6*Gustavo

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Ponho apenas uma bermuda e desso rápido, não conheço aquela louca vai que seja uma ladra ou até mesmo uma assassina.
Vai se sabe ainda mais no mundo que vivemos hoje.

Assim que desso as escadas faço uma varredura na sala e não vejo a louca.

Começo a fica preocupado, espero que ela não tenha mexido em nada porque senão vou na delegacia denuncia,não quero nem sabe se é uma ladra linda.

Linda?

Para com isso Gustavo,ela é a louca que até  te colocou apelido.

Ando mais um pouco e sinto um cheiro bom vindo da minha cozinha.

Puta que pariu!

A louca tá colocando fogo na minha cozinha.

Dou passos largos até chega de encontro a ela,e o que vejo faz o ar sumi dos meus pulmões.

Ando sorrateiramente até para na bancada,me sento e ela está tão entretida no sei lá o que no fogão que não me vê.

Aproveito e fico observando.
Seus cabelos cacheados estão preso em um coque mal feito que deixa uns fios soltos dos lados.
Seus pés estão descalços e vejo o quão pequenos são, no máximo calça trinta e cinco,praticamente uma criança.

Sorriu com esse pensamento.

Suas pernas curtas porém bem torneadas,diria que faz algum execício.
Subo meu olhar e vejo sua bunda pequena mais bem durinha,que com certeza ficaria feliz em espalmar minhas mãos ali.

Sua cintura fina contrasta com o tamanho do seu bum bum,e quando ela vira apenas pra pega a colher posso ter uma noção dos seus seios fartos,que caberiam perfeitamente em minha boca.

Balanço minha cabeça afim de expulsar esses pensamentos.

Ela se vira e põe as mãos no peito.

Cris:__Que susto coringa!

Dou um sorriso de lado.

Gus:__Tá devendo ratinha?

A cara de revoltada que ela faz é hilária.

Cris:__Já que falou coringa...devo não nego pago quando puder.

Diz pondo as mãos na cintura,que digasse de passagem são pequenas.

Gus:__Fazer o que, louca como é aposto que dá calote no mundo todo.

Meu deboche é mais forte que eu,e devo confessar que adoro provoca lá.

Cris:__Pra seu governo senhor Gustavo, as pessoas brigam pra me terem como cliente.

UOL! Tive uma ideia.

Gus:__Cliente é? (Cosso o queixo pensando).

Gus:__Então quanto é à noite?

Sei que mexi onça com vara curta,mais vai compensar.

Cris:__Seu...seu...Ha!Não sei nem o que dizer seu filho da ...

Me levanto antes dela terminá.

Gus:__Ei ,Ei!Minha santa mãezinha não ratinha.

Digo prensando a no balcão.

Ela fica nervosa e as palavras somem.

Sinto seu perfume doce o que parece ser de cereja,estamos muito perto e meu membro traidor me denuncia o quanto ela me exita.

E pra fude tudo,ela desce suas pequenas mãos em direção a minha ereção, fecho meus olhos já esperando o momento do seu toque.

Mais nada do que pensei aconteceu.
Sinto um aperto forte e a descarada zombando da minha cara.

Gus:__P** nanica,tá maluca?

Grito de dor.

Cris:__Que isso chefe,estou apenas te dando uma amostra grátis dos meus serviços.

Estou com tanta dor que nem do lugar consigo sai,mais ela que se prepare o que é dela tá guardado e que se prepare vou cobrar com juros.

Gus:__Só te dou um aviso:mexeu com fogo ratinha,agora se prepare.

Digo com minha voz macabra.

Ela arregala os olhos em minha direção.
Sorriu internamente com isso.

Cris:__Não quero mais brinca coringa,vamos fazer de conta que nada aconteceu, até fiz uma janta esperta pra comemorar a nossa parceria.

Agora sou eu que arregalo meus olhos.

Mas quando vou questiona ela se vira e começa a nos servir.

Ela põe meu prato e volta pra se sentar com o seu.

Olho ainda desconfiado pra comida,embora estivesse com a aparência boa e o cheiro também, não posso para de pensar que alguém com seu temperamento não tenha colocado algum veneno pra se vingar de mim.

Cri:__Só coloquei chumbinho coringa,mais relaxa,só faz mal pra ratos ou melhor pra ratinhas de laboratório.

Diz e vejo a comendo esfomeada.

Gus:__E por que  faria essa caridade sem nada em troca?

Pergunto revirando o prato.

Cri:__Simples seu rabugento,devido a dor de cabeça que um certo dono do mundo me deu hoje não almoçei e muito menos parei pra beliscar alguma coisa,e ninguém quer vê meu mal humor quando estou faminta.

Olho pra vê se está mentindo e só vejo sinceridade.

Com muito custo ponho um pedaço de frango grelhado na boca.

Fecho meus olhos e me permito viaja em seu sabor.
Nunca em minha vida havia experimentado tal sabor,nem minha mãe e muito menos os melhores restaurantes que já freqüentei tiveram tal êxito.

Abro novamente meus olhos e como com muita vontade.
Sem que eu perceba um gemido de aprovação me escapa,ainda tento manter a compostura antes dela se gabar,mais nada eu ouvi.

Então olho em sua direção e a vejo compenetrada em seu prato com os pensamentos longe.

Ainda bem,pois nunca vou o braço a torcer de como ela além de linda ainda cozinha muito bem.

Amor sem preconceitoOnde histórias criam vida. Descubra agora