Primavera

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No dia em que ele se foi
A primavera se tornou outono
Minha bela orquídea lilás abatida
Meu nobre bordo nu
Minha alma despida
Antes suava de desespero
Agora tremo de frio
Ele se foi
E que descanse em paz
Pois sua memória foi apagada
Tudo o que ele foi não existe mais
Ele ainda vive em meu peito
Em minha mente sua memória é vívida
Pai, que Deus tenha bondade
Que se lembre e o tenha
Estarei aqui quando voltar
E te direi o susto que me deu
Já posso te ouvir gargalhar
"A morte já morreu."

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22/11/2017
07:34 p.m.

Polliana Oliveira

Prelúdios de uma poeta livreOnde histórias criam vida. Descubra agora