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[...]

Lauany: Vocês sabem o que é pra fazer.
-Olhou pra aquelas minas que tavam com ela com um sorriso vencedor no rosto. — Vou sair fora.
-Disse e elas assentiram aí começou a chover.
Laís: Não aguenta e chama reforço né fofinha.
-Eu dei dois passos pra trás e avistei uma pedra no canto da rua, eu ia apanhar largado delas, mas correr jamais...
Lauany: Tenho quem faça por mim!
-Saiu rebolando e aquelas negonas me olhavam como água no deserto, elas começaram a me cercar e eu comecei a ficar acelerada.
Laís: Como vai ser? Uma de cada vez pra não ficar injusto.
-Ri sarcástica, uma delas veio e me acertou um tapa tão forte que eu achei que tinha arrancado minha cabeça fora do lugar.
Laís: Mão pesada bebê, não só a mão né!
-Debochei olhando pro corpo dela.— Senti a minha agora!
-Acertei um murro nela e sangrou seu nariz, elas se olharam como se tivessem combinado alguma coisa.

Duas seguravam meu braço por trás e as outras revezavam os tapas, socos e puxões no meu cabelo que eu via sair de tocha, eu tentava chutar elas, arranhar, morder... mas era em vão.
A chuva aumentou demais, então elas me soltaram, cambaleei pra trás e a que eu acertei um murro pegou uma madeira da construção que tinha na beira da rua e acertou minhas pernas, nesse momento eu gritei alto de dor.

XxX: Fica esperta!
-Ela abaixou na minha frente rindo. Eu lembrei da pedra e num movimento rápido acertei na cabeça dela que caiu do meu lado.
Laís: Você... você também
-Disse cuspindo sangue, as outras vieram por cima de mim de novo e só me lembro de ter sentido uma pancada muito forte na minha cabeça.

VIDA DO TRÁFICO - LIVRO 2 (F)Onde histórias criam vida. Descubra agora