Capítulo 12 - O especial é você Parte 2

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Hey guys :)    Preparados?



SAMANTHA POV

Onde eu estava com a cabeça quando eu beijei a Heloísa Gutierrez? Eu não sei, não quero saber e ainda tenho raiva de quem sabe por que foi a melhor coisa que já fiz na minha vida. As borboletas voavam livremente em meu estomago, e toda vez que ela sorria pra mim eu sentia meu rosto aquecer, corando como um tomate.

Ela me fitava com um grande sorriso, com as duas mãos pousadas delicadamente em minha cintura enquanto eu apoiava meus braços em torno do seu pescoço

-Está com fome? –ela perguntou e eu não me dei o trabalho de responder, pois minha barriga roncara alto por mim. Lica riu baixo e se virou para pegar alguma coisa na geladeira e nos armários. Senti algo úmido no meu pé, e pude notar Dinossauro lambendo e se esfregando em mim- ele gostou de você –Lica virou-se, com alguns pacotes de biscoito e um achocolatado pra mim

Ela sentou-se de frente pra mim na bancada enquanto eu tomava p café da manha. Iniciamos uma conversa super dinâmica sobre sexo africano, e não me pergunte como chegamos a esse assunto. Eu gargalhava com as coisas que a Lica falava.

-Que horas são? –perguntei ainda me recuperando de uma crise de riso após terminar de comer

-Dez da manha –ela disse indiferente enquanto recolhia a louça e juntava na pia

-Como assim dez da manhã? –andei até ela e a abracei suas costas. Pude vê-la sorrindo- e a faculdade? –ela largou a louça e num movimento rápido se virou ficando de frente a mim e prendendo-me contra ela

-Quer mesmo ir pra faculdade hoje? –ela disse enquanto encarava os meus lábios e sem raciocinar eu neguei com a cabeça e um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.

Ela passou os braços em torno da minha cintura e selou nossos lábios pela terceira vez no dia. Sem relutar eu dei passagem para sua língua que brincava com a minha boca. Num impulso ela me levantou, colocando-me sentada na bancada, eu subi minhas pernas em torno de sua cintura e ela começou a se movimentar devagar, andando para não sei que direção. O beijo tornava-se feroz, como se só dependêssemos dele e de mais nada. Logo senti o impacto de minhas costas em algo macio que deduzi ser o sofá, e em seguida o peso do corpo dela em cima de mim. Aos poucos ela foi parando o beijo, me puxando para si e colocando-me sentada no sofá. Ao abrir os olhos, foquei-os nos lábios de Lica, agora rosados e não me contive em morde-los lentamente, o que levou a vários selinhos demorados e outros beijos. E mais beijos e mais beijos. Quando dei por mim, não estávamos mais sentadas e sim deitadas e eu estava por cima de Lica.

Suas mãos passeavam inocentemente por minhas coxas, fazendo pequenos desenhos com seus dedos. Enquanto meu rosto estava fundo em seu pescoço, onde eu depositava seguidos beijos e pequenas mordidas.

E o silencio tornava tudo ainda melhor.

O pescoço de Lica devia estar roxo de tanto que eu beijava e mordia mas ela parecia gostar. Aos poucos, ela jogava mais a cabeça pra trás, dando pra mim mais espaço naquela região. E suas mãos acariciavam minhas costas, minhas coxas, me fazendo relaxar. Era como se o tempo tivesse parado.

Mas como nem tudo é perfeito, fomos interrompidas pelo celular da Lica. Ela grunhiu e esticou as mãos para o chão, tentando alcançar o aparelho que estava caído nos pés do sofá, sem sair da nossa atual posição. Depois de alguns segundos tentando, ela conseguiu alcançar o aparelho.

-Alô? –sua voz saiu rouca e arrastada e eu não pude deixar de rir da sua má vontade em atender- Ah, oi Guto –ela olhou pra mim e eu segurei o riso- Samantha? –ela ergueu o olhar, acariciando meu cabelo- tá comigo sim, é que houve um imprevisto.. –ela fechava os olhos mostrando irritação e eu tentava segurar o riso para que o Guto não ouvisse- Não, não.. Nossa, com certeza não, mas tá tudo bem. Ela? –ela olhou pra mim em busca de uma resposta para a pergunta e eu apenas fiz biquinho, indicando que não sabia- ela tá.. ela tá comendo aqui. Não, não passamos a noite juntas, ela veio pra cá hoje de manhã porque lembrou de me dar um recado do Felipe –eu tentava segurar o riso, mas era quase impossível então apenas afundei o rosto em seu pescoço novamente- ta ok, depois você fala com ela –ela desligou o aparelho, colocando-o no chão novamente e eu soltei um sonora gargalhada

Feelings i never know (LIMANTHA)Where stories live. Discover now