Capítulo 5 - "Grosso!"

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Ana o olhou um tanto anestesiada e sabia o que ele ia fazer e sabia também que ele sabia de quem ela era esposa mais mesmo assim estava ali a ponto de beijá-la, suas respirações se encontraram e ele chegou com seu rosto mais perto ainda do dela. Ana virou o rosto e se afastou dele.

- Não volte a ser abusado! Eu sou uma mulher casada e não te dei liberdade para tal ato. – o encarou.

- Era você... era você na cachoeira? – Ana arregalou os olhos e apenas o olhou saindo dali o deixando sem resposta mais ele iria descobrir ou não se chamaria Pedro Castellano.

Pedro saiu de dentro da casa e foi ate sua mãe e eles foram embora, Ana subiu para seu quarto arrancou aquele vestido e foi para o banho, deixou que a água caísse em seu corpo e tocou o seio que estava dolorido o velho não tinha cuidado algum com ela e em sua cabeça logo vieram às imagens de Pedro na cozinha e o quase beijo. Ana suspirou ele era um atrevido mais ela tinha deixado que ele a tocasse como nunca deixou que outro homem fizesse a não ser o marido contra sua vontade.

Depois de muito pensar Ana saiu se secou, vestiu uma camisola simples e deitou em sua cama deixando que apenas a luz da lua iluminasse seu quarto e o cansaço a venceu e ela adormeceu sem nem saber se a filha estava dentro de casa. Maria Flor estava na varanda de sua casa tinha aproveitando que os pais já tinham se recolhido para namorar, tinha um lindo sorriso no rosto enquanto olhava apaixonada para Rodrigo.

 Maria Flor estava na varanda de sua casa tinha aproveitando que os pais já tinham se recolhido para namorar, tinha um lindo sorriso no rosto enquanto olhava apaixonada para Rodrigo

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- Quando vai me apresentar aos seus pais? – a segurou pela cintura.

- Ainda é cedo de mais Rodrigo... – o segurava pelo pescoço.

- Cedo? Flor eu estou com você a quase um ano e a gente só se encontra assim quando todos dorme e quando perco a hora pulo a janela pra ninguém me ver e descobrir que estamos dormindo juntos... – ela uma clara reclamação.

Flor o beijou nos lábios sabia que ele estava certo em tudo que reclamou e ela precisava resolver aquela situação com ele, era apaixonada por Rodrigo e não o perderia por nada naquele mundo. Ela o puxou e os dois entraram devagar e subiram para o quarto dela e se trancaram lá para fazer amor...

[...]

ALGUNS DIAS DEPOIS...

A vida seguia em paz Ana e augusto apenas se falavam na frente da filha e o essencial fora isso eram dois estranhos vivendo debaixo do mesmo teto, ela o odiava tanto que ate se sentia mal e ele fazia questão de esfregar a empregada na cara dela mostrando o que ela tinha "perdido" mais Ana não ligava e apenas sentia pena dele e de suas tentativas frustradas de tentar fazê-la sentir algo por ele.

Era sexta de manhã quando Ana desceu arruma e pronta para sair, ia a cidade resolver algumas coisas no banco e depois dar uma volta na cidade e ir ver como andava a associação já que não ia ali a meses. Augusto a olhou de cima abaixo e questionou.

- Aonde vai? – ela sentou depois de beijar a filha.

- Bom dia minha filha! – olhou o marido. – Vou a cidade! – pegou café a ela.

- Não vai não! – ela riu e Maria olhou o pai.

- Então vá você e entre com essa maldita cadeira no banco! – falou com raiva e ai se lembrou da filha.

- Mamãe o que é isso?

- Ta vendo minha filha como sua mãe me trata? – fez cara de sofrido.

Ana o olhou com mais ódio e pra não dizer algo que se arrependeria depois, ela levantou pegando sua bolsa e saiu da casa, Maria não entendeu nada e levantou indo atrás da mãe e a parou na porta.

- Mãe, o que foi isso? – ela parou suspirando e a olhou.

- Filha, me desculpe mais eu e seu pai estamos brigados! – deu uma desculpa. – Por isso falei assim.

- Mamãe, vocês quase nunca brigam e sei que vai se entender logo com ele. – sorriu ingênua e Ana colocou o cabelo dela para trás da orelha.

- Vamos sim minha filha! – abraçou e beijou seus cabelos. – Nos vemos mais tarde na associação minha filha. – a beijou novamente e saiu da casa.

Maria Flor voltou a mesa e abraçou o pai ficando ali conversando com ele e o animando, pois viu que ele estava "triste" e depois de muito conversar ela saiu para o trabalho e ele sorriu vitorioso a filha era sempre fácil de manipular e quando chegasse a hora ele a colocaria contra Ana.

Na cidade Ana passou no banco e ficou por pelo menos uma hora lá dentro resolvendo algumas coisas da conta da fazenda e pagando outras contas também, quando terminou ali foi direto a um café estava com fome e se sentou ali para comer um brioche com café preto e bem forte, olhou a hora e o dia apenas estava começando e ela não voltaria pra casa nem tão cedo para não ter que olhar para cara de augusto.

Pedro que também estava pela cidade entrou no mesmo café com um amigo e caminhou para sua mesa e ao ver Ana sentada em uma das mesas que ele ia passar, parou e sorriu largamente a ela. Ela apenas o olhou.

- Isso que eu chamo de começar o dia bem! – estendeu a mão a ela. – Como vai Ana? – ela levantou uma sobrancelha e não se moveu. – Vai me deixar com a mão estendida?

Ana suspirou e pegou na mão dele.

- Ola... qual seu nome mesmo? – ele riu.

- Pedro... – ela soltou a mão dele.

- Muito bem senhor Pedro, acho que seu amigo lhe espera! – apontou o homem que o esperava.

- Vejo que a falta de educação é o passa tempo predileto das Vasconcelos. – e sem deixar que ela o respondesse ele saiu indo para sua mesa.

Ana o olhou e bufou naquele momento mais terminou de comer e pagou sua conta e saiu o olhando que sorria para ele descaradamente, ela iria devolver a afronta mais na hora certa. Ana chegou à associação e foi para a sala de Maria que pediu que ela resolvesse algumas coisas ali, pois ela não estava conseguindo e que tinha que sair rapidinho para resolver outra coisa do trabalho e Ana aceitou ajudar já que entendia tudo do negocio.

Ana não queria voltar pra casa e começou a ler os papeis e a resolver por telefone tudo que estava em desacordo naquele momento, ficou ali por algumas horas e quando a secretaria disse que tinha um dos associados ali para falar com Maria ela pediu que entrasse. A porta se abriu e a imagem de Pedro se fez presente ali na em sua frente e ela suspirou alto.

- Ora, ora o que temos aqui... – sorriu largamente.

Ana levantou e parou frente a ele.

- Escuta aqui eu só vou te dizer uma vez! – apontou o dedo pra ele. – Eu não sou mal educada e nunca fui não admito que você seja grosseiro comigo! – ele riu. – Bem que minha filha diz que você é um ogro, grosse... – ele não deixou que ela falasse mais nada e a puxou para ele fazendo o que teve vontade de fazer no dia da festa. A beijou...

DOMANDO OS CORAÇÕESOnde histórias criam vida. Descubra agora