Quando o despertador tocou eu estava acordada, enfiei-me num vestido, pensando se Klaus acharia elegante na mesma. Após o pensar, revirei os olhos em frente ao espelho, para mim mesma. Coloquei umas bugigangas e calcei umas botas com salto de cinco centímetros e sai do meu quarto. A minha mãe estava à porta do dela e virou-se logo para mim.
- Estás a usá-lo. – Olhou para o meu vestido. – E a usá-las! – Estava a olhar para mim surpreendida. Primeiro porque eu estava a usar roupas de Verão no Outono, e segundo, quando ela me dera o vestido eu disse que era provável que eu nunca o vestisse porque era curto de mais, e eu não me sentia à vontade. As botas, eram de saltos e eu não gostava muito de as usar, mas ficavam bem ali.
- É. Achei que já era altura.
- Tens toda a razão. Fica-te muito bem. Apesar de achar que já está um pouco de frio para isso… – Ela olhou-me fixamente, e o olhar dela quase me matava pela penetração dos mesmos ser tão intensa. – Será que é só por isso?! – Eu não disse nem uma palavra. – Caroline, eu sou tua mãe e sei perfeitamente que isto não é só por ti ou pelo Liam. Eu sei que gostas do Klaus, dá para perceber a milhas.
Suspirei. Não sabia o que lhe dizer, peguei nos meus cadernos. – Até logo mãe. – Dei-lhe o habitual beijo de despedida e sai porta fora. Liam, estava à minha espera.
- Olá princesa. – Saudou ele, e deu-me um beijo. – Estás linda. – Eu sorri-lhe ao mesmo tempo que ele arrancou com a carrinha. – Tudo bem?
- Sim, mas estou cansada, não dormi a noite toda. E tu?
- Eu dormi que nem uma pedra.
- Pelo menos tu… Dorme por mim…
Não falamos mais que isso até chegarmos à escola, que já estava apinhada de gente. Mesmo ao pé das minhas melhores amigas, estava Klaus, com o seu normal blusão de cabedal, calças de ganga, e uma T-shirt. Dei um beijo no carro a Liam porque ele ia ter com os amigos. Depois de sair, fui ter com eles.
- Olá! – Disseram-me as minhas amigas e invadiram-me com um abraço de grupo. Deram-me um beijo de bons-dias.
- Olá! Tanta genica logo de manhã. – Virei-me para Klaus. – Bom dia. – Quis dar-lhe um beijo na face, mas ia dar muito nas vistas. Apenas sorri.
- Bom dia Caroline. – As minhas amigas saíram, porque perceberam que nós precisávamos de falar, mas na altura eu não me tinha apercebido de tal.
- O que se passa Klaus? – Eu percebi que algo se passava.
- Vinha-me despedir. – Olhei para ele como se me tivesse espetado uma estaca no coração.
- O que estás para aí a dizer? – Disse-o baixinho porque a minha voz não me permitiu mais alto.
- Vou-me embora. – Disse ele a sorrir.
Ele devia gostar disso, fazer uma rapariga apaixonar-se e ir-se embora sem mais nem menos. – Não. Não podes. – Agarrei a mão dele, mas no segundo a seguir larguei-a, ali as pessoas sabiam que eu tinha um namorado. E mais, Klaus era o rapaz mais cobiçado da escola, não andava nem falava com ninguém, e num dia as pessoas viam-no comigo, a ter actos de afecto. Ele desatou a rir. – Não tem graça nenhuma. – As lágrimas estavam já nos meus olhos.
- Não me deixas-te acabar a frase. Só me vou embora da escola, depois de tantos séculos em escolas… estou farto desta. – Suspirei de alívio.
Mandei-lhe um murro, ao de leve, no estômago. Queria lá saber o que as pessoas iam achar ou não. – Nunca mais me faças isso outra vez percebeste?! – As lágrimas agora escorriam.
- Eu hoje já não venho mas, vemo-nos por aí. Talvez queiras marcar outro jantar para outra altura.
Limpei as lágrimas e fiz um pequeno sorriso. – Espero que sim. Mas para a próxima vamos a Los Angeles.
- Combinado, essa cidade é maravilhosa e tenho uma ou duas histórias para contar acerca dela.
- Vemo-nos por aí, então. – Ele piscou-me o olho e virou costas à escola mesmo quando a campainha tocou para a entrada. Comecei-me a virar e estava Samanta, a melhor amiga de Lindsey, atrás de mim.
- Trocaste o Liam? – Disse ela, tentando, desesperadamente, abrir os olhos porque as pestanas falsas deviam-lhe pesar.
- Sai daqui Sam. – Contornei-a.
- Querida, não sei se sabias mas, a Lind e o Liam tinham tido um caso durante o Verão, e ela acabou com ele, e ele foi procurar-te a ti, a rapariga que lhe dá confiança a mais.
- Sam, vai à merda – soletrei a palavra, letrinha a letrinha - e outra coisa, leva-te a ti e às tuas teorias estúpidas para o caixote do lixo, porque era lá que essa roupa e a tua pessoa deviam estar. – Afirmei eu olhando-a, e para aquelas roupas rendadas e transparentes, que deixavam ver o pircing no umbigo e o soutien. Passei por cima dela, mentalmente, e afastei-me a passos largos.
Entrei na aula de Filosofia já atrasada, mas nem me importei muito, porque a professora tinha acabado também de chegar.
*****Olá!! Espero que gostem deste capítulo. Peço imensas desculpas por não ter escrito mais cedo, mas não tenho conseguido traduzir as coisas... Tentarei publicar mais frequentemente.
Muitos beijinhos,
SophieCG*****
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The Triple Hybrid (Versão Portuguesa)
VampireApenas num piscar de olhos, as coisas mudam, mesmo que nós não queiramos, as coisas mudam e, as coisas que devem realmente mudar, não mudam. Caroline Forbes, apercebe-se de uma realidade completamente diferente que ela tinha imaginado. ...