Capítulo 1 - SERVIÇO

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Hey vamos lá

Resolvi adaptar essa história por que foi a primeira fanfic que li e sou muito apaixonada por ela. Espero que vocês gostem tanto dela como eu gostei :)

Boa leitura



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Heloísa POV

Acordei com o celular vibrando. Merda. Senti o peso de uma perna envolta da minha cintura, então abri os olhos lentamente e dei de cara com uma morena de cabelos longos, Nua. Devia ter uns 17 anos. Revirei os olhos. Peguei o celular e já eram 8h30, já era pra eu estar no caminho da faculdade. Me levantei delicadamente sem acordar a garota do meu lado, se não me engano seu nome é Katiane. E fui tomar uma ducha.

Em menos de 8 minutos já estava de volta ao quarto e a garota continuava dormindo, então abri sua bolsa que estava jogada no quarto assim como suas roupas e encontrei sua identidade. Sim, seu nome era Katiane.

Sentei na ponta da cama e delicadamente aproximei nossos rostos.

-Katiane, hey –deslizei a mão pelo seu corpo –Acorda princesa –sussurrei em seu ouvido.

-Humm –ela murmurou abrindo os olhos lentamente –me deixa aqui –ela envolveu seus braços no meu pescoço e me deu um selinho.

-Eu queria meu amor, mas não posso –sorri amarelo e acariciei seu rosto- além do mais você me disse que ontem tinha... escola- blefei.

-AI MEU DEUS, MINHA PROVA DE QUIMICA – ela disse se enrolando no lençol e levantando rapidamente, catando as roupas do chão.

-Sua prova é que horas? –perguntei apoiando meus cotovelos no joelho, tendo a visão completa do seu corpo.

-9h15

-onde você estuda?

-Grupo –ela me olhou confusa e respondeu como se fosse obvio.

-Boa sorte pra chegar a tempo –sorri e ela me encarou de cara emburrada.

Ela se manteve calada enquanto tentava, com muito esforço, achar as peças de roupa e coloca-las. Então resolvi sair do quarto, estava morrendo de fome.

-Hm, pode trazer um smothie de morango pro quarto 592? –disquei pro serviço de quarto –Hm? Vinte minutos? Isso é muita coisa, fala ai na cozinha que é pedido de Heloisa Gutierrez.

Bati o telefone, liguei a televisão e fiquei assistindo desenho animado, em menos de 5 minutos ela sai do quarto, completamente impecável, com o uniforme da escola, linda e maquiada. Agora eu entendi porque levei ela pra cama.

-Já vou indo –ela sorriu de canto com uma cara melancólica completamente desnecessária pra mim

-Mas já? –fingi tristeza. Ela apenas assentiu

-Voce vai me ligar, certo? –ela disse caminhando em direção a porta

-Obvio que sim – sorri, abrindo a porta e a puxando pela cintura. Ela colocou a mão na minha nuca e me puxou para um beijo. Logo ela pediu permissão com a língua e eu cedi. A puxei para mim, fechando a porta novamente e colocando minha mão por dentro de sua blusa

-Mmmm –ela arfou- eu tenho que ir –ela disse entro o beijo

-Tudo bem – mordi seu lábio inferior- eu vou te ligar

-E eu vou esperar –ela piscou e bateu a porta

Espera sentada, filha.

Mal fechei a porta e ouvi três batidas, só podia ser o serviço de quarto.

-Aqui está senhora, um smothie dAH fala sério.. se eu soubesse que era você, eu não tinha trazido –comecei a rir e Benê me acompanhou.

Benê é minha melhor amiga, tem a minha idade e é uma das funcionarias do hotel da minha mãe. Seus pais trabalhavam aqui, na cozinha, o que lhe deu um emprego de faz tudo garantido.

-Você tem que me servir escrava

-Nossa, acordou cheia do humor hoje –ela disse me encarando- Aquela que saiu daqui, você... hm.. –ela disse fazendo gestos e eu comecei a rir novamente

-Sim –disse ainda rindo

-De novo com o papo da falsa hospede? –eu assenti e ela negou com a cabeça –Sabia que a tarde essas garotinhas vão no saguão perguntar por você?

-Deve ser hilário

-Hilária é a cara da sua mãe, principalmente quando elas chegam junto com hospedes

-Deve ser impagável –rimos juntos- mas então, ela já esta no saguão?

-Não que eu saiba, desde 6hrs que ela esta no escritório, pendurada no telefone

-Será que se eu for embora agora ela vai perceber que eu passei a noite aqui?

-Tenta a sorte, pegadora – ela disse sarcástica

-Idiota

-Por que não leva essas garotas pro seu apartamento? É do outro lado da rua

-Elas iriam me procurar la depois e Deus que me livre, de problema já basta os meus

-O que você tem contra homens? – ela perguntou

-Prefiro mulheres – ela revirou os olhos e eu dei de ombros

-Ta certo Lica –ela sorriu e me deu um beijo na testa e eu sorri largo pelo carinho

-Amo você Benê – disse puxando-a para um abraço acolhedor –Eu prometo que quando eu for dona disso aqui você não vai ter usar esse uniforme e vai trabalhar no escritório

-Deixa sua mãe saber que você tá fazendo planos para quando ela bater as botas –ela disse sorrindo e me soltando

-Como se ela não soubesse... –dei apenas um gole no smothie e baguncei seu cabelo derrubando o chapéu do hotel- tenho que ir

-Boa sorte pra sair sem ser vista –ela disse assim que eu virei as costas a caminho do elevador.

Apertei o botão seguidas vezes e nada do elevador. Que tipo de hotel cinco estrelas é esse? Mal conclui o pensamento e a porta do elevador se abriu, logo estava no saguão.

Graças ao meu bom Deus estava vazio, agora era só seguir em linha reta até a porta giratória.

Estava na metade do caminho, quando sinto uma mão macia no meu ombro:

-Quantas vezes já te falei pra não fazer isso aqui de motel? – minha mãe me encarava séria

-Não sei, pra falar a verdade já perdi as contas –sorri cinicamente e ela bufou, ficando alguns segundos em silencio apenas me encarando.

-Desta vez eu não vou te castigar

-Não vai me castigar? –Ela assentiu- E qual condição penosa eu vou ter que cumprir?

-Eu ainda estou pensando mas de qualquer forma chegue cedo da faculdade hoje, provavelmente terei um serviço pra você. –pude ver um pequeno sorriso de canto brotar em seu rosto, aquilo estava me assustando.

-Sim senhora, chefa –bati continência e ela bufou pelo senhora, sorri e sai andando

-Lica – minha mãe me chamou e eu me virei pra olha-la –trás noticias do Felipe- apenas assenti, com um leve sorriso no rosto

Feelings i never know (LIMANTHA)Where stories live. Discover now