(Um ano antes)
— EU JURO QUE NÃO FUI EU!!
O rapaz moreno estava algemado, as lágrimas escorrendo sem descanso pelo rosto. O policial o encarava sério através dos olhos escuros:
— É o que todos os jovens inconsequentes que cometem assassinatos dizem para mim ...
— EU JURO PELA MINHA VIDA!! JURO POR DEUS QUE EU NÃO FIZ NADA!!
Escondeu o rosto nas mãos, o cabelo preto ajudando. Vez ou outra, ele soluçava:
— Acha que eu nasci ontem!? A faca estava do lado da SUA cama com o sangue da sua avó nela! O QUE PODE PROVAR O CONTRÁRIO!!?
— A minha palavra não serve, né? — sussurrou
— Se service, todos os malfeitores estariam fora das grades!
— ... Eu vou ... sem reclamar ... sem nenhuma resistência ... sem dizer nem "mas" ... se me permitir ir no enterro dela ... por favor ... senhor Pepe ...?
O mencionado suspirou cansado, como se esse pedido o aborrecesse:
— Comigo e algemado!
— Muito obrigado, senhor! — disse mais animado(No enterro)
O céu estava nublado, o cemitério quase vazio, exceto pelo policial Pepe, o rapaz e o cara que enterraria a falecida. Ele observava a tumba descer e ser coberta por terra. Se ajoelhou perante a lápide, onde estava escrito "Ainda vive nos nossos corações, aqui estão os restos mortais de Rosa Rosepuff Gatti, uma mulher amável". Uma lágrima solitária rolou:
— Não fui eu, juro ... te amo vovó! — sussurrou cabisbaixo
— Vamos, Tronco Gatti!
— Sim senhor, policial.(Telefonema on)
???: Como pode fazer isso!!?
Tronco: NÃO FUI EU!!
???: As provas são irrefutáveis!
Tronco: *suspira* Nem a minha namorada acredita em mim?
???: Eu acreditaria se tivesse provas concretas de que o meu namorado não fez tamanha desgraça!!
Tronco: Marília ... me dê um motivo para ter feito isso!
Marília: Você sempre quis mudar de vida! Quem sabe isso tenha te subido a cabeça e inventou que, se matasse a única membra da família viva, começaria literalmente do zero!
Tronco: ... Eu nunca achei ... que uma garota linda e inteligente como você ... PODERIA SER TÃO IDIOTA!!
Marília: NÃO GRITE COM A SUA NAMORADA!!
Tronco: Correção: ex-namorado! Passar bem! Vai treinar a sua torcida!(Ligação of)
Tronco colocou o telefone no lugar de maneira tosca. Seus olhos refletiam pura tristeza e dor. Segurou as lágrimas e foi com o policial Pepe até sua cela.
(Cinco meses antes)
Tronco fitava os pés calçados com botas velhas tristonho. Faziam sete meses desde que se mudou para aquela cela. Sete meses que sua vida tinha sido interrompida. Sete meses que tinha acabado seu namoro de maneira horrível! Sete malditos meses que sua avó, a única membra da família viva dele, tinha sido assassinada.
Agora, ele estava na sela da CDP (Centro de Detenção Provisória). A rotina consistia em: encarar a parede, encarar o chão, encarar o teto, engolir a "comida" para não morrer de fome, fazer exercícios obrigatórios e passar uma água no corpo. Muitas vezes, ele chorava silenciosamente. Tinha insônia. Nas duas primeiras semanas; tentou cantar para levar a tristeza embora, coisa que os policiais e outros presos gostaram, já que ele tinha uma voz linda; mas desistiu na terceira semana!
Um barulho de chaves e abrir de fechadura o fez levantar o campo de visão. Policial Pepe abriu a cela:
— Analizamos a faca ... não havia digitais nela ... você estará sob observação militar, com uma bolsa de estudos numa boa escola e fará acompanhamento psicológico de perto!
O adolescente somente encarou o homem, suspirou:
— Começa a acreditar em mim, agora?
— Não, principalmente pelo histórico do seu avô!
O puxou pelas algemas até o lugar onde retiraria suas coisas. Marília era a única próxima dele, que não o veio buscar, então o homem deixou-o em sua casa. As flores do jardim estavam mortas. Todo o terreno estava envolto em fita policial. Entrou, encontrado praticamente tudo no mesmo lugar de antes.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trolls| o delinquente roubou o meu coração
Fanfiction"- Ninguém precisa de um assassino na escola! Ou melhor, ninguém precisa de VOCÊ!! - gritou Creek" Excluído, sofrendo bullying, recém liberto da prisão ... a vida de Tronco não anda nada fácil! Sofre de depressão forte, mora sozinho e se automutila;...