Capítulo 6: Evidências.

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"Não revele aos amigos os seus segredos, porque você não sabe se algum se tornará seu inimigo. Não cause ao seu inimigo todo o mal que lhe possa fazer, porque você não sabe se ele se tornará um dia seu amigo". (William Blake).

Jane já sabia quem havia matado Marie, porém, precisava provar e, ninguém melhor do que ele para fazer brotar evidências de onde ninguém nunca imaginou.

Van Pelt estava ansiosa para colocar fim ao caso e, quando as provas apontaram para Thompson, o investidor do segundo filme de Taylor Lautner, Tracers 2, ela teve certeza de que tudo realmente estava chegando ao fim.

Thompson tinha sido visto no elevador e parou no andar do quarto em que Marie foi assassinada e, depois disso, não foi mais visto saindo do elevador, tampouco do prédio, dessa forma, tudo indicava que ele havia fugido pela escada de incêndio.

Lisbon chegou ao Hotel em que estava acontecendo a premiere do filme, porém, Jane ainda não estava lá. Incomodada com sua ausência, ligou imediatamente para Jane.

— Jane, onde você está?

— Lisbon, vá para os bastidores, nós chegaremos em um minuto – Disse Jane.

— Nós? Nós quem?

— Eu te vejo em breve Lisbon, tchau. – Encerrou a ligação.

Jane não revelou a Lisbon que estava com o agente J.J LaRoche, o que o deixou preocupado com os planos dele. Pelo visto, mesmo LaRoche sendo peça-chave em seu truque, manteve sigilo sobre ele.

— O que você está fazendo? – Indagou LaRoche, preocupado.

— Confie em mim: você vai se divertir.

— "Confie em mim: você vai se divertir", já existiu frase mais suspeita do que essa?

— J.J, você precisa viver um pouco, você passa dias perseguindo ladrões de clipes de papel. Quando teve a chance de pegar um assassino?

— Isso não é verdade.

— Então por que está tão nervoso?

— Não é por ir à campo. É o lance da interpretação que me preocupa.

— Que lance de interpretação? Você vai para uma festa! Se alguém te disser qualquer coisa é só falar um "Há háhá" ou "talvez".

— Há háhá, talvez?

— Sim. Você é bom nisso.

— Sou?

— Bom o bastante.

— Um sotaque ajudaria?

— Não, não. Vamos deixar simples mesmo, J.J.

Lisbon e os outros membros da CBI estavam a postos no hotel quando o discurso de abertura da Premiere foi iniciado. O produtor Van Gus Saint abriu comentando sobre os últimos acontecimentos na tentativa de motivar o público presente. Com um aspecto triste e em luto, falou:

— Como vocês sabem, esse filme passou por necessidades e tragédia nos últimos dias, mas, posso dizer que isso nos deixou mais forte. – Disse o produtor Van Gus Saint saindo em seguida para receber os convidados da noite.

— Oi, Lisbon! Você está se divertindo? – Perguntou Jane, sorrindo.

— Onde você estava? Qual o seu plano?

— Vou lhe contar em um minuto.

Van Gus Saint viu Jane e Lisbon e aproximou-se para cumprimentá-los.

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