Capítulo 17 - "E agora?"

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Desculpem a demora meninas!!!

Ana se aproximou de sua filha e a segurou em seus braços.

- O que está acontecendo aqui? - estava atordoada com aquela gritaria.

- Conte a ela o que fez! Conte! - gritou sentindo tanto ódio.

Ana virou sua filha para ela e tocou seu rosto passando confiança ela.

- Eu estou grávida!

- Grávida? - Ana falou atordoada com aquela notícia.

- Sim, grávida que um vagabundo qualquer que eu vou dar um tiro porque filha minha não vai carregar bastardo na barriga! - estava bem puto da vida.

Maria chorou agarrada a mãe temendo as palavras do pai, mas não ia permitir que ele interferisse em sua vida, não mais, queria estar com Rodrigo e estaria porque ela o amava. Ana abraçou a filha e olhou para o marido tinha tanto ódio contra ele que disse.

- Você respeita a nossa filha porque ela não é e nunca foi uma qualquer e se engravidou é do homem que ama e não vou permitir que seja um estúpido.

- Vagabunda isso que ela é e a culpa é sua! - avançou nas duas mostrando o que realmente era e sentou tava na cara de Maria puxando os cabelos dela.

Ana no mesmo momento entrou no meio defendendo a filha e levou dele também, mas não ia permitir que ele batesse em sua filha ainda mais com ela grávida e a gritaria foi solta até que Ana tirando forças o empurrou e ele se afastou delas.

- Maldito! - Ana gritou com a voz embargada sentindo ardência onde os tapas dele tinham pegado. - Você é um maldito desgraçado!

Maria segurou na mãe sentindo coração rasgado não podia imaginar que o pai fizesse aquilo com ela que o amava tanto, mas naquele momento Augusto estava mostrando sua verdadeira face e na frente de sua filha como nunca tinha feito antes e nem esperava ter que fazer porque ali ele dava a chance de Ana se livrar dele e não era isso que queria já que ela pertencia a ele para sempre.

- Você nunca mais vai chegar perto de mim ou de minha filha! - bufava o olhando com ódio. - Vamos minha filha... - puxou Maria saindo de casa.

- Isso é o que veremos, mas que esse bastardo não nasce ele não nasce! - sentenciou com ódio das duas e mais ódio ainda por perder o controle da vida de todos a sua volta.

Ana abraçou a filha e saiu dali e seu carro foi trazido para ela que colocou a filha dentro e saiu dali com ela... Maria encostou sua cabeça no banco e deixou que suas lágrimas viessem estava tão desolada com a reação do pai que simplesmente nem conseguia raciocinar o pai era tudo para ela e naquele momento estava quebrada por ele e sentia em sua pele a rejeição para o bebê que nem tinha chagado ainda.

Ana a olhou sentia a mesma tristeza que a filha nunca imaginou que Augusto pudesse fazer semelhante barbaridade já que a menina era tudo para ele e agora ela estava ali sendo mais uma vitima daquele pulha e ela segurou a mão da filha com cuidado não ia permitir que ela sofresse por quem não merecia nem se quer o amor dela. E ela dirigiu até a pousada da cidade e pediu um quarto para as duas.

- Eu vou pedir que tragam algo para que nós duas possamos comer algo e vou ligar para casa e pedir que tragam uma mala com roupas. - foi a sua menina sentada na cama e a beijou.

Maria puxou a mãe e a abraçou forte não queria chorar mais era impossível sentia tanta tristeza que nem conseguia dizer nada e Ana a amparou agarrando sua menina viriam tempos difíceis mais agora ela poderia se livrar de seu marido e poder dar uma chance real para a vida. Ficou ali com Maria por longos minutos até que a deitou e deixou que ela descansasse um pouco e ela acabou adormecendo.

Ana ligou para a fazenda pediu que levassem algumas coisas tanto pra ela como para Maria e depois pediu um lanche para Maria que ainda dormia e deixou tudo feitinho sobre a mesa e mais ou menos uma hora depois uma mala foi deixada para elas e Ana tomou seu banho e comeu algo e deitou ao lado de sua menina que se agarrou nela ainda adormecida e não demorou nada para que ela dormisse levando assim aquele dia ruim, ou melhor, parte dele já que com Pedro tinha sido tudo maravilhoso.

[...]

NO OUTRO DIA...

As duas levantaram cedo e as nove Ana deixou Maria na frente da casa do namorado para que eles conversassem e logo fossem falar com ela beijou sua menina e se foi para a associação, cumprimentou a todos e quando entrou em sua sala foi agarrada por trás levou um susto mais já sabia que seria o abusado de Pedro já que tinha dez ligações perdidas dele e muitas mensagens que apenas naquela manha tinha respondido e dito que estaria na associação e ali estava ele.

Pedro a virou e nem deixou que ela falasse apenas beijou seus lábios e a grudou de encontro à porta e ela sorriu enroscando seus dedos em seus cabelos e puxando de leve era uma mulher "pura" não tinha convivido com homem algum além de seu inferno com Augusto mais com ele ela conseguia deixar seus instintos aflorarem e ela sentia a mulher que estava adormecida em si acordar para ele.

- Pedro... - falou assim que sentiu os lábios dele em seu pescoço ele estava louco por ela e não queria mais perder a oportunidade. - hummm... - ela gemeu sentindo as caricias dele.

A bolsa dela foi ao chão e ele se afastou apenas para tirar a blusa dela que ficou um tanto envergonhada com aquele ato e ele sorriu passando segurança a ela.

- Eu preciso de você! - voltou a estar nos lábios dela e sorveu como gostava de beijar e ela o consentiu acariciando com suas mãos onde conseguiu.

Pedro a levou até o pequeno sofá que ali tinha e a deitou ficando ainda de pé e tirou sua camisa iriam fazer amor ali como dos clandestinos sedentos um pelo outro e ele voltou a ela e a beijou onde seus lábios alcançavam até que ouviram a gritaria de Augusto do lado de fora da sala e ela parou o beijo e o olhou sentindo o coração aos pulos e disse num sussurro.

- E agora?

DOMANDO OS CORAÇÕESOnde histórias criam vida. Descubra agora