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Arthur narrando.

Natal... enfim natal, grandes bostas natal, foda-se tudo.

Levantei da cama , olhei pro despertador marcava 9:30h, David dormia de boca aberta do meu lado, cena mais linda.

Arthur: Bom dia filhão.
-Disse mesmo sabendo que ele não tava ouvindo. Fui pro banheiro e a rotina seguiu normal, tava de boa jogadão na sala quando Magrinho entrou cantando com um fuzil atravessado nas costas.
Magrinho: Só tem uma maneira de tu chamar as cadelas.
Arthur: Drogado essas horas mermão?
Magrinho: Pezão patrocina meu querido.
-Fizemos um toque de mão.
Arthur: Mas o que tu tá cheirando aqui essas horas?
Magrinho: Chefe mandou convidar geral do teu barraco pro almoço comunitário de Natal.
-Alisou a barriga e sorriu mostrando tudo quanto é ferro da boca dele.
Arthur: Entendi.
-Cocei a nuca.- A gente vai encostar sim!
Magrinho: Demoro meu chegado, vou sair louco que to na contenção do bagulho, PH voltou cheio de marra e os caralho.
-Disse gesticulando.
Arthur: Fé ai parceiro mil grau.
-Fizemos um toque de mão, flagrei ele roubando um pedaço de bolo na cozinha que a dona Dilma tinha acabado de colocar e saiu andando, avistei meu radinho e fui pra fora do barraco dar um salve na minha coroa.
Tava trocando uma ideia firmeza com ela quando a Anna veio me chamar.
Arthur: Mãe, depois a gente desenrola, vou sair quente que o David ta me gritando.
-Disse isso e desliguei. Entrei e o David esperniava no sofá em gritos.
David: Papai.
-Disse entre os soluço.
Arthur: Qual foi pivete.
David: Quelo a minha mãe.
-Fiquei até sem palavras, peguei ele no colo e sai pra rua.

VIDA DO TRÁFICO - LIVRO 2 (F)Onde histórias criam vida. Descubra agora