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Pezão narrando.

Tava bolado com as fitinha errada da Lauany, apertei um balão e o Tega chegou na sala.

Tega: Ou chefe, dá licença aqui.
-Se sentou na cadeira do meu lado.
Pezão: Fala meu parça.
Tega: Só vim avisar que os cu azul tá rondando.
-Coçou a cabeça e me olhou de canto.
Pezão: Deixa eles pagar de herói, enquanto a gente paga de vilão.
-Ri e acendi um balão que já tava bolado no maço de cigarro.

[...]

Resolvi ir pra casa da Lauany, acendi um eightão brabo e subi na moto, desci cortando os becos, passei na barrada e reduzi pra vê os menó no corre louco, depois acelerei pra casa da Lauany.

Ela tava chegando da academia e cruzou os braços no portão quando me viu.
Estacionei a moto e ela já veio me abraçando sorrindo.

Lauany: Não avisou que vinha né, tava com saudades bebê.
Pezão: Eai, só de boa.
-Agarrei ela pra perto de mim e apertei sua bunda.- Bora subir, to cheio de saudade do teu corpo.
-Cheirei o pescoço dela.
Lauany: Você vai me apresentar pra sua família quando em?
Pezão: Esquece isso, e vem me mamar.
Lauany: É sério Pezão, nem seu nome eu sei isso porque a gente tá junto a quase três anos caralho.
Pezão: Só problema, só problema sai fora mermão.
-Me soltei dela e coloquei o capacete, ela veio puxando minha camisa, tirei as mãos dela de mim e liguei o motor fazendo zunir, acelerei e saí a milhão.

Chegando na entrada do Morro, acionei meu Whatsapp pra achar uma novinha pra aliviar o tesão.

Quando prestei atenção na boleia já estava na boca da entrada, respondi os mano que mandava sinal, acelerei e o maior furdunço nu buteco. Desci e já destravei à arma sem cerimônias.

Pezão: Quem são vocês? Que merda é essa dentro da MINHA quebrada?
-Dei ênfase no minha, olhei pra função, meu olho bateu numa novinha toda assustada.
Magrinho: Chefe, tá tudo no meu nome, não vai acontecer mais
Laís: É.. me desculpa... por favor.
-A mina toda assustada me falava com voz de choro, desviei o olhar e falei
Pezão: Desculpas é?
-Ri de lado.- CIRCULANDO CARALHO, QUERO NINGUÉM AQUI!
-Dei outro tiro pra cima e a mina se encolheu mais ainda no peito da outra. Ri com o Magrinho.- E você, não precisa ter medo, nunca machucaria uma menina linda como você
-Juntei nossas mãos enquanto falava e ela riu mais calma, sai de lá e no primeiro beco encontro a Andressa andando e chupando um pirulito, ela me viu e já sorriu.
Andressa: Oi chefinho.
-Chupou o pirulito e riu, meu pau já latejou.

***

Estamos relembrando um capítulo de Olhar do Tráfico, nos próximos capítulos vai mostrar os dias atuais.

VIDA DO TRÁFICO - LIVRO 2 (F)Onde histórias criam vida. Descubra agora