Histórias Interligadas

Realidade Atemporal

(Kat )
Estava sonolento, já era quase meio dia mas para mim parecia como sete da manha. Essa era a vida de um jornalista. Ficamos a noite procurando uma historia, e as madrugada editando o conteúdo  que conseguimos. Meu objetivo, atrair a atenção do leitor. Mas agora, não sei onde começa e onde termina a história. Estou apenas devagando em meio a dor de cabeça, a bagunça de informações, anotações e meu amigo edredom.

( Patrick)
Resolvo ficar mais algum tempo deitado na cama, e durante isso tento pensar na matéria que teria que entregar hoje a tarde. Só que com esse maldita dor de cabeça não sei se isso será possível, então resolvo me levantar e me arrumar pra ir na farmácia comprar algum remédio...

(Vitória)
A farmácia não é tão longe, não preciso me arrumar tanto assim. Visto qualquer roupa que ali está jogada pego as chaves do apartamento e vou. Pensei em ir de elevador, mas está quebrado. Definitivamente, hoje não é meu dia. Vou pelas escadas mesmo de contra gosto. No meio do caminho encontro uma garota, ao choros...

(Bruna)
Me preocupei, ela estava sentada em um banco mais afastado dos outros, de modo que ninguém pudesse vê-la, me aproximei devagar e toquei delicadamente seu ombro, fazendo ela levantar a cabeça e olhar para mim, e, apesar de vermelhos devido ao choro, seus olhos cor de mel eram os olhos mais lindo que já vi na minha vida.

(Naomi)
Ela me encarou como se tivesse visto um fantasma.

— Deu certo... — Murmurou. — Realmente deu certo...

— Como? — Indaguei, confuso. — O que deu certo?

Seus olhos chorosos obtiveram um brilho diferente.

— Nós... Nós precisamos sair daqui. Agora. — Ela garantiu. — Algo muito ruim está para acontecer.

(Kat)
Eu não quis saber do que estava acontecendo, acalmei a garota e a fiz me dizer de uma vez por todas o que estava acontecendo ali. Ela tentou fugir alegando que não valia a pena ficar enrolando. Então o que me fez compreender o que ela dizia foi:
-Você acredita na morte? Porque independentemente da sua resposta ela está vindo! - Disse a garota afoita.
     Decidi correr e sai as pressas do apartamento com ela. No em tanto, conforme descia as escadas, o prédio tremia me fazendo vacilar. Ela tinha chegado ao andar de baixo, quando a parede caiu. É agora ou nunca. Pensei, pulando em direção ao espaço que dava ao território. Mais dois andares e chegaria. Se meu corpo aguentasse ou se a parede não acabasse me esmagando antes de colidir.

(Vitória)
Era uma questão de total sorte, uma coisa que vem me faltando. Bem teria a opção de me descobrir como o homem aranha brasileiro mas bem, isso era ainda mais fora de questão.
  Fechei os olhos, suspirei, e pulei vacilei um pouco mais obtive exato. Corri tanto e garota maluca ali atrás de mim. Ao sair para fora o prédio estava lá como se nada tivesse acontecido :

  - O quê foi isso ? - Perguntei para o nada

  -Isso é o destino, dele não podemos escapar.

(Patrick)

Fiquei muito confuso ao ver o prédio exatamente como ele é normalmente, era como se aquilo nunca tivesse acontecido. Mais aconteceu pois eu e essa garota que não sei se quer o nome estava lá comigo

- Destino, mais o que o destino quer de nós - Perguntei a garota

- E eu lá vou saber, talvez queira que corremos pra padaria - Disse a garota

- Mais, por que pra padaria ? - Pergunta ele pra garota

- Ué, pra comermos muitos pudins - Disse a garota.

(Naomi)
— Isso realmente não fez nenhum sentido. — Ele maneou a cabeça. — Olha, o que realmente está acontecendo?

Ela suspirou pesado.