Capítulo 12 - O pacto da Casa das Rosas

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Queridos e Queridas!

Depois de um bloqueio de quase dez dias, enfim saiu o Capítulo 12!

Muitas emoções no reencontro de Eva e Theo.

Eva é uma artista talentosa, com um espírito forte. Enxerga e  sente o mundo através da sensibilidade da sua arte. Perder o coração pode significar, para ela, perder a conexão com a musica.

Theo é um homem com convicções fortes. Ligado à  família e aos amigos, não teve medo de trilhar um caminho próprio. Escrever sua própria históira. É um homem confortável com sua vida e suas escolhas. Pelo menos até agora...

No final uma pergunta irá nos provocar! 

Capítulo escrito com  o coração. 

Não esqueçam das estrelinhas e dos comentários. 

Beijos! 

Nina Reis

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O seu Theo Santini esperava por ela...

Parado na calçada, trajando jeans e jaqueta negra, com os cabelos no charmoso e familiar desalinho, ele fora ao seu encontro.

Por um minuto inteiro tudo o que pôde fazer foi somente olhar para o homem que parecia alheio ao vai e vem de pessoas a sua volta.

Em cada um dos dezessete dias de ausência, seu coração, teimoso e rebelde, chamara por ele. Perdera a conta das vezes em que checou as ligações perdidas, ou mensagens de texto de seu celular, com a esperança de encontrar o número do seu empreiteiro das flores. Ou quantas vezes abrira seu e-mail, ou ouvira os recados na secretária eletrônica.

Eva inspirou profundamente sem desviar os olhos do homem, de cabelos loiros e olhos cor do mar da Grécia, que a esperava do lado de fora.

Ele nunca saberia quantos e-mails escritos não foram enviados. Quantas ligações ou mensagens de texto foram descartadas no último momento, quando a razão, fria e sensata, vencia o anseio que ardia em seu peito.

Eva sentiu a música vibrar em seu corpo antes de o sussurro da melodia única invadir sua mente e mais uma vez revelar aquela necessidade incompreensível da presença daquele homem em sua vida.

Theo conseguira tocá-la como nenhum outro jamais a tocou.

Ele alcançara sua música.

Nada era mais íntimo, mais intenso, mais sagrado.

Isso a encantava e assustava em igual proporção.

Ele finalmente olhou em direção à entrada do conservatório e a viu. Quando os olhos azuis encontraram os seus foi como ainda estivessem na estação do metrô, ou no coreto do Jardim da Luz. A mesma energia invisível, apesar da distância em que se encontravam, tocava sua pele.  A mesma sensação de reconhecimento profundo e antigo. Mais antigo que o tempo, tão antigo e eterno quanto à música...

Ele sorriu daquela maneira que a seduzia e desarmava.

Eva sorriu também, encantada, inebriada.

- O que está esperando mulher? – Rita perguntou do balcão da recepção.

A voz da recepcionista a trouxe de volta ao mundo real. Atordoada, mirou a mulher atrás do balcão.

- Vá logo menina. Senão quem vai sou eu – Rita piscou com uma divertida malícia.

DEGUSTAÇÃO - Meu Destino é VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora