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Arregacei as cortinas que eram de lençol e a dona Miriam ficava me enchendo de perguntas.

Laís: Levanta piranha! É bom dormir até tarde com o marido dos outros te bancando né?
-Falei alto e ela remexeu na cama.- Acorda cobra peçonhenta.
-Peguei ela pelos cabelos e ela arregalou os olhos, ela já sabia do que se tratava. Dona Miriam segurou meu braço e gritou pra mim sair da casa dela.- O problema não é com a senhora dona Miriam, mas se tu não soltar meu braço vai ser.
-Disse sem tirar os olhos da biscate da Luciana.
Lu: Deixa ela mãe.
-Falou cravando as unhas no meus braços.
Laís: Quer brincar de quem pode mais? Logo comigo!
-Segurei mais firme nos cabelos dela e puxei com tudo da cama, ela caiu batendo a bunda no chão.
Laís: Tu quer fazer quem de troxa? Hein?
-Peguei o chinelo dela no chão e dei uma chinelada na cara da safada.- Deixa eu te contar uma novidade, talarica no Morro do meu namorado apanha de chinelo, agora vem, vamos dar uma volta.
-Ela não tinha como reagir, dona Miriam pedia pra eu parar, fiquei até com dó, mas a pilantra merece. Sai arrastando ela pelos cabelos pra fora da casa, quando geral viu já começou a cutucar os outros zé povinho. De longe avistei o Arthur, Kailine e a Lia , que quando me viram correram na minha direção, os manos da quebrada começaram a zuar ela por ela tá de calcinha e sutiã.
Lu: Me solta Laís, que merda meu.
Laís: Não fala meu nome safada.
Arthur: Eu sabia.
Lu: Eu posso explicar amiga.
-Olhou pra Eliane.
Lia: Não me chama de amiga, desgraçada.
-Cuspiu na cara dela.
Laís: SEGUE O AVISO PRAS TALARICAS DESSE MORRO!
-Abaixei e coloquei a cabeça da Lu no meio das minhas coxas, peguei a tesoura que tava no meu sutiã.- A FIEL MANDOU AVISAR, QUE SE MEXER COM MACHO CASADO VOLTA SEM CABELO!
-Comecei a picotear todo aquele cabelão enorme dela, ela relutava pra se soltar e acabou me fazendo cair, aproveitei que tava no chão e passei as pernas pela barriga dela deixando ela imóvel, quando deixei a cabeça dela cheia de caminho de rato, cortei o sutiã e a calcinha.
Laís: Vai embora pelada, e quando me trombar na favela, atravessa a rua.

VIDA DO TRÁFICO - LIVRO 2 (F)Onde histórias criam vida. Descubra agora