Capítulo 30 - Novos Sentimentos e Novas Visitas

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        Quando acordei de manhã, as cortinas estavam abertas, dando para ver e ouvir a chuva que caía lá fora. Levantei-me. Em cima da poltrona que havia no quarto estava o meu roupão e uma mantinha de algodão, vesti o roupão e enrolei-me na manta. Permiti-me abrir a janela, e, mesmo estando tão bem agasalhada, senti o frio enterrar-se nos meus ossos.

O dia estava triste, a relva notava-se que estava empapada em água, as árvores, as que eram caducas, completamente despidas, traziam uma espécie de tristeza. Com o frio e chuva, não apetecia fazer nada da vida naquele dia. Fechei a janela e na mesa-de-cabeceira, reparei que estava uma carta.

        “Bom dia Caroline,

Espero que tenhas dormido bem, pelo menos antes de sair estavas a dormir que nem um pequeno anjo.

Deves saber perfeitamente onde estou, e acredita que preferia estar aí contigo, mas não posso porque a minha falta de presença já foi notada ontem, por isso hoje não podia faltar…

Se quiseres sair, pede ao Elijah que te leve, mas por favor, não vão para a mata, fiquem nos arredores, e antes avisa-me para onde vão. Se forem um pouco mais para longe, diz ao Elijah que se certifique que não há vampiros ou bruxas perto.

Amo-te muito,

            Klaus”

 

        Adorava quando ele me escrevia cartas, era por e simplesmente romântico.

        Bateram à porta, e por não estar à espera, assustei-me.

        - Posso? – Perguntou Elijah, espreitando pela porta semiaberta.

        - Claro! – Exclamei eu, com uma mão no coração e outra na barriga.

        - Assustei-te? – Inquiriu ele, entrando no quarto.

       - Não é bem essa a palavra… Hum… - pensei durante breves segundos – talvez, sobressaltaste-me. Ele sorriu, com o seu sorriso simpático, o mesmo de sempre. – O que vamos fazer hoje?

        - Como assim?

        - O Klaus deu-me ‘permissão’ – gesticulei com os dedos as aspas – para sair, desde que seja contigo e que não seja para longe e que confiras se há ou não bruxas e vampiros.

        - Bem, eu hoje tinha combinado encontrar-me com a Rebekah…

        - Ah, não faz mal. – Disse eu sinceramente. – Ela sabe que estou… grávida? – Aquela palavra ainda me custava a dizer.

        - Acho que não, pelo menos ninguém lho disse. Esse era um outro motivo do porquê de eu querer que ela viesse cá.

        - Percebo. – A minha barriga roncou. – Vou tomar o pequeno-almoço. Vens?

        - Não, desculpa. Mas tenho uns assuntos para tratar.

        Saímos ambos do quarto, mas ele seguiu para o seu quarto e eu para a cozinha.

                                                                               ***

        Fiz uma paragem primeiro no quarto das minhas amigas, que, por incrível que parece, ainda estavam de pijama. Assim que entrei, esperei um minuto até que elas se vestissem. Ouvimos a porta da frente a bater e o motor do carro novo de Elijah a começar a trabalhar. Seguidamente, tomamos o pequeno-almoço juntas, e, depois, fomos até ao jardim. Começamos a andar, e elas acompanhavam-me o passo.

The Triple Hybrid (Versão Portuguesa)Onde histórias criam vida. Descubra agora