11 - A proposta

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Chegamos a 1K de visualizações e espero ir muito além! Estou soltando fogos de artifício e só queria dizer a você que está lendo, muito obrigada, sem você isso não seria possível! – – –

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Erik massageou a bochecha ardida admirado, ela tinha se empenhado pra valer naquele tabefe, devia estar com a mão dolorida.

Ele se imaginou afagando aquela palma delicada, adoraria poder fazer isso. A voz irritadiça do vaqueiro interrompeu seus pensamentos.

– Para o quarto já!

– Tio, ele está mentindo. Fala a verdade senhor Trewsky, você não pode fazer isso comigo... – Liana implorava com olhos brilhantes. – Conta pra ele que nós não fizemos nada demais! Diga a ele...

– Vou fazer a coisa certa a se fazer, vou casar contigo.

– Argh! Ele está mentindo. Tio, ele mente, ele mente.

Desta vez foi Wilson que esbofeteou Liana, injuriado pelas declarações de Erik.

– Sua mãe ficaria envergonhada. Os mesmos valores de uma mulher da vida, esta não foi a educação que eu te dei!

O olhar úmido de Liana fez Erik perder a graça de vez.

– Não vou perdoá-o por isso – ela se dirigia a Erik, e saiu furiosa pelo corredor.

– Eu acredito na honradez da moça, os gêmeos Trewsky nunca foram fáceis mesmo – disse o banqueiro para a surpresa de todos.

– Se a minha palavra não é confiável, a de Matias, o capataz, há de ser.

– Matias não pode ter parte nesta disparidade – disse o vaqueiro exasperado, pegando a garrafa da mão do banqueiro que pretendia recarregar o copo.

– E não tem, exceto o fato de ser a única pessoa que nos flagrou de manhã.

Erik foi até a porta, gritou duas vezes por Matias, antes que gritasse a terceira o capataz apareceu de longe da fazenda na pressa desesperada de sempre montado em seu corcel. Em instantes um Matias apavorado entrava no casebre com a espada desembainhada, pronto para a guerra.

– O que acontece, senhor?

– Nada, pode guardar a espada. Matias, estou a corrigir meus erros com a sobrinha de Wilson. Não é verdade que você nos flagrou dormindo juntos, esta manhã?

Matias franziu o cenho, percebeu que Erik tinha alguma armação.

– Eu... só subi na casinha da árvore porque a madame Trewsky mandou – disse dando de ombros.

Wilson pegou Erik pelo colarinho e deu–lhe um soco de direita.

– Wilson! – Matias o repreendeu, afastando o vaqueiro antes que uma luta se instalasse.

– Eu vou corrigir, Wilson. Estou disposto a casar com ela.

– O que você viu, rapaz? Descreva-me a cena – o banqueiro curioso queria detalhes.

– Eu já tinha procurado o patrão por toda a fazenda, ninguém mais usa a casinha da árvore há anos, mas era o único lugar que eu ainda não tinha visto.

O capataz viu a expressão aflita de Erik e olhando para os três homens à sua frente finalmente entendeu a gravidade da situação. Retirou o chapéu de couro preto que escondia seus espessos cabelos negros e o apoiou sobre o peito.

Trewsky BrothersOnde histórias criam vida. Descubra agora