Mark narrando:
- Aniston, a que devo a honra de sua presença? - olho para ele de recanto enquanto coloco whisky no meu copo.
- Ouvi dizer que estás trabalhando com a Emilly...
- É isso aí. - bebo um pouco do whisky. - E estamos muito bem, sabia?
- E você sabia que eu posso mandar você se afastar dela? - falou com olhos semicerrados, com um tom de superioridade em sua voz.
Ri amargamente.
- A única coisa que eu sei é que ninguém manda em mim, muito menos você... - olhei da sua cabeça até seus pés com escárnio. - Aniston, todo sem sal... Sem postura... Sem autoridade mesmo com um simples cão... Com o cérebro menor que uma, sei lá, noz? Ah, fala sério?! - ri de novo. - Quer whisky também?
Ele perdeu toda garra que aparentava ter, mostrou-se todo murcho, sem acção. Um autêntico idiota, o Frederik não sabe a idiotice que fez.
- Eu... Eu...
- O Quê? Vai contar ao Frederik? Faça um favor e se retire da minha casa. Geralmente não permito restos de pessoa na minha casa, não sei o que fazes aqui ainda...
- Você vai me pagar por essa humilhação.
- Que seja! - bebi o restante do whisky. - E Faça boa viagem. - subi as escadas.
***
- Tudo tem que estar do jeito que ordenei... Ouviu bem?
- Sim senhor...
Não pré-julgue as pessoas! Elas podem mudar...
O Aniston não me assusta, aquele é o idiota mais babaca que conheço.
- E mais uma coisa, o Aniston não pode saber sobre esse carregamento, okay?
- Farei o possível...
- Ou faz, ou faz... você sabe muito bem que se algo correr mal irão rolar cabeças e acredita meu amigo, não será a minha. - bati de leve em seu ombro duas vezes. E segui para o lado onde estavam a empacotar a cocaína.
O carregamento sairá hoje às madrugadas, o idiota do Aniston nem tem noção disso. De certeza de que se eu fosse o chefe eu faria mil vezes melhor que ele. Daí a necessidade de persuadir rapidamente a Emilly, ninguém pode ter noção de que eu faço esses carregamento. Dessa vez rolaria a minha cabeça.
São mais de 20 pessoas empacotando e colocando a cocaína dentro de fraldas descartáveis, basicamente nós transportaremos fraldas descartáveis para bebés. Só que com drogas, é claro. Nós fazemos uma pequena abertura de um dos lados da fralda, colocamos uma pequena quantidade de cocaína empacotada voltamos a selar a abertura. E colocamos as fraldas em seus determinados pacotes e aí vai para um camião que posteriormente é levado para outras zonas do país.
Normalmente quem trabalha connosco são jovens que encontramos na rua e que fazem de tudo para conseguir comida. Algumas bonitinhas até servem para outras coisas mais beneficas a mim e a qualquer dos superiores. Não namoro a praticamente 4 anos, sei lá, as mulheres gostam de seriedade e compromisso e eu só posso dar isso tudo ao tráfico. Elas ficam em segundo plano então desisti delas.
Não acho a Emilly mulher suficientemente capaz de me fazer mudar de ideia. Apesar de ser bonita, não é muita coisa. O Endrew poderia ter melhor gosto, merecia mais, ou simplesmente pensar melhor. Cada idiota com sua pancada o só que eu me panco melhor.
Conquisto a Emilly, caso com ela, assumo o poder e me separo. Tão simples quanto beber água.
- Mark, não quero mais voltar a empacotar.
Olho para o lado e vejo uma menina na qual tive algumas relações.
- E eu com isso? - respondo secamente.
- Quer dizer... Eu posso trabalhar menos que os outros já que temos algo.
Ri amargamente.
- Nós o que?
- Temos algo. - disse meio baixo.
- Repete comigo: Foi apenas sexo.
- Como assim?- Re-pe-te comigo: Foi apenas sexo. - ela baixou o rosto, e vi uma lágrima explorar seu rosto. - Agora vai trabalhar. - olhei para ela por segundos, até a ver me abandonando.
Elas sempre acham que eu gosto mesmo delas, nunca obriguei ninguém a ficar comigo. Faço certas coisas que elas gostam e acham que eu, Mark Linnus, me apaixono?! Que idiotas.
Após verificar a veracidade do trabalho saio dali e vou para a minha casa. Abro a porta e encontro alguém sentado num dos sofás da minha sala.
***
E aí galera?! Demorei um tempo, né?! Desculpa. Mas aqui está o capítulo. 😻🍃
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Minha Gótica Favorita - 2
Roman d'amourEmilly continuava sua vida normalmente desde a morte do Endrew, ela sofreu com essa morte mas ao fim de 5 anos a dor não era a mesma já havia sarado até certo ponto. Mas nem tudo parecia o que realmente era, o que ela não sabia é que mesmo o Endrew...