Sou à favor de coisas simples e minimalistas
Como o meu sapão cor-de-rosa
Meu pijama roxo de coruja
Minhas meias de listras
A manta que envolve meu corpo infantil
Com seu leve adocicar de amaciante
É mamãe quem se recosta à pia hoje
É papai quem vai à farmácia comprar calmante
Porque minhas pernas já não me obedecem mais
Nem minha boca, quando mais preciso
Em desespero minha mente clama
Ela não entende esse desaviso
Me recosto no sofá por um instante
Observando a mudança do outro lado da rua
O cheiro da casa toma conta do peito
Minha boca toma conta da lua
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12/05/2018
02:24 p.m.
Polliana Oliveira
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Prelúdios de uma poeta livre
PoetryEm terra de poesia a única regra é poetizar. "Poetizo o outono e desertos Estou de olhos fechados O coração aberto" (Explicação)
