Chegamos a 1K de visualizações e espero ir muito além! Estou soltando fogos de artifício e só queria dizer a você que está lendo, muito obrigada, sem você isso não seria possível! – – –
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Erik massageou a bochecha ardida admirado, ela tinha se empenhado pra valer naquele tabefe, devia estar com a mão dolorida.
Ele se imaginou afagando aquela palma delicada, adoraria poder fazer isso. A voz irritadiça do vaqueiro interrompeu seus pensamentos.
– Para o quarto já!
– Tio, ele está mentindo. Fala a verdade senhor Trewsky, você não pode fazer isso comigo... – Liana implorava com olhos brilhantes. – Conta pra ele que nós não fizemos nada demais! Diga a ele...
– Vou fazer a coisa certa a se fazer, vou casar contigo.
– Argh! Ele está mentindo. Tio, ele mente, ele mente.
Desta vez foi Wilson que esbofeteou Liana, injuriado pelas declarações de Erik.
– Sua mãe ficaria envergonhada. Os mesmos valores de uma mulher da vida, esta não foi a educação que eu te dei!
O olhar úmido de Liana fez Erik perder a graça de vez.
– Não vou perdoá-o por isso – ela se dirigia a Erik, e saiu furiosa pelo corredor.
– Eu acredito na honradez da moça, os gêmeos Trewsky nunca foram fáceis mesmo – disse o banqueiro para a surpresa de todos.
– Se a minha palavra não é confiável, a de Matias, o capataz, há de ser.
– Matias não pode ter parte nesta disparidade – disse o vaqueiro exasperado, pegando a garrafa da mão do banqueiro que pretendia recarregar o copo.
– E não tem, exceto o fato de ser a única pessoa que nos flagrou de manhã.
Erik foi até a porta, gritou duas vezes por Matias, antes que gritasse a terceira o capataz apareceu de longe da fazenda na pressa desesperada de sempre montado em seu corcel. Em instantes um Matias apavorado entrava no casebre com a espada desembainhada, pronto para a guerra.
– O que acontece, senhor?
– Nada, pode guardar a espada. Matias, estou a corrigir meus erros com a sobrinha de Wilson. Não é verdade que você nos flagrou dormindo juntos, esta manhã?
Matias franziu o cenho, percebeu que Erik tinha alguma armação.
– Eu... só subi na casinha da árvore porque a madame Trewsky mandou – disse dando de ombros.
Wilson pegou Erik pelo colarinho e deu–lhe um soco de direita.
– Wilson! – Matias o repreendeu, afastando o vaqueiro antes que uma luta se instalasse.
– Eu vou corrigir, Wilson. Estou disposto a casar com ela.
– O que você viu, rapaz? Descreva-me a cena – o banqueiro curioso queria detalhes.
– Eu já tinha procurado o patrão por toda a fazenda, ninguém mais usa a casinha da árvore há anos, mas era o único lugar que eu ainda não tinha visto.
O capataz viu a expressão aflita de Erik e olhando para os três homens à sua frente finalmente entendeu a gravidade da situação. Retirou o chapéu de couro preto que escondia seus espessos cabelos negros e o apoiou sobre o peito.
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Trewsky Brothers
RomanceRomance de época. Vários capítulos já prontos e em revisão. Não é hot. Sinopse: os gêmeos mais lindos e rebeldes da cidade não acreditavam quando seus pais diziam que se não tomasse rumo na vida seriam deserdados. Derek sempre acostumado a conseguir...