The Triple Hybrid (Versão Portuguesa)

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                                                                      Prefácio   

          - Mataste-a. - Acusavam-no com toda a força.

Eu não lá estava por momentos, mas ouvia. No momento seguinte encontrava-me no mesmo local em que pensava não estar.

            Um choro.

            Uma maldição.

            Gritos.

        Fogo. Aquela luminescente luz, que mesmo que não te toque queima ao longe. Que faz enormes cicatrizes, que, quando se olha ao espelho só dá vontade de o partir. A pele engelhada e colada, fundida uma com a outra.

            - Pára! - Grito eu com toda a minha força. - Parem!

Estou rodeada de pessoas em plena floresta. O vento sopra com força e algumas árvores caíam, outras abanavam e ficavam intensamente tortas, tinha medo que alguma delas caísse em cima de mim devido à curvatura, outras, mantinham-se de pé mas devido às raízes longas e fortes que as amparavam e agarravam fortemente à terra ensopada.

            O cenário era horrendo e assustador.

            - O que se passa? - Pergunta alguém.

            Eu sei quem fala no sonho mas, as caras das pessoas não se vêem.

            - Larga-me! - Grito, aterrorizada.

            Largam-me e consigo ver as marcas no meu braço, nódoas negras profundas. Elas estão lá num momento, mas desaparecem no seguinte. Não doeu, como podia estar marcado? E se estava marcado, como desapareceu? É nesses momentos em que me apercebo que é um sonho e faço de tudo para acordar.

            - O que se passa? - Perguntam e eu fecho os olhos. - Fala comigo! - Eu não respondo e fecho os olhos com mais força ainda. “Fala comigo!” Gritam.

            - Deixem-me! - Afasto-me. - Deixem-me! - Grito com toda a minha força.

Eu sabia que estava a sonhar, mas não conseguia sair daquele buraco escuro que me prendia ali. Abanei-me para um lado e para o outro. Pensava para mim própria. “Tudo tem um início mas também tem um fim. ”O sonho ‘mau’, como a minha mãe costumava dizer, acabaria.

        Ouço alguém dizer: “Acorda! Filha acorda.”

Acordei. Abri os olhos de repente, sem saber como. Toda eu tremia que nem varas verdes. A minha mãe puxou os lençóis e deitou-se comigo na cama.

                

         - Já passou meu amor. – Fez-me festas na cabeça como se costuma fazer a uma criança pequena. – Eu estou aqui. – Encostei-me mais a ela, como se ainda tivesse cinco anos, com medo do escuro, mas nesse momento era assim que me sentia. Comecei a chorar do nada. Não me lembrava do sonho, mas sentia que tinha sido aterrorizador, um sonho que pode levar uma rapariga de dezassete anos a morrer de medo. A voz dela suavizou tudo, a voz melodiosa e calma, entranhou-se na minha mente e acalmou-me.

Ficamos deitadas o resto da noite, ela sussurrava-me ao ouvido. Eu ouvia com atenção e encolhia-me um pouco porque não gostava que me falassem para o ombro e pescoço, fazia impressão. (Acho que todas as pessoas sentem o mesmo).

Adormeci de novo sonhando com outras coisas simples e boas, já não eram sonhos que me faziam esconder da minha sombra e de mim própria.

Ao amanhecer, ela acordou-me como fazia sempre, com beijinhos na bochecha a sussurrar uma música calma. Sorriu-me calorosamente e virou costas para que eu me pudesse preparar.

        Escola!

        Porque é que há sempre a escola?!

*****Olá!! Eu só quero dedicar toda esta história à minha amiga Iara porque ela insistiu muito mesmo para que eu publicasse este livro em português, já que originalmente está escrito em Inglês. Para os que quiserem ler a história em Inglês aqui fica o link:  http://www.wattpad.com/story/17044798-the-triple-hybrid

Espero que tenham gostado, se sim, votem, partilhem, comentem :) 

Até à próxima, beijinhos,

                        SophieCG*****

The Triple Hybrid (Versão Portuguesa)Onde histórias criam vida. Descubra agora