O resto do caminho foi calmo os dez minutos já tinham virado vinte e Larissa começou a desconfiar.
– Senhor essa não é a rua que eu pedi para nos levar. – Pude ver o sorriso dele pelo retrovisor.
– Vamos um pouco mais longe garotas. – Larissa me olhou com desespero assim que as portas se trancaram.
Ela começou a entrar em desespero e a puxar as maçanetas com força, gritar e chorar, contudo eu me mantinha calma o que fez ela me bater.
– Não vai fazer nada? – Ela agarrou meu braço com força.
Eu olhei com calma para ela e respirei fundo, olhei com frieza para o motorista.
– Nós vamos descer aqui. – Ele deu risada.
– Vocês não entenderam? Não irão. – Eu o parei bruscamente com minhas unhas longas e afiadas em sua garganta.
– Eu disse que vamos descer. – Minhas unhas enfiaram fundo em sua garganta.
– Tudo bem, tudo bem. – Ele falava com dificuldade enquanto destravava as portas.
Empurrei Larissa para fora com força e rapidez, começamos a andar rapidamente para longe, sentia seus olhos me encarando com espanto, assim que não conseguia mais ver o taxi parei e me virei para ela.
– O que foi? – A encarei.
– Lhe pergunto o mesmo. – Ela desviou o olhar.
– Você parecia um animal, sua respiração restava desregulada parecendo um rosnado, seus olhos avermelhados com sede de sangue, sua postura hostil, achei que fosse o matar. – Ela gritava desesperadamente.
– Se precisasse eu matava. – Ela voltou a me olhar.
– Estamos a salvo, não estamos? – Ela assentiu com a cabeça.
– É isso que importa. – A puxei pelo braço e voltamos a andar.
– Você sabe onde estamos? – Ela agarrou em meu braço com força.
– Vamos viram ali na esquina, não estamos tão longe.

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Acaso
Roman d'amourMe vi perdidamente confusa após nosso primeiro encontro, fiz coisas que jamais imaginei, pensei em coisas que sempre condenei. Você me tira o folego, controla minha mente e faz meu coração acelerar apenas com um olhar. Tudo foi tão por acaso. Carol.