"Tudo o que vive não vive só, nem para si mesmo". (William Blake).
Rigsby não conseguia se manter parado na cadeira, ele só conseguia pensar em Van Pelt com o Taylor naquele exato momento. Um sentimento de impotência e ciúmes o tomava. Ele sentia sensações que fazem qualquer um perder a cabeça.
Cho o observava andando de um lado para o outro, mas, tentava fazer seu trabalho sem que Rigsby, totalmente transtornado, interferisse nele. Aquela estava sendo uma noite calma, sem nenhum caso, mas, ninguém tinha mais tranquilidade do que Van Pelt e Taylor.
Van Pelt dirigiu até em casa. Ela estava feliz por não ter feito nenhuma bobagem, pois, sabia que poderia, pelo menos, tentar levar uma vida normal depois de todo o desastre que sua vida amorosa havia sido até bem pouco tempo atrás.
Ela deitou em sua cama e, assim como Taylor, não conseguiu dormir. Eles ficaram deitamos na cama ouvindo a chuva fina que caía sobre o telhado e, entre os muitos pensamentos cruzados, adormeceram com a esperança de que em outra noite não tivessem que estar tão sozinhos.
[...]
O despertador tocava para acordar Van Pelt para mais um dia de trabalho na CBI, mas, ela já estava de pé e pronta para ir, assim que achasse as chaves do carro que estavam perdidas entre seus livros espalhados sobre a mesa e o sofá da sala.
Chegando à CBI, avistou Jane que estava com sua xícara nas mãos tomando seu chá matinal. Van Pelt se aproximou de Jane ignorando o olhar de Rigsby e Cho e atravessou a sala meio sem graça.
— Como sabia que ele gosta de azul? – Indagou Van Pelt sobre a dica de Jane para que ela usasse azul no seu encontro com Taylor.
— Telepatia. – Respondeu Jane com um sorriso.
— Usou telepatia para descobrir que Taylor Lautner gostava de azul? – Indagou Rigsby muito incomodado.
— Na verdade, ele usou o Google. – Disse Cho, interrompendo a dor de cotovelo matinal de Rigsby que o incomodava.
— Trapaceiro. – Disse Rigsby, disfarçando.
— Fica calmo Rigsby, não rolou nada. Talvez um beijo, mas, nada além disso. – Disse Jane olhando para Van Pelt dos pés a cabeça.
— Como sabe? – Indagou Van Pelt.
— Você dormiu bem, está arrumada e chegou cedo. – Jane respondeu.
— Como assim? – Rigsby indagou bastante animado.
— Se Van Pelt tivesse 'ficado' com o Taylor, ela teria dormido na casa dele e teria dormindo mal já que teria que vir no meio da noite por causa das horas de Valencia até Sacramento. Sendo assim, teria chegado atrasada e com a mesma roupa que usou ontem. – Jane respondeu com um sorriso cínico.
— Uau! – Disse Rigsby fingindo voltar ao trabalho.
Van Pelt sentou-se em sua mesa e odiou Jane por um segundo. Ela tentou continuar aquele dia como todos os outros, mas, era óbvio que ela esperava que Taylor ligasse para ela.
Naquele dia não houve nenhuma ocorrência de homicídio para a equipe da qual Van Pelt fazia parte fazendo com que aquela manhã fosse bastante tranquila. Era o horário de almoço e todos se arrumavam para sair, até o celular dela tocar e deixar Rigsby alvoroçado. Era o Taylor.
— Alô? – Ela atendeu um pouco envergonhada pelos olhares.
— Alô, sou eu, Taylor. Tudo bem? Se estiver ocupada posso ligar outro dia, só não quero incomodar.
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O mentalista
FanfictionQuando a atriz Marie Avgeropoulos é assassinada, o principal suspeito é o namorado: Taylor Lautner que é acusado pelo crime, causando uma grande polêmica em Hollywood. Para resolver o caso, a melhor equipe da CBI investiga o assassinato, os agentes...