14 - O Primeiro Passo

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Vamos ao que interessa agora...

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Derek trancava a porta do sobrado que tinha adquirido próximo a ponte na saída da cidade. Era um bairro burguês, onde a maioria das pessoas andava com tanta pressa que não prestavam atenção em quem perambulavam na mesma calçada.

Do outro lado da rua estava o rio delimitando a cidade, um bonito lugar. Vizinhança só de uma lado, discreto o suficiente, particular.

Demorou anos para achar a casa ideal e finalmente tinha encontrado. Estava muito satisfeito com a aquisição, tinha muita certeza do que estava fazendo. Já imaginava o quanto seria feliz naqueles cômodos.

Podia vê-la dormindo entre os lençóis de cetim adamascado rosa pêssego. Mandou fazer o docel de madeira esculpida no mesmo estilo do corrimão da escadaria da mansão porque sabia o quanto ela amava aquele corrimão.

Ali seria seu ninho de amor, o lugar onde eles pertenceriam um ao outro, para sempre.

Podia vê-la lendo um livro sentada na poltrona de frente a lareira na sala de estar. Imaginava seu sorriso durante um jantar agradável. Era a vida que escolheu, e que ela rejeitara.

Mas agora, ali, diante da casa recém mobilhada e pronta para recebê-la, lembrou de tudo que tinha planejado para os dois. Cada detalhe da decoração tinha escolhido cuidando de conseguir agradá-la.

Não lhe daria outra oportunidade de rejeitá-lo. Ela teria que entender que ali era seu lugar, ao seu lado.

Montou em seu cavalo e cavalgou mais decidido que nunca de volta a mansão, chegou atrasado para o jantar.

Sua mãe lhe sorriu o mesmo sorriso tenro de quando estava feliz mas precisava brigar pelo atraso. Todos já estavam assentados, inclusive Erik.

— Derek! Por que demorou tanto?

— Olá mãe, pai, troço!

— Derek, fale direito com seu irmão!

— Calma mamãe, Erik está acostumado com minhas brincadeiras – disse Derek dando tapas fortes nas costas do irmão que acabava de levar uma taça de água à boca e acabou por engasgar.

— Idiota! – disse Erik quando conseguiu falar.

— O que foi, amor? – o Lorde reparou a expressão arteira no rosto da esposa.

Ela o fitou surpresa.

— Como?

— O que está matutando? Quando vejo este brilho em seus olhos sei que vem algo por aí.

Ela deu-lhe uma dose de seu melhor sorriso, sempre conseguia derreter o coração do marido quando fazia assim.

Esta era sua incontrolável esposa, nunca podia contra as vontades dela, então voltou sua atenção aos filhos, ambos estavam encabulados.

Derek se esforçava para manter o clima descontraído de sempre mas algo em seu semblante estava mais sério que o normal e seu pai esperava que fosse a semente da responsabilidade aflorando em seu interior.

Erik estava planejando algo, concluiu. Tinha a mesma expressão arteira, assim como os olhos verdes de sua mãe. Só que diferente dela, que planejava sempre coisas pequenas como mudanças na decoração da mansão a bailes descomunais, as escolhas de Erik eram sempre perigosas.

Trewsky BrothersOnde histórias criam vida. Descubra agora