Capítulo XV

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Capítulo XV

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Capítulo XV









Um som surgiu e ecoou, e perceberem que era uma voz, em um alto tom no horizonte, como um rugido e ouviram, “Eu vou pegar você”. Isso chamou atenção do alienígena que desviou sua face para atrás. Todos olharam para o horizonte e encontraram uma pessoa voando.  Esse ser voou até a cabeça da cobra e estendeu suas duas mãos armadas com grandes fuzis, como se estivessem integradas aos braços deste ser, portanto, ele começou a disparar intensamente e o alienígena se protegia dos disparos que chegavam a abespinhar-se.
Assim que aquele ser voou até a face do alienígena teve que desviar sua direção, pois o alienígena contra-atacou mas falhou em sua tentativa, mesmo assim cobra não parou de tentar derrubá-lo, e então esticou seu corpo para devorá-lo, porém aquele ser levantou voou para acima da torre, e posteriormente a criatura o seguiu, deixando a ponte aérea.
No mesmo instante, as pessoas encurraladas na ponte tentaram atravessar antes que a torre desabasse de vez, enfim seguiram até o fim da ponte onde o alienígena estava, porém havia um imenso buraco, de aproximadamente 8 metros de comprimento. A comandante percebeu que as estruturas metálicas do teto caíram e poderiam usar como uma ponte improvisada. Era uma grande barra de ferro bem pesada, portanto os soldados e os guerreiros se uniram para levantá-la e pôr a outra ponta no outro lado do vão deixado. Os guerreiros usaram a força de seus trajes para levantar a barra de ferro que por sinal não era tão comprida, mas serviria para atravessar.
O tempo estava correndo, e a qualquer minuto a torre poderia desabar, levando junto a ponte, rapidamente os refugiados foram os primeiros atravessar, e posteriormente os soldados e a Comandante também, por último os guerreiros que asseguravam que a barra de ferro fosse cair. Um a um conseguiu com muito esforço, mas por fim, todos estavam salvos.
Enquanto isso, viram de perto o salvador deles, Cane, em seu traje poderoso com uma mochila em suas costas com propulsão iônica. O guerreiro voou para o mais longe possível da ponte, e enquanto isso atraia a criatura até o alto do edifício.
No topo do prédio havia uma torre de rádio como a ponta de uma lâmina, e o guerreiro pousou em plataforma em volta da torre para matar aquela criatura. Com seus disparos, a cobra chegou até o topo e rastejou o mais rápido possível até a torre de rádio. Ele envolveu seu corpo em volta da estrutura da torre e tentou alcançar o guerreiro, porém o guerreiro se defendeu usando um lançador de granadas integrada ao seu braço, como se a arma fosse parte da armadura. 
O alienígena esteve muito enfurecido, queria a todo custo devorar o guerreiro, porém a alta determinação o salvou e alertou dos perigos que aquele alienígena poderia fazer. A cobra enraizada, decidiu realizar sua última tentativa. Ele se posicionou como uma cobra para lançar seu bote, e se disparou contra o guerreiro, porém Cane desviou do ataque, jogando-se da torre e sobrevoou sobre Rellird do qual se enganou ao perder seu alvo. Cane havia ludibriado o alienígena, portanto encontrou uma chance de derrubá-lo.
Novamente ele voou ainda mais à cima e procurou um ponto fraco já que a criatura procurava intensamente pelo guerreiro. Cane então, desligou seus motores e caiu em queda livre para a cabeça do alienígena. Em suas mãos, as armas se deslocaram e se transformaram em lâminas curtas, como espadas. O guerreiro estendeu seus braços para frente e se preparou para cair na cabeça do alienígena.
Quando se lançou sobre Rellird, o guerreiro destruiu as estruturas da armadura do pescoço e logo atingiu a pele e a perfurou, mas a gravidade da queda impulsionou que a cobra caísse e o corte causado pelas lâminas de Cane se abriram ainda mais e o corpo da cobra caiu sobre o terraço, assim como o sangue derramado. Vitorioso com seu ataque, novamente ele continuou e causou ainda mais danos em sua adversária, e então cortou a cabeça da cobra, matando-a no mesmo instante e então sua cabeça foi decepada pela força da gravidade que puxou devido à queda do corpo até o terraço da torre do prédio.

Posteriormente, Cane voou novamente para longe do corpo de Rellird e pousou no terraço destruído pelo confronto dos dois e observou do topo o corpo de seu inimigo debruçar a fronte.
A carcaça do resto do corpo enfim caiu se soltando das estruturas do prédio destroçado. O corpo despencou no asfalto, e a cabeça decepada rolou em direção ao seu mestre jorrando sangue e vísceras no chão. Analisando sua derrota, sua ira o irradiou, provocando uma intensa sede de vingança em Bark-Al em sua derrota. Cane, vitorioso, voou de volta à sua família e pousou no terraço do prédio mais alto dentre os três, onde está a nave no heliporto.
A nave pertencente ao grupo rebelde era uma aeronave, com propulsores a jato, e é grande o suficiente para 30 pessoas. Possuía a forma de uma águia, em suas asas possuía os motores com os propulsores e na cauda havia uma rampa para subir a bordo. Abaixo do bico, havia as armas para defesa e uma blindagem que cobria toda a aeronave com a pintura camuflada.
Com os grupos reunidos, os soldados franceses embarcaram primeiro para fazer verificações e então a ativeram para fugirem do local. Logo depois, os refugiados, assim como os guerreiros embarcaram e então iniciaram a fuga.
Com todos dentro da aeronave, finalmente puderam recuperar o fôlego e respirar com calma, já Cane tentava se livrar da adrenalina que estive irradia em si. Por fim a aeronave seguiu em direção ao sul, em direção ao pôr do sol daquele final da tarde.
Abaixo da torre, no térreo, Bark-Al se encheu de raiva e queria vingança, portanto emitiu um sinal para trazer um transportador até ele. Percebendo sua derrota, ele planejou uma revanche, mas mesmo assim planejava como dizer que foi derrotado em seu relatório a caminho da Base Farola.

As Guerras de Thracian  Vol 1Onde histórias criam vida. Descubra agora