As Guerras de Thracian Vol 1

Capítulo X

Capítulo X

Chegava o final dos tempos, e Al-qamar se preparava para ele, trazia a ruína, porém isso fizera a humanidade mais unida. Abraçaram a ruína para destruí-la e juntos fizeram o mais novo grupo de heróis que mesmo tendo medo de falhar, lutarão mesmo assim.
O maior medo de todos os guerreiros era de falhar, pois todo o destino do mundo estava nas mãos deles, e era uma pressão enorme, mas isso não os impediam de continuar. Para manter o grupo em foco ao objetivo, Daven se encaminhou para ser o líder da equipe, pois a consciência de Cane está abalada com a pressão instalada. Após os guerreiros aceitarem a proposta da Resistência, o grupo unido dirigir-se até a central da base para ir até Frank confirmar que eles vão realizar esta missão.
Frank esteve surpreso pois ele esperava que não aceitassem, portanto ele permitiu que usassem os trajes da IG e os equipamentos sofisticados. Também emitiu que os engenheiros fossem fazer reparos nos danos causados na batalha do Canal da Mancha, e ajustaram os trajes para caber perfeitamente em Lambert e Kevin. Por fim, foi dado um Jipe, um veículo off road feito para andar nos terrenos baldios, mas para carregar os equipamentos, o veículo carregava um trailer para armazenar os trajes. Já a nave avançada usada anteriormente teve que ser sacrificada para que a Resistência pudesse suas células de combustível e de energias para usufruir nas baterias dos trajes avançados que os engenheiros estenderam a vida útil delas para a viagem até a Líbia, portanto poderiam durar quase meses sem recarregar. 
Durante horas, os guerreiros se preparam para a missão. Arrumaram seus pertences em malas e os guardaram no trailer.

Antes de saírem da base abasteceram o veículo com células de gasolina no posto de abastecimento da base para os veículos terrestres. Lotaram o trailer com suprimentos, como água e comida. Mas antes de irem, à frente deles, estivera Charlie os esperando para se despedir. Surpreendendo a todos, o Sargento se encaminhou com uma bolsa militar em suas costas e se encaminhou até Cane, e disse com todos se aproximando para ouvirem, pois o Sargento, anteriormente tinha se voluntariado a liderar uma equipe de bons soldados até a Base Farola para realizar uma missão suicida, porém a iminente batalha no Canal da Mancha atrapalhava o avanço. Portanto, ele soube novamente que Frank designou outra equipe, os guerreiros, então quis participar com eles, porque ele descobriu que sãos os soldados que o salvou na batalha anterior, mas prometeu guardar este segredo.
Enfim, eram 6, formando os guerreiros nesta nova missão. Logo após, eles entraram no Jipe já prontos e então partiram da Base da Resistência. Lambert novamente dirigia enquanto ao seu lado está Cane no banco da frente, enquanto os outros 4 estão sentados no banco de trás em forma de Van. Partindo para a aventura, todos estavam nervosos pois então indo encarar um desafio monstruoso.

Durante as primeiras horas, indo em direção ao norte da Inglaterra, o Jipe andava em uma avenida com diversos destroços e carros abandonados, e Lambert fazia de tudo para desviar dos obstáculos. Enquanto isso, Charlie explicou com mais detalhes a missão para todos:
— Então, a nossa missão é muito simples, invadir a Base Farola, a questão é como? Então, descobrimos que ela é recheada de colinas de areia em volta de um muro, e sempre há uma ronda militar em volta para patrulhar. O que iremos fazer é uma distração para essa patrulha, e depois vamos correr até as colinas, dizem que há um túnel que leva as minas conectadas as zonas de escavação dos escravos, pode ser uma oportunidade de libertar essas pessoas. No túnel, vamos por uma passagem, e de lá, infiltraremos na Base até arma para destruí-la. Vamos usar C4 para explodir os canos do sistema de varetas de combustível do reator da arma. É como um reator nuclear, porém intrigado à uma arma mortal. Explodindo-as, farão uma reação em cadeia que vai explodi a arma e o núcleo. Antes de explodirmos, vamos manter os escravos longe da Base, pois quando a arma explodir, vai liberar muitas faíscas tóxicas, como uma nevada, os flocos de neve serão mortais. O que acham do plano?
— Acho que pode funcionar, só precisamos ser precisos, mas até lá vamos descobrir — disse Daven.
— Quanto tempo vai demorar para chegarmos até a Base Farola? — perguntou Kevin.
— Então, pode demorar umas 2 semanas de carro, não podemos ir em uma aeronave devido aos rastreadores que possuem na costa do país — afirmou Charlie.
— Rastreadores? Como assim — perguntou Kevin.
— Durante anos, após o dia da Devastação, nós, a Resistência quer dizer, tentou inúmeras vezes atacar a Base Farola, mas todas as tentativas foram fracassadas devido a um mecanismo de rastreamento de aeronaves ou naves espaciais, por isso que algumas pessoas não conseguem sair do planeta sem serem vistas, portanto significa que não podemos ir voando — respondeu Charlie tirando as dúvidas de alguns
— Só espero não estar morto até lá. — Afirmou Kevin.

Os primeiros dias de viagem foram difíceis, pois o espaço que eles tinham dentro do trailer e o Jipe era pequeno e estreito, pois dentro do trailer estava contido equipamentos de topografia e radares de meteorologia e cápsulas para recarregar as baterias dos trajes dos guerreiros.
A viagem iria se prolongar durante algumas semanas, e no caminho teria que atravessar a França, chegar até o Mediterrâneo para atravessar o que restou dele, depois chegar até a costa da Líbia e atravessar o grande deserto do Saara até as regiões das grandes colinas de areia onde está a Base Farola e a arma de destruição.
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Chegando na costa da Inglaterra, Lambert ativou um mecanismo que modifica o pneu para diversos terrenos, e já como o local que eles iram passar é um imenso lamaçal. As rodas se adaptaram para andar naquele terreno, assim eles começaram a andar mais rápido na lama.

O local não havia quase nada, só rochas, corais secos, peixes mortos e areia ainda molhada, às vezes havia urubus lutando uns contra os outros pela comida escassa. Cane não parava de olhar para janela, e via a desgraça que era a região, já os outros estavam descansando, porém Miranda estava deitada com sua cabeça apoiada no colo de Daven, e isso o fez lembrar de Amélia. Inspirado, apanhou o celular de seu bolso, e o ligou para ver as antigas fotos de sua amada falecida na memória. Ela é muito bonita, chamava atenção pela coloração de seus olhos, e havia muitas semelhanças entre ela e Miranda, porém não possuía toda a massa muscular que a guerreiro tem. Para impedir que sua angústia fosse atacá-lo novamente, se isolou, pondo seu capuz sobre sua cabeça e deitou-se no banco até dormir. Nem Kevin, Daven e Miranda prestaram atenção em Cane, mas Charlie percebeu que ele estava deprimido, então quis ajudá-lo.
Dentro do Jipe havia uma caixa de isopor, e dentro havia as garrafas de vinho de 200 anos que Charlie tinha achado no castelo. Enfim, decidiu abrir uma e a levou até Cane com duas taças de vidro, então as encheu pela metade, depois ofereceu a Cane.
— Ei Cane, está enfim de encher a cara com bom vinho?
— Obrigado. — Aceitou Cane se levantando e segurando a taça.
Então os dois se sentaram juntos no banco traseiro do Jipe, separados dos outros guerreiros e beberam. Enfim, para começar a conversarem, Charlie queria ajudar e perguntou:
— Está tudo bem com você?
— Eu estou, só meio exausto.
— Tem certeza, pela sua cara, parece que algo abalou.
— Nada, é só um peso na consciência.
— Não quero ser muito intrometido, mas quem era aquela mulher no seu celular?
— Era Amélia...
— O que aconteceu entre vocês?
— Ela morreu, enquanto estava grávida, perdi os dois no mesmo dia.
Charlie tentou compreender pondo a mão em seu ombro.