Capítulo 6 - "Eu posso explicar!"

293 22 4
                                    

Mil desculpas pela demora... Boa leitura.


- Ora, ora o que temos aqui... – sorriu largamente.

Ana levantou e parou frente a ele.

- Escuta aqui eu só vou te dizer uma vez! – apontou o dedo para ele. – Eu não sou mal-educada e nunca fui não admito que você seja grosseiro comigo! – ele riu. – Bem que minha filha diz que você é um ogro, grosse... – ele não deixou que ela falasse mais nada e a puxou para ele fazendo o que teve vontade de fazer no dia da festa. A beijou.

Ana arregalou os olhos apenas com seus lábios colados nos dele ele tinha os lábios tão quente que ela não teve reação era um beijo forçado e ele de olhos fechados apenas buscou espaço nos lábios dela roçando seu corpo no dela e Ana por um momento abaixou a guarda e quando ia se entregar ao beijo ela se afastou bruscamente e ele sentiu seu rosto arder com o tapa que levou.

- Abusado! – ele a olhou e ela levantou a mão para ele que segurou e a puxou novamente para ele colando ainda mais os corpos. – O senhor não se atreva a me beijar de novo! – tentou se soltar mais ele a segurava em seus braços. – Me solta ou eu grito. – bateu o pé no chão.

Pedro a olhou nos olhos e sorriu por um momento, a mulher era linda e ele estava louco por ela em apenas dois encontros e ele se perguntou o que ela tinha de diferente das outras? Seria algo a mais ou apenas um capricho por ela não querer seus beijos? Ana tentou novamente se soltar e conseguiu, pois, ele a soltou e ela passou a mão na boca limpando o beijo dele.

- Nunca mais volte a tomar liberdades com a minha pessoa ou eu vou tomar medidas contra o senhor! – os olhos tinham raiva. – Eu não sou uma qualquer e muito menos as mulheres que o senhor está acostumado, eu tenho um lar, marido e uma filho e não vou permitir semelhante barbaridade de um qualquer como o senhor e, por favor, vá embora!

Pedro a olhou sorrindo ela era ainda mais linda com fogo nos olhos. Ana virou e foi para trás da mesa e ele sorriu.

- Eu vou mais eu volto! – piscou a ela virou as costas saindo da sala e ela o olhou indignada e voltou a sentar balbuciando algumas palavras em ofensa à ele.

Pedro saiu da sala sem nem ao menos ter resolvido seu problema mais levava em sua face um lindo sorriso que encantou até mesmo a secretaria que ali estava e ele mandou beijo a ela e saiu do estabelecimento decidido a conhecer melhor aquela mulher que estava arrancando suspiros dele.

[...]

MAIS TARDE...

Ana voltou para casa por volta das duas da tarde tinha a cabeça doendo mais precisava resolver algumas pendências da fazenda que não poderiam ser resolvidas depois, tomou um remédio e foi para seus afazeres depois de ignorar o chamado de Augusto que queria falar com ela.

Era uma parte quente e Ana Flor suava ao tratar dos cavalos e por volta das três e meia quando por fim terminou seu trabalho, ela selou seu cavalo e saiu com destino certo a cachoeira. Quando chegou ela nem pensou em mais nada apenas tirou suas roupas e mergulhou deixando ir toda aquela tensão do dia e não pode deixar de se recordar de Pedro e seu beijo.

Ela negou com a cabeça ele era um abusado e um conquistador barato que queria apenas se divertir com as mulheres e encontrou nela uma presa "fácil", mas se ele pensava assim com ela ele não iria ter chance alguma.

Ana ficou ali nadando por longos minutos e sentou em uma pedra e ficou admirando a vista que tinha...

O que Ana não percebeu era que estava sendo vigiada naquele momento e que ele sorria ao confirmar que de fato era ela a mulher que tinha tirado o seu centro dias atrás apenas em vê-la de costas e agora sabendo que ela tinha um rosto era mais fácil...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O que Ana não percebeu era que estava sendo vigiada naquele momento e que ele sorria ao confirmar que de fato era ela a mulher que tinha tirado o seu centro dias atrás apenas em vê-la de costas e agora sabendo que ela tinha um rosto era mais fácil para ele imaginar coisas com ela. Pedro ficou ali por longos minutos até que teve que voltar para sua casa e Ana sentiu frio e saiu da água vestindo sua roupa com um pouco de dificuldade e logo foi para casa.

E assim a noite chegou e com ela uma chuva forte que trazia uma brisa que deixava Ana um tanto nostálgica e ela sorria sozinha na janela de seu quarto com uma xícara de chá enquanto olhava aquela chuva cair em meio ao escuro até que percebeu uma movimentação estranha de um carro chegando e ela colocou um robe e desceu para ver o que acontecia.

- O que aconteceu? – falou olhando para o homem que tirou o chapéu em respeito a ela.

- Me desculpe senhora, mas é que dona Madalena pediu que a senhora a ajudasse, pois, esse temporal não deixa ninguém ir até a cidade ou vir até a nossa fazenda e estamos com uma égua parindo e ela está com problemas porque sangra e ela pediu que a senhora nos ajudasse se não for muito incomodo. – a olhava nos olhos um tanto aflito.

Ana apenas assentiu e subiu para seu quarto, vestiu uma roupa de frio com botas e desceu, os dois saíram de dentro da casa e ela foi até o estabulo entrou em sua sala e pegou tudo que precisava para aquele momento e os dois seguiram para a fazenda "Água nascente". Ana pediu todas as informações que aquele homem sabia durante todo o trajeto e quando chegou ela desceu do carro de imediato e foi recebida por Madalena.

- Me desculpe te tirar da sua casa uma hora dessas mais é uma emergência! – Ana deu um pequeno sorriso enquanto era segurada pela mão.

- Não se preocupe ainda é cedo e eu estou aqui para ajudar sempre! – as duas caminharam para as baias e Ana colocou as luvas. – a gente vai precisar ajudar ela no parto e o mais rápido possível ou o filhote vai morrer. – falou já abaixada examinado a égua.

Aqui você terá toda ajuda possível Ana e mais uma vez muito obrigada! – Ana apenas assentiu e começou seu trabalho junto a dois peões.

Pedro que estava ao telefone dentro da casa chamando um veterinário, ou melhor, gritando para que ele viesse logo mesmo sabendo que a estrada estava complicada saiu e veio até a mãe sem saber quem ela tinha chamado para ajuda-los e quando seus olhos pousaram em Ana ele sorriu com a presença dela ali.

- Espero que saiba o que está fazendo! – Ana sentiu o corpo estremecer ao ouvir aquela voz e o olhou como se desdenhasse a presença dele e se perguntando o que ele fazia ali.

- Pedro deixe-a trabalhar e não comece com suas coisas. – Madalena o puxou mais antes a voz de Ana soou.

- Não se preocupe que eu serei a melhor coisa que já aconteceu na sua vida! – foi irônica e voltou a seu trabalho.

[...]

Foram mais de uma hora em que Ana ficou ali com a égua e por fim conseguiram fazer com que ela desse a luz e Ana sorrindo constatando que as duas ficariam bem e todos que estavam ali a agradeceram e ela saiu se limpar para que pudesse ir embora, mas quando estava se aproximando do tanque ouviu vozes.

- Pare com isso Lisa e vá dormir em seu quarto, eu estou cheio de trabalho aqui! – ele tentava sair dos braços dela.

- Pedro a gente já fez isso antes... – beijava a boca dele com leves selinhos.

Ana caminhou mais alguns passos e viu aquela cena e não acreditou no que seus olhos viam o homem era um pervertido e ainda pegava meninas que tinham a idade para ser filha dele e ao tentar voltar por onde veio, esbarrou em um balde o fazendo cair no chão fazendo sua presença ali ser notada e Pedro soltou Lisa rapidamente virando para que seus olhos vissem quem era e ele ficou atônito.

- Ana, eu posso explicar! – falou como se devesse algo a ela e Lisa o encarou.

- Como assim explicar? – questionou e os dois olharam para ela.

- Você não me deve satisfação da sua vida! – a voz saiu diferente e ela virou saindo logo dali.

Pedro olhou para Lisa e nada mais disse apenas saiu correndo dali parair atrás de Ana e apenas se ouvia a voz de Lisa o chamando para voltar... 


DOMANDO OS CORAÇÕESOnde histórias criam vida. Descubra agora