Capítulo 27 - Pequeno presente

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OLHA QUEM VOLTOU CEDO AHAAAAA UHUUUUL

Confesso que não ia voltar por agora porque já postei muito essa semana but digamos que tem pessoas beem chantagistas aqui HAHAHAH e gente sério, VOCÊS SÃO MARAVILHOSXS muito mesmo
Eu amei todo o retorno que tive no último cap, e adorei a interação que tivemos aqui e pelas outras redes sociais  (tá pouco podem continuar), vocês são muito meus nenês lindxs mesmo 

Espero que gostem :)



SAMANTHA POV

Eu andava devagar pela praia com Guto e Benê que decidiram vir para o litoral aproveitar o dia, sentindo a brisa salgada em meu rosto enquanto afundava meus pés na areia em cada passo que dava, lembrando-me de meus passeios com Lica.

Bufei, Lica devia estar na quadra de vôlei da faculdade agora. Começaram as seleções para as interestaduais e os jogos eram privados. Então eu tenho que ficar andando na praia com o casal sem beijos em publico, por que eles eram meio estranhos e não gostavam muito de ficar demonstrando essas coisas.

Hoje completam seis dias do jantar que ela fez pra mim, e nós não podíamos estar melhores. Todos os dias ela me espera sair da aula e me leva pra passear ou para o seu apartamento e passamos quase o dia inteiro juntas, descobri um lado dela que eu mal sabia que existia.

Eu estava andando pela praia enquanto balançava cuidadosamente os pingentes na pulseira em meu pulso, sorrindo, quando Guto chamou minha atenção.

-Sam, vai querer sorvete de que? –ele gritava já a uma distância considerável de mim

-Chocolate com menta –gritei no mesmo tom e ele mostrou-me o dedo positivo assentindo indo para a fila que se formava em torno do sorveteiro

Continuei andando pela praia já que pela fila iria demorar um pouco, quando um pequeno stand na areia chamou a minha atenção. Um senhor estava vendendo colares, brincos e pulseiras artesanais. Resolvi ir até lá e dar uma olhada.

-Boa tarde, menina –o senhor sorriu simpático e eu correspondi- quer olhar algo em particular?

-Ah, na verdade não, gostaria só de dar uma olhadinha mesmo

-Tudo bem, olha tem esses que fiz hoje –ele apontou para o pano esticado um pouco mais a sua frente e eu me agachei para olhar.

Tinham uns colares de corda com conchas pendurados, até que um me chamou a atenção. Um colar simples, de corda fina com apenas uma pequena concha pendurada.

-Quanto é este aqui? –disse pegando o colar delicadamente nas mãos

-Ah, esse? Desculpe, mas não está a venda –ele sorriu sem graça

-Mas porque?

-Essa conchinha –ele passou os dedos pela delicada concha branca com frizos vermelhos e amarelos- é muito rara, só existe na costa leste do Rio de Janeiro, fiz este quando estive lá, deve ter vindo parar na tenda por engano

-Rio?

-Sim, Rio

-Eu sou carioca, você precisa me vender isso –insisti com um tom pidão em minha voz, ele sorriu negando com a cabeça

-Você é uma moça muito graciosa, me dê uma boa razão para eu lhe vender –ele colocou uma das mãos no queixo interessado em minha resposta

-Eu.. –olhei para os lados para ter certeza que não tinha ninguém por perto- eu estou meio que apaixonada –eu sussurrei a ultima palavra e ele sorriu- e a pessoa é daqui e eu do Rio.. Essa pessoa é única para mim, assim como essa concha –ele ergueu as sobrancelhas- Quanto o senhor quer pelo colar? Eu pago –peguei minha carteira no bolso do short- eu pago 30 reais –ele sorriu satisfeito, obviamente o colar não valia nem 7 reais mas o significado dele valia muito mais

Feelings i never know (LIMANTHA)Where stories live. Discover now