twenty six - boys will be boys.

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         oioi! leiam essas notas inicias antes de começarem com a leitura do capítulo, por favor!

        então, eu não queria dar spoiler do decorrer desse capítulo, mas no final dele acontecerá um "smut". resolvi avisar porque não sei se todos se sentem confortáveis com a leitura de cenas explícitas (o que acontecerá não vai ser tãooo explícito assim, mas né), então, se você por acaso não gostar, pode ler até a metade mais ou menos.

        por mais que um dos avisos da história seja a presença de conteúdos como esse, eu realmente não queria que vocês se sentissem desconfortáveis ou algo do tipo. então, por favor, fiquem atentos se não quiserem ler isso, okay?

        é um spoiler, mas eu me sentiria mal se não avisasse :(

        enfim, boa leitura! não se esqueçam de votar, certo?

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       Já era a quarta vez que eu passava a borracha na página do caderno com a delicadeza de um cavalo, quase rasgando o papel fino de péssima qualidade.

        — Você vai rasgar se continuar apagando com tanta agressividade, Hoseok — Jimin anunciou, me fazendo bufar em seguida com aquela obviedade irritante.

         É claro que a merda do papel ia rasgar, e eu sabia que não deveria o fazer porque era o meu caderno lindo com a capa de Game Of Thrones. Mas as perguntas que eu tentava formular estavam tão ridículas que eu não podia fazer nada senão descontar todo meu ódio naquela folha.

         Tudo isso era culpa da professora Kang, que era um próprio anjo mas tinha as piores ideias para trabalho de pesquisa. Todos os seus trabalhos iam exatamente contra a minha área de maior conhecimento e conforto, e no final eu sempre acabava com raiva, rasgando inúmeros papéis e simplesmente deixando de entregar, pegando recuperação no final do semestre.

        E é claro que dessa vez não seria diferente. E, bem, o primeiro papel que eu rasgaria seria aquele do meu caderno; Game Of Thrones que me perdoe. Destaquei-o do ferro ondulado e descontei toda minha frustração naquela coisinha provinda das árvores, destroçando e picotando até não sobrar mais nada.

       No final daquele ato de assassinato de um eucalipto, eu suspirei pesado, não me sentindo nem um pouco melhor.

        — Já acabou? — Jimin indagou, com suas sobrancelhas erguidas de maneira provocativa enquanto segurava o riso.

        Uma naja mesmo, adorava rir da desgraça alheia.

       Levantei meu dedo médio com o sorriso mais cínico que consegui, revirando os olhos quando meu amigo finalmente começou a rir.

       — Vai se foder, Jimin — Praguejei, juntando todos os pedacinhos de papel para jogar na lixeira. Ou queimar — Só está rindo porque a sua área é exatamente jornalismo de entrevista. Eu sou informacional, caralho! Eu quero escrever textos explicando sobre a guerra na Síria, que merda.

         — Você pode fazer uma entrevista com um Sírio.

       — Ah, é, e eu vou pra Síria entrevistar alguém de lá, aham — Joguei os papéis no lixo mais próximo — Esqueceu que nosso tão amado presidente não liberou acesso aos refugiados?

         — Eu estava brincando, Hoseok — Jimin disse, começando a rir em seguida, debochando da meu semblante raivoso — Até porque a entrevista é sobre empreendedorismo, nem tem como-

End Game || yoonseok.Onde histórias criam vida. Descubra agora