twenty five - habits of my heart.

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oi, anjinhos. não se esqueçam de já apertar na estrelinha pro seu voto ser computado!

boa leitura <3

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Era tarde da noite, eu teria aula e uma noite complicada no restaurante no dia seguinte. O barulho da televisão ligada no canal de esportes me deixava um pouco aflito, significava que meu pai ainda estava acordado, e que obviamente perceberia se eu simplesmente saísse de casa uma hora daquelas.

Mas aquela ligação de Yoongi não me deixou com nenhuma dúvida: foda-se se eu estava sendo trouxa, se a sua justificativa seria ridícula ou se toda aquela situação já estivesse fadada a não terminar bem. Eu tinha que sair de casa e me encontrar com ele. Naquele exato momento.

Porque eu já havia percebido que a sua ausência me sufocava, que era uma bosta não saber de nada e me contentar com apenas alguns beijos do Min. Era óbvio que eu queria mais, e não digo isso num quesito apenas sexual; eu queria mais da essência de Yoongi.

E, mesmo com toda aquela insegurança, o timbre da sua voz no telefone me fez acreditar que nós ainda tínhamos um caminho pela frente.

O nós podia não ser - e provavelmente não seria - eterno, mas a forma com que ele pediu que eu fosse até a porta da minha casa para me encontrar com ele me fez perder todos os escudos psicológicos que eu havia instalado em mim mesmo.

Realmente, meu coração estava todo machucado e eu tinha a sensação de ser insuficiente. Mas, depois do que Seokjin havia me dito, aquela ligação apelativa do loiro e um impulsozinho da minha cabeça que acreditava estar necessitada de Yoongi, eu decidi apenas ir.

Eu já estava machucado mesmo, que mal teria chorar um pouquinho mais?

Então eu abri minha janela tentando fazer o menor barulho possível, ainda escutando o som alto da voz do narrador do futebol que provinha da televisão da sala. Passei as pernas pela parte inferior e, mesmo que a madeira rangisse um pouco, não demorou para que eu atingisse terra firme, descalço contra o concreto frio.

Foi apenas naquele momento que eu percebi que, além de estar sem calçado, eu estava com roupa de dormir - meu mais confortável e velho moletom -, com os cabelos desgrenhados e sem o celular. Por um momento até cogitei a ideia de entrar novamente apenas para colocar uma pantufa, mas desisti quando percebi que, de fato, o carro de Yoongi estava na esquina da minha rua.

Eu reconheceria aquele veículo até submerso, para ser sincero. Já estava tão acostumado a receber caronas de Yoongi que aquele automóvel quase já fazia parte da nossa história.

Nossa. Como se realmente tivéssemos uma história emocionante juntos. Estava mais para trágica, na verdade, e, levando isso em conta, é claro que minha mente recém-insegura chegou na conclusão de que aquele automóvel provavelmente também era significativo para inúmeras pessoas, todas aquelas que já haviam saído com Yoongi.

A voz de Seokjin indagando se eu e Yoongi namorávamos invadiu minha mente, me obrigando a afastar aquele pensamento ridículo da mesma. O Kim tinha razão: eu não tinha direito de controlar quem saía com Yoongi ou não.

Suspirei fundo e dei de ombros, tentando parecer o mais tranquilo possível. Mesmo que fosse inviável, eu queria parecer bem na frente do Min.

Quando me aproximei do carro, não tive coragem de abrir a porta. Para ser sincero, não sabia o que fazer, então só fiquei ali parado, encarando o vidro fumê que refletia minhas roupas amassadas e a feição sonolenta e visivelmente triste. Eu estava uma bosta.

End Game || yoonseok.Onde histórias criam vida. Descubra agora