Capítulo 8 - Adeus?!

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Quando o despertador tocou eu estava acordada, enfiei-me num vestido, pensando se Klaus acharia elegante na mesma. Após o pensar, revirei os olhos em frente ao espelho, para mim mesma. Coloquei umas bugigangas e calcei umas botas com salto de cinco centímetros e sai do meu quarto. A minha mãe estava à porta do dela e virou-se logo para mim.

            - Estás a usá-lo. – Olhou para o meu vestido. – E a usá-las! – Estava a olhar para mim surpreendida. Primeiro porque eu estava a usar roupas de Verão no Outono, e segundo, quando ela me dera o vestido eu disse que era provável que eu nunca o vestisse porque era curto de mais, e eu não me sentia à vontade. As botas, eram de saltos e eu não gostava muito de as usar, mas ficavam bem ali.

            - É. Achei que já era altura.

            - Tens toda a razão. Fica-te muito bem. Apesar de achar que já está um pouco de frio para isso… – Ela olhou-me fixamente, e o olhar dela quase me matava pela penetração dos mesmos ser tão intensa. – Será que é só por isso?! – Eu não disse nem uma palavra. – Caroline, eu sou tua mãe e sei perfeitamente que isto não é só por ti ou pelo Liam. Eu sei que gostas do Klaus, dá para perceber a milhas.

            Suspirei. Não sabia o que lhe dizer, peguei nos meus cadernos. – Até logo mãe. – Dei-lhe o habitual beijo de despedida e sai porta fora. Liam, estava à minha espera.

            - Olá princesa. – Saudou ele, e deu-me um beijo. – Estás linda. – Eu sorri-lhe ao mesmo tempo que ele arrancou com a carrinha. – Tudo bem?

            - Sim, mas estou cansada, não dormi a noite toda. E tu?

            - Eu dormi que nem uma pedra.

            - Pelo menos tu… Dorme por mim…

Não falamos mais que isso até chegarmos à escola, que já estava apinhada de gente. Mesmo ao pé das minhas melhores amigas, estava Klaus, com o seu normal blusão de cabedal, calças de ganga, e uma T-shirt. Dei um beijo no carro a Liam porque ele ia ter com os amigos. Depois de sair, fui ter com eles.

        - Olá! – Disseram-me as minhas amigas e invadiram-me com um abraço de grupo. Deram-me um beijo de bons-dias.

        - Olá! Tanta genica logo de manhã. – Virei-me para Klaus. – Bom dia. – Quis dar-lhe um beijo na face, mas ia dar muito nas vistas. Apenas sorri.

        - Bom dia Caroline. – As minhas amigas saíram, porque perceberam que nós precisávamos de falar, mas na altura eu não me tinha apercebido de tal.

        - O que se passa Klaus? – Eu percebi que algo se passava.

        - Vinha-me despedir. – Olhei para ele como se me tivesse espetado uma estaca no coração.

        - O que estás para aí a dizer? – Disse-o baixinho porque a minha voz não me permitiu mais alto.

        - Vou-me embora. – Disse ele a sorrir.

        Ele devia gostar disso, fazer uma rapariga apaixonar-se e ir-se embora sem mais nem menos. – Não. Não podes. – Agarrei a mão dele, mas no segundo a seguir larguei-a, ali as pessoas sabiam que eu tinha um namorado. E mais, Klaus era o rapaz mais cobiçado da escola, não andava nem falava com ninguém, e num dia as pessoas viam-no comigo, a ter actos de afecto. Ele desatou a rir. – Não tem graça nenhuma. – As lágrimas estavam já nos meus olhos.

        - Não me deixas-te acabar a frase. Só me vou embora da escola, depois de tantos séculos em escolas… estou farto desta. – Suspirei de alívio.

        Mandei-lhe um murro, ao de leve, no estômago. Queria lá saber o que as pessoas iam achar ou não. – Nunca mais me faças isso outra vez percebeste?! – As lágrimas agora escorriam.

        - Eu hoje já não venho mas, vemo-nos por aí. Talvez queiras marcar outro jantar para outra altura.

        Limpei as lágrimas e fiz um pequeno sorriso. – Espero que sim. Mas para a próxima vamos a Los Angeles.

        - Combinado, essa cidade é maravilhosa e tenho uma ou duas histórias para contar acerca dela.

        - Vemo-nos por aí, então. – Ele piscou-me o olho e virou costas à escola mesmo quando a campainha tocou para a entrada. Comecei-me a virar e estava Samanta, a melhor amiga de Lindsey, atrás de mim.

        - Trocaste o Liam? – Disse ela, tentando, desesperadamente, abrir os olhos porque as pestanas falsas deviam-lhe pesar.

        - Sai daqui Sam. – Contornei-a.

        - Querida, não sei se sabias mas, a Lind e o Liam tinham tido um caso durante o Verão, e ela acabou com ele, e ele foi procurar-te a ti, a rapariga que lhe dá confiança a mais.

        - Sam, vai à merda – soletrei a palavra, letrinha a letrinha - e outra coisa, leva-te a ti e às tuas teorias estúpidas para o caixote do lixo, porque era lá que essa roupa e a tua pessoa deviam estar. – Afirmei eu olhando-a, e para aquelas roupas rendadas e transparentes, que deixavam ver o pircing no umbigo e o soutien. Passei por cima dela, mentalmente, e afastei-me a passos largos.

Entrei na aula de Filosofia já atrasada, mas nem me importei muito, porque a professora tinha acabado também de chegar. 

*****Olá!! Espero que gostem deste capítulo. Peço imensas desculpas por não ter escrito mais cedo, mas não tenho conseguido traduzir as coisas... Tentarei publicar mais frequentemente.

Muitos beijinhos,

                SophieCG*****

The Triple Hybrid (Versão Portuguesa)Onde histórias criam vida. Descubra agora