Olá amores, bom natal a todas e uma boa leitura!!!!
Foram horas de festa até que chegou a valsa dos noivos e dos pais que Ana se negou e não foi, dançou junto a Pedro, mas não com ele que bufou e dançou junto a Lisa que sorria como se tivesse fazendo bonito aos olhos de todos que hora ou outra fofocavam daquela relação. Maria jogou o buque e uma de suas melhores amigas pegou e elas comemoraram muito e a festa seguiu com eles se despedindo para irem embora, mas quando Maria chegou ao carro olhou para os lados e procurou pela mãe e foi a Pedro.
- Cadê a minha mãe? - sentiu algo estranho e olhou mais em volta. - E meu pai?
Pedro nem ouviu mais nada e correu para dentro da casa e buscou por ela correndo em todos os cantos, mas ela não estava em lugar algum e seu coração desesperou com ele chamando todos seus homens e pedindo para caçar Augusto e a sua mulher, ele não iria vencer dessa vez...
(...)
HORAS DEPOIS...
A fazenda estava toda em alerta a procura de Ana, Maria cancelou sua lua de mel e amaldiçoava ter a presença de seu pai em seu casamento, ele estava perfeito demais para que ela não desconfiasse, mas mesmo com toda a segurança ele tinha conseguido levar Ana para algum lugar que ninguém sabia ainda. Pedro rodou toda a cidade e os possíveis lugares que eles poderiam estar, mas nada encontrou e com a cegada da noite tudo piorava e o desespero ficava ainda maior.
Não muito longe dali Ana despertava um tanto zonza, um gosto horrível era o que sentia em boca e suspirou piscando varias vezes para se manter acordada, respirou profundo e se recordou do ultimo que se passou e seus olhos secaram com ela olhando para todos os lados, não era possível que o maldito tinha conseguido pegá-la e pior ainda com ajuda daquela ninfeta que nem sabia do perigo que corria. Ana tentou gritar, mas tinha um pano amarrado em sua boca e as mãos amarradas na cama, estava sentada e sentia um medo horrível percorrer seu corpo.
A porta se abriu e ela recebeu o mais cínico dos sorrisos, Augusto fechou a porta e caminhou até a cama deixando a bandeja sobre a cama, tirou a mordaça dela e tocou seu rosto com ela virando, tinha tanto nojo dele que nem conseguia se quer sentir aquele cheiro de perfume barato misturado com vagabunda.
- Você assim me da ainda mais tesão... - se aproximou ainda mais a cheirando e ela se debateu. - Será minha novamente! - sorriu apertando sua perna esquerda.
- Não me toque seu desgraçado! - podia sentir o estomago embrulhar com seu toque.
Augusto sorriu com prazer a ver daquele modo o deixava ainda mais enlouquecido por ela, mas ainda não era a hora de "comer" o prato principal e ele se afastou.
- Você está com fome? Trouxe as suas frutas favoritas! - alisou as pernas dela que as encolheu de imediato.
Ana sabia que não podia fraquejar ou ele tomaria seu corpo para si mais uma vez e não era isso que ela precisava naquele momento, tentava manter a calma ou não conseguiria sair dali sozinha ou até Pedro chegar para salvá-la porque ela tinha certeza que ele já estava atrás dela como um louco e ela o chamava por pensamento, rogava que ele a encontrasse logo antes que o pior acontecesse. O encarou sem deixar de olhar em seus olhos e disse:
- Como pode ser tão desgraçado e estragar o casamento de sua própria filha? - estava com tanta raiva.
Ele riu ainda mais e pegou a fruta para dar a ela que virou o rosto.
- Esse casamento não vai durar mesmo! - Ana sentiu seu corpo tremer com aquela declaração e o olhou novamente. - Eu vou matá-lo!
Ana sentiu seu corpo estremecer e com a raiva tomando conta de seu corpo assim como o medo ela começou a chutá-lo e gritar o quanto ele era um porco miserável e que não sairia daquela bem e ele ria com o desespero dela. Era assim que Augusto queria vê-la e conseguiu com uma simples frase, ria sem parar dela e saiu do quarto ouvindo o barulho da bandeja cair ao chão.
- Eu te odeio, Augusto!!!! - rosnou de ódio tentando se soltar.
Augusto saiu do quarto rindo e deu de cara com Lisa que esperava por seu momento com Ana, mas Augusto não permitiria se quer que ela a tocasse, Ana era a sua adoração e ele não permitiria que uma ninfeta a machucasse, se alguém iria machucá-la seria ele e não ela. Ela se aproximou dele e o tocou no peito.
- Já posso entrar? - estava ansiosa por mostrar a ela que tinha vencido.
- Agora não! - a tirou dali e foram para o outro cômodo. - Você precisa ser paciência ou não vamos resolver nada!
- Você me prometeu! - a veia do pescoço dela até saltou. - Me prometeu que iria me deixar se vingar dessa maldita! - os olhos se arregalaram de ódio.
- Abaixa o tom porque o homem aqui sou eu!!! - apontou o dedo bem no meio da cara dela que bateu na mão dele o tirando do serio.
- Não aponte o dedo pra mim ou eu acabo com você! - ameaçou e ele riu, ela achava mesmo que tinha peito para enfrentá-lo. - Eu vou lá e vou agora!!! - o empurrou passando por ele.
Augusto a pegou pelo braço e a bateu contra a parede, ela não era nada e não seria nunca e por isso a descartaria naquele momento, não queria que fosse naquele momento porque ele queria usar daquele corpo por mais algumas vezes e pensando assim ele sorriu diabólico e se aproximou mais dela lambendo seu pescoço e ela se assustou com o modo dele.
- Me solta! - ela o empurrou, mas ele nem se moveu.
- Vamos mostrar aqui quem é que manda!!!
Augusto a rasgou todinha ali mesmo e a jogou no chão era o fim de Lisa e ele não a perdoaria, abriu suas calças e foi para cima dela que gritou por ajuda, mas ele não tinha pena e do lado de fora seus homens vigiavam tudo e ele foi para dentro dela a rasgando como mulher e ela chorou, chorou pelo caminho que tinha escolhido e ele ia cada vez mais forte e sem pena. Amava ver como elas sofriam e rapidamente gozou dentro dela agarrando seu pescoço para dar fim a sua vida.
Ana dentro do quarto podia ouvir os gritos dela de socorro e seus olhos choravam recordando um passado tão doloroso e se via em Lisa sofrendo seu primeiro abuso e se tornando mulher nas mãos de um homem que era seu algoz e de repente os gritos pararam e ela se desesperou chamando por ele. Era somente uma menina e não merecia ser vitima daquele maldito mesmo que tivesse escolhido a vingança, era uma menina e merecia ainda o mundo e ele apareceu ali suado e com a roupa amassada.
- Está feito e a culpa é sua!!! - respirava pesado e Ana se desesperou com ele vindo para cima dela...
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DOMANDO OS CORAÇÕES
DiversosDois corações aprisionados em uma escuridão de nunca saber amar. Seu destino foi traçado contra sua vontade e a tornou amarga e sem gosto pela vida! Ele por outro lado nunca acreditou no amor e deu duro para chegar a posição em que hoje vive, amarg...