Capítulo XVIII

10 2 0
                                    

Capítulo XVIII

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo XVIII










Caminho foi intenso até lá, porém era necessário enfrentar certos medos para alcançar tais objetivos. No meio da travessia, os guerreiros caminharam durante uma hora naquele túnel, em um ambiente claustrofóbico e escuro, como se estivessem em um pesadelo, não sabiam o que viria por trás daquela suposta névoa escura, talvez o túnel estivesse recheado da Praga, ou partículas de radiação. Houve um instante em que estiveram tão abaixo do nível do mar que o GPS de Charlie estava falhando, parecia que havia uma espécie de onda eletromagnética que interferia nos circuitos do equipamento do Sargento. Pensaram que fosse a radiação do Quantum inferindo, mas a radiação lançada pelo minério não tem os mesmos parâmetros de uma radiação ionizante como de Urânio. Enquanto tentava encontrar meios de impedir a interferência, ouviram sons, ecos naquela vastidão escura. Os guerreiros ficaram em alerta, acharam que era uma ameaça.
Miranda entrou na frente de todos, e estendeu sua lança e se preparou para o ataque, Cane empurrou Charlie para trás de si, pois o Sargento não possui alguma proteção. Daven e Kevin estenderam suas armas de fogo, e Lambert seguiu Mirada em usar armas brancas naquele combate.
Eles se preparam para o pior, pois aquele eco, como uma batida, semelhante a uma pedra do tamanho de uma almofada estivesse caindo.
Os sons se variavam, alguns eram mais baixos, alguns eram mais altos. Alguns minutos depois, nada surgiu, o som parou, o eco daquele túnel da mina cessou-se, e então os guerreiros ainda permaneceram em posição.
Em um instante, todos estranharam, pois aquele som tinha cessado, e então criaram várias teorias do que poderia ser. Miranda começou a caminhar à frente para responder aquelas teorias. A luz de sua lanterna começou a revelar o chão e as paredes, mas foi quando encontraram uma parede. Era o fim daquele túnel, havia uma parede lisa, mas ela era inclinada, como uma rampa, descia até o chão de cascalho. Miranda se aproximou mais ainda e novamente ouviu aquele som, o eco que assustavam. Foi quando, ela percebeu que se trava de batidas, como se alguém estivesse batendo nas paredes como uma picareta. Logo em seguida, com entusiasmo, chamou seus amigos para irem até ela, e então disse: “Nós chegamos”.
Aquela palavra deixou todos aliviados e contentes com aquele feito, mas seus corações ficaram mais agitados, pois a partir daqui começa a missão. Felizes e alegres finalmente encontrarem a chance de salvar todos, então analisaram a parede e perceberam que era uma rocha muito dura para poderem destruir. Lambert teve a ideia de usar explosivos para destruir a parede e abrir uma passagem. Seria uma loucura pois, talvez, poderiam haver soldados ou escravos, assim os matariam com a explosão ou faria bastante barulho que chamaria a atenção indesejada.
Então, Daven, como líder emitiu que fossem explodir a parede, mas para evitar o grande som da explosão, instalaria em volta do explosivo uma espécie de equipamento acústico, diminuído o tamanho da explosão e diminuindo o som.
Lambert então prendeu um explosivo na parede rochosa e a armou. Daven mandou que todos fossem se proteger e obedeceram, se escondendo entre as rochas caídas no chão. Logo Lambert fez uma contagem de 10 segundos para alertar sobre a explosão. A cada número que ele dizia trazia uma tensão aos corações dos guerreiros e assim que a contagem se finalizou Lambert apertou o botão pequeno no painel holográfico em seu antebraço que ativou a bomba, que explodiu.
Foi uma explosão controlada e não causou tanta fumaça e nem o som estrondoso. Finalmente foi aberto uma passagem entre o túnel onde estão os guerreiros até o outro lado.

Do outro lado, havia apenas quatro mineradores escravos que estavam naquela região e quando viram a explosão pensaram que fossem soldados alienígenas para castigá-los, porém ninguém surgiu entre aquela fumaça, e logo se aproximaram, porém perceberam que não era o que esperavam. Olharam ao redor e viram um buraco na parede, do tamanho de uma porta. Curiosos, se aproximaram para verificar o que de fato tinha acontecido. Com aquele clima de tensão não sabiam o que havia acontecido, assim aos poucos se aproximavam do buraco feito e tentavam driblar a fumaça criada pela explosão. Estavam com medo de um inevitável. Por trás naquela névoa provocada pela explosão, viram uma luz, como uma lanterna e ela se aproximava do buraco. Os mineradores ficaram assustados e seguraram com força suas picaretas para uma eventual batalha. Logo as luzes se duplicaram, haviam várias se aproximando, mas toda aquela fumaça se dispersou, e um ser humanoide surgiu, era uns dos guerreiros. Ele estava vestindo seu capacete, assim não puderam identificar quem era. O guerreiro estava parado na abertura do buraco, com a cabeça elevada e o tórax erguido.
Com a fumaça ao seu redor e alguns dos mineradores por perto acharam que fosse uma ilusão devido ao trabalho excessivo, e foi quando o primeiro guerreiro que saiu de lá de dentro teve seu capacete recolhido sozinho, e então viram o rosto do líder dos guerreiros, Daven e disse para todos relaxarem já que percebeu que estavam assustados e prontos para atacar:
— Calma homens, estamos aqui para ajudar. 
Todos viram que eles não eram ilusões, mas que seriam sua esperança.  Com ânimo e esperança em seus corações, os escravos se reuniram em volta dos guerreiros que tinham acabado se sair do buraco e começaram a agradecer a eles por estarem ali para salvá-los, mas todo esse tumulto acabou provocando um intenso barulho e os guerreiros pediram para todos ficarem em silêncio e assim as pessoas então pararam para ouvir o plano.
Após alguns minutos, os guerreiros explicaram o plano, e pediram para as pessoas espalharem o plano com os escravos, pois todos fugiriam. Então Charlie permaneceu lá para levar os escravos até o túnel onde os guerreiros percorreram aqui para evacuar a área. Certamente, na Base Farola, havia 8 mil escravos, uns trabalhavam nas minas, outros trabalhavam na fábrica para enriquecer o Quantum e outros construíam os equipamentos, naves e armas.
Para iniciar o plano, Charlie emitiu que todos os mineradores daquela região se justassem para criar um grupo grande para levar até a liberdade. Cane se despediu de Charlie, e talvez aquele momento seria um adeus. Os outros guerreiros também se despediram, e agradeceram a ele por sua ajuda até aqui.
Um escravo que estava com seu carrinho de mineração lotado, tirou os minerais para que quase todos os guerreiros entrassem nele, assim, ele colocaria um cobertor por cima deles para escondê-los. Os guerreiros se esconderam no fundo de dois carrinhos e colocaram sobre si os cobertores para que o minerador colocasse cascalho e pequenas quantidades de Quantum. Enfim, escondidos, os escravos levaram os carrinhos de mineração através de um trilho para a superfície.
Na saída e na única entrada da mina, havia uma espécie de posto de vistoria para saber o que os escravos traziam de lá de baixo, se era uma bomba ou se é uma arma ou objetos que poderiam ser mortais. Bem na entrada, cada trilho passava por baixo de um detector que analisava o que havia dentro do carrinho e assim cada um tinha que esperar para que o soldado vistoriasse e emitisse a passagem.

As Guerras de Thracian  Vol 1Onde histórias criam vida. Descubra agora