Capítulo 14

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O resto do caminho foi calmo os dez minutos já tinham virado vinte e Larissa começou a desconfiar.

– Senhor essa não é a rua que eu pedi para nos levar. – Pude ver o sorriso dele pelo retrovisor.

– Vamos um pouco mais longe garotas. – Larissa me olhou com desespero assim que as portas se trancaram.

Ela começou a entrar em desespero e a puxar as maçanetas com força, gritar e chorar, contudo eu me mantinha calma o que fez ela me bater.

– Não vai fazer nada? – Ela agarrou meu braço com força.

Eu olhei com calma para ela e respirei fundo, olhei com frieza para o motorista.

– Nós vamos descer aqui. – Ele deu risada.

– Vocês não entenderam? Não irão. – Eu o parei bruscamente com minhas unhas longas e afiadas em sua garganta.

– Eu disse que vamos descer. – Minhas unhas enfiaram fundo em sua garganta.

– Tudo bem, tudo bem. – Ele falava com dificuldade enquanto destravava as portas.

Empurrei Larissa para fora com força e rapidez, começamos a andar rapidamente para longe, sentia seus olhos me encarando com espanto, assim que não conseguia mais ver o taxi parei e me virei para ela.

– O que foi? – A encarei.

– Lhe pergunto o mesmo. – Ela desviou o olhar.

– Você parecia um animal, sua respiração restava desregulada parecendo um rosnado, seus olhos avermelhados com sede de sangue, sua postura hostil, achei que fosse o matar. – Ela gritava desesperadamente.

– Se precisasse eu matava. – Ela voltou a me olhar.

– Estamos a salvo, não estamos? – Ela assentiu com a cabeça.

– É isso que importa. – A puxei pelo braço e voltamos a andar.

– Você sabe onde estamos? – Ela agarrou em meu braço com força.

– Vamos viram ali na esquina, não estamos tão longe. 

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