Trolls| o delinquente roubou o meu coração

Um trauma e um beijo

— Oie, Tronco meu homem!

— Oi, meu pior pesadelo colorido. — disse sarcástico

— NOSSA! MINHA NOSSA! ASSIM VOCÊ ME MATA!! — cantou dramática

— Ok, canta aí que eu estou entrando. — disse entrando na antiga casa novamente

— ME ESPERA, DOIDO!! — gritou, correndo para dentro desesperada

Isso fez o garoto cair na gargalhada enquanto fechava a porta. Se encararam por um momento incomodo, sem fazer ideia do que dizer:

— ... O que a gente pode fazer?

— Foi você que pediu para vir aqui, me diga o que fazer. — cruzou os braços

— Hmm ... vamos ver um filme? — perguntou animada

— Qual? Harry Potter? — sugeriu

— BOA! Qual dos oito? Por mim, qualquer um que não seja "A Ordem da Fênix" está ótimo.

— Tenho que concordar ... o livro é muito melhor!

E assim passaram mais de uma hora conversando sobre tal série. Sem dúvida, eram dois "Potterheads" de carteirinha! Debateram sobre os casais "Harmione" e "Ronyone", as relíquias da morte, a morte de Dumbledore e sobre muitas outras coisas relacionadas sobre o tema.

— (...) E aquele improviso da Emma Watson!? Cara, se a Hermione tivesse dado um soco ao invés de um tapa no rosto do Draco ficaria muito mais top! — disse animada

— Doeu até em mim. — estremeceu

— Hahaha! Você sabe quando lançou o "prisioneiro de askabam"?

— Não, só o "cálice de fogo". Lançou em 2005. — coçou a nuca, pensativo

— Nunca achei alguém tão fã assim como você é. — admitiu

— Tomarei como um elogio.

— Mas é um elogio! — riu — Era chato conversar com o Lucas. Nunca queria assistir comigo e tinha preguiça de ler os livros.

Depois de dizer isso sua expressão endureceu.

— Olha, me desculpe a intromissão, mas quem é esse tal de Lucas? Porque sério ... se eu encontrar ele na rua, vou arrancar-lhe o couro!

Sorriu de maneira fraca. Puxou-o até o sofá e obrigou-o a sentar:

— É um assunto muito sério! Se eu pedir um abraço, pelo amor de Deus, não negue! — disse séria

Confuso, assentiu com a cabeça. Ela suspirou pesadamente, encarando o nada:

— ... Eu sempre fui inocente demais ... e acabaram fazendo com que eu sofresse demais! — seus olhos se aguaram — ... Eu mudei de escola ano passado para a minha antiga escola ... onde conheci um garoto ... "perfeito"!

Mesmo ela tendo dito de maneira triste e brava, o sangue do garoto ferveu! Era como ter levado um soco no estômago! Sabia que não era bonito – ou isso pensava –, mas ouvir a menina que estava a fim falar sobre um cara "perfeito" deixava-o, no mínimo, pê da vida.

— Ele estava sempre arrumado, sempre sabia o que dizer e como dizer ... namoramos por três meses ... — endureceu o rosto — ... nunca me contrariava ... sempre dizendo elogios ... era surreal! Como não me toquei!?! Todos me diziam que algo estava errado, e eu acreditei!?! NÃO!

     Jogou-se aos braços dele, aos prantos. Por sua vez, retribuiu carinhosamente, como se fosse uma bonequinha de porcelana ... ou melhor, de vidro.