cama com ela.

- O quer saber sobre o Lord? Ele é muito lindo mas muito autoritário e tem muita sede de poder por isso queria um menino, para substituir seu legado. Eu falhei, Emily. Falhei completamente. - uma lágrima solitária explorou seu rosto. Ela limpou com a palma da mão é um gesto rápido.

- Não se culpe, por favor. A biologia pode provar que a culpa não é sua e sim dele. Mas... - eu não queria mudar de assunto após ela expor a sua angústia mas eu precisava. - O que ele faz? Tem uma empresa de família grande?

- Também tem isso, mas ele se dedica mais ao tráfico e ele está querendo comandar a área de NewYork?

- Como assim?

- Ele não me fala muito sobre isso, mas ele ía visitar sempre na cadeia o chefe de tudo e pelo que ouvi ele vai substituir ele. Mas, ele precisa de fazer algo.

- O quê?

- Não sei. Como eu disse, ele não me conta nada.

- Obrigada, Lindsey. - minha cabeça apenas estava rodando tentando absorver o que acabei de ouvir.

A Rose e a Mary apenas estavam atentas a nossa conversa sem proferir palavra alguma.

- Eu preciso colocar tudo em ordem na minha mente. Eu vou sair um pouco, tudo bem? Se cuida, Lindsey.

Saí atordoada do quarto e fui directo para o meu carro. Entrei e fiquei pensando em tudo enquanto segurava o volante do carro. Se calhar tudo isso seja ilusão minha, a máfia já não pode me incomodar ou pode? Que ódio, bati no volante que proporcionou um certo barulho.  Senti algo tapando minha boa com cheiro de álcool e outras mãos envolvendo meus olhos.

Tentei gritar tarde de mais. Estive com alguém no carro esse tempo todo?
E... apaguei.

Minha Gótica Favorita - 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora