Ruggarol

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KAROL:

Cheguei em casa mais que feliz,estava animada,até demais!

KAROL:Você viu Rugge?!Foi tão incrível!-falei enquanto Ruggero fechava a porta.
A entrevista foi incrível mesmo,tinha sentindo falta daquilo.

RUGGE:Foi mesmo.

KAROL:Ué,cadê as crianças?-perguntei

RUGGE:Estão na Valentina.

KAROL:Ah é me esqueci...-murmurei indo para a cozinha.
Peguei a garrafa de champanhe na mão e Rugge me olhou e eu sorri.

RUGGE:Sério isso?

KAROL:Sim!Vamos comemorar!

RUGGE:Comemorar o que exatamente?-ele perguntou e nos sentamos no sofá lado a lado.

KAROL:Nossas vidas perfeitas.

RUGGE:Desde quando você tem esse champanhe?

KAROL:A Valentina me deu-respondi e tomei um gole

RUGGE:A gente não tinha que brindar?

KAROL:Cala a boca e bebe isso logo-falei tomando mais.

RUGGE:Não vai se enbebedar aí.

KAROL:Claro que não,preciso de muito mais para isso.

Ficamos em silêncio bebendo,bem que eu queria saber o que Ruggero estava pensando,olhei para ele que olhava a TV desligada,até que seu olhar parou no meu também,ficamos nos olhando ali.
Era impressão minha ou estávamos chegando perto demais?
Senti um calor pelo meu corpo e eu balancei a cabeça respirando fundo.
Peguei meu celular que vibrava.
Era Beatriz...estranho.

Bia:Oi

Karol:Oi Bia!

Bia:Parece animada.

Karol:Muito!Viu a entrevista minha e do Rugge?

Bia:Sim

Karol:E o que achou?

Bia:Legal

Karol:Bia,esta tudo bem?

Bia:Sim porque?

Karol:Você parece meio estranha.

Bia:Relaxa eu tô bem

Karol:Tem certeza?

Bia:Absoluta,esta fazendo o que agora?

Karol:Eu e o Rugge estamos aqui na sala comemorando a nossa entrevista

Bia:Nossa mas é só uma entrevista.

Nossa agora ela foi grossa.

Karol:Não é só uma entrevista,estamos comemorando tudo na nossa vida que está indo bem

Bia:Hummm

Karol:Tá bom,você vai me falar o que está acontecendo ou não?

Bia:Não está acontecendo nada!

Karol:Tá,então beleza.Vou indo

Bia:Espera!

Karol:O que?

Bia:Manda um abraço para o Rugge e os seus filhos também.

Karol:Ahã.

A Beatriz está meio estranha,desliguei o celular e percebi que Rugge me olhava.

RUGGE:Esta tudo bem?

KAROL:Sim.

RUGGE:Claro que não está,me fala o que houve...-pediu e eu me encostei no sofá e eu tomei mais um gole do champanhe

KAROL:Você conhece a Beatriz?

RUGGE:Quem é essa?

KAROL:A minha melhor amiga e prima do México.

RUGGE:Aah você já me falou dela,mas eu nunca conheci ela pessoalmente,porque?

KAROL:Hãã...nada-falei me levantando

KAROL:Vou tomar um banho.

(...)

VALU:Como assim?

KAROL:Sim ela pediu pra mim mandar um abraço para os meus filhos mas o que foi mais estranho foi que ela mandou pro Rugge também.

CARO:Ué,eles não se conhecem?

KAROL:Não,o Ruggero me falou que eu já falei dela pra ele só que ele nunca viu ela pessoalmente.

CARO:Estranho...

VALU:MELISSA NÃO ROLA NA GRAMA!VAI SUJAR O VESTIDO!-gritou a louca
Estávamos nós três na praça tomando sorvete enquanto nossos filhos brincavam.

KAROL:Estranho até demais.

CARO:Você acha que a Candelaria tema algo a ver com o incêndio do estúdio?

KAROL:Mais o menos.Eu não tenho certeza...- algo me diz que tem outra coisa no meio dessa história.

VALU:Ué você não tinha certeza antes?

KAROL:Aí garotas é que...eu não sei,parece que tem algo a mais nessa história-falei

CARO:Tipo?

KAROL:Não sei,mas tem eu sei que tem.

VALU:Você não acha que é melhor deixar tudo isso de lado e deixar a polícia cuidar de tudo?

KAROL:Não.Eu não sei quem fez aquilo com o estúdio e com a Katja mas eu sei que fez de propósito,e que essa pessoa quer nos afetar e eu não vou deixar...Vou descobrir tudo.

CARO: Podemos ajudar você sabe né?

KAROL:Não,nada de colocar vocês em perigo.

VALU:Affs,as vezes você é protetora até demais.

KAROL:Faço isso porque me importo com vocês.

CARO:Sabemos disso amiga.

KAROL:Tenho que descobrir logo quem está fazendo tudo isso,antes que essas coisas comecem a afetar nossos filhos também.

VALU:Descobre logo quem é o filho da puta que tá fazendo isso...

CARO:Valentina!

VALU:Desculpa,desculpa!As vezes eu esqueço que não podemos falar palavrão perto das crianças...

CARO:Você sempre esquece- ela disse e nós começamos a rir sozinhas que nem loucas.