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Pezão narrando.

Tava curtindo uma vibe massa com os parceiros quando o alarme ecoou, a fogueteira iluminou a favela avisando que o inimigo já estava pra entrar quente.

Pezão: Geral pra dentro do bar e tranca tudo!
-Gritei pela terceira vez e os que ainda não tinha entrado, se enfiaram de vez pra dentro.
Tinha uns vinte dos meus aqui, a frequência do rádio foi cortada, não tinha como posicionar os caras, caralho... era meu fim, hoje eu perderia minha favela.
Arthur: To contigo e não abro.
Pezão: Fé irmão.
-Me sentei no mesmo lugar que eu tava e fiquei esperando.
Magrinho: Vamo po, mete bala em geral que subir.
Pezão: Cala a boca Magrinho, chefe aqui sou eu, tu larga de ser burro cara... tá ciente que ninguém sobe aqui, não é qualquer um que tá vindo.
-Falei gesticulando, tava puto pra caralho.
O ronco de uma moto tomou o lugar, saporra deve ser fuçada, ahh como assim? Eram quem eu menos queria ver na vida.
XxX: Até que não foi difícil subir.
-Disse mordendo um palito de dente e estendendo a mão pra mina dele descer.- Sentiu saudades? Seu pesadelo voltou.
-Deu aquela gargalhada tosca dele.

VIDA DO TRÁFICO - LIVRO 2 (F)Onde histórias criam vida. Descubra agora