Capítulo 24 - Amo-te, Sempre e Para Sempre

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        Coloquei a mesa só para mim. Os vampiros podiam comer comida dita ‘normal’, mas não era das melhores coisas, não era o que eles mais apreciavam.

Jane estava a fazer uma especialidade que ela fazia no seu restaurante/bar em Londres.

            - Mas diz lá o que é!

            - As receitas são secretas, não te vou dizer nada.

            - Tu nem me vais dizer como se faz, só quero saber os ingredientes…

            - Não! – Ele sorriu. – Não posso nem o vou fazer.

            Bateram à porta. – Podes ir lá tu? – Perguntou Joanne.

            - Mas estás mais perto… - disse eu.

            - É melhor ires lá tu.

            Saí de pé de Jane e fui até à porta. De tão distraída que estava, abri-a sem perguntar quem era nem espreitar pela bolinha no meio da porta que eu não me lembrava do nome. Ao abrir a porta dei de caras com o meu namorado.

            - Ouvi dizer que estavam a dar uma festa e que não me tinham convidado.

            - Não sejas assim. E já agora, andas a ouvir muitas coisas para meu gosto… - Sorri-lhe e estendi os meus braços para ele me abraçar, ele fê-lo e beijou-me.

            - Não comecem com essas nojices aqui ao meu lado. – Disse Joanne.

            - Ah, nós estamos à tua frente. – Respondi eu.

            Sentamo-nos no sofá e eu esperei pela minha comida.

            - O que querias falar comigo?

            - Não é nada de mais… Há um professor novo de Geologia que acredita em vampiros e tudo mais. Ele parece saber que eu sei alguma coisa…

            - Tens a certeza?

            - Absoluta. Quando ele me chamou à parte para fal…

            Klaus interrompeu-me – Ele chamou-te à parte?

            Eu contei-lhe a história desde o início para que ele entendesse melhor.

            Depois Jane chamou-me para ir jantar. Sentei-me a mesa e elas sentaram-se também enquanto Klaus ia ao frigorífico buscar sacos de sangue.

            - Temos de ter mesmo cuidado com esse professor. – Concluiu Joanne. – Ainda apanhamos uma surpresa.

            - Como assim uma surpresa?

            - Imagina que ele é um caçador de seres sobrenaturais.

            - Ele até pode ser, mas a mim não me apanha de certeza. – Disse Klaus.

            Lá fora ouvia-se a chuva a cair fortemente. A trovoada estava bastante intensa. Senti um aperto no coração, como se me tivessem assustado.

Seguidamente uma dor no pescoço. – Au! – Exclamei. Os olhos das minhas amigas caíram sobre mim tal como os do meu namorado.

Afastei-me da mesa, agarrada ao meu pescoço, gritei, parecia que me tinham pontapeado perto do estômago ajoelhei-me no chão e Klaus agarrou-me.

            - O que se está a passar?

            Vi os olhos de todos a tornarem-se vermelhos devido ao pequeno fio de sangue que agora me estava a escorrer pelo pescoço a baixo. Uma mancha de sangue estava também a formar-se na minha camisola.

The Triple Hybrid (Versão Portuguesa)Onde histórias criam vida. Descubra agora