Adotada Por Um Vampiro (Concluído)

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Lil Bo Weep - Untitled

Não consigo sentir as coisas que você disse
E não posso me curar das formas que sangrei
E não consigo encontrar um motivo para tentar
Mas não posso deixar de despedir-me

E não consigo me impedir de cair
Mas não consigo curar do que era algo
E não consigo parar de chorar de coisas que você diz
Mas eu tento mais e não vai embora

E cada coisa girando na onda eu caí
Mas ainda estou perdido; Preso na minha concha
E meus corpos estão famintos; Não consigo me parar
Então eu busco alguém, mas não há mais ninguém

Cloe

Os pais do Evan entram e vieram até mim

- Como você está?. - Richard pergunta.

- Bem, eu acho.

- Que bom querida. - Lilian sorri.

- E o que eu tenho?. Não me disseram nada. - só me disseram que eu estou doente.

O Evan me olha e parece pensar muito no que dizer

- Evan?. - chamo.

Ele parece sair de seu mundo perdido e me responde.

- Sim...

- Você pode me contar, tudo bem, só me fale a verdade.

- Você tem um cisto cerebral, mas vai ficar bem logo. - ele disse calmamente.

Uma onda de preocupação me atingiu.

- Tem certeza que vou ficar bem?. - pergunto assustada.

- Tenho. - Evan diz com firmeza.

- Acredito em você. - dessa vez eu não menti.

- Eu nunca mentiria para você. Por que ele diz essas coisas?.

Não sei se devo, mas acredito.

Depois de um tempo, os pais do Evan sairam e Roberta e Bruna entraram, elas me encheram de perguntas e foram embora.

- Eu não aguentava mais elas falando. - Evan diz revirando os olhos.

- Eu também não. - sorrio.

Evan ficou comigo até o horario de visitas acabar, ele foi em casa tomar um banho e voltaria para passar a noite comigo.

Não gosto de hospitais, quero sair daqui logo.

- Voltei!!!. - diz Clarice no canto do quarto.

- Poderia voltar para o inferno. - digo revirando os olhos.

- Já estou no inferno, no seu inferno. - ela diz.

Vadia.

- Aqui é alto não é mesmo?. - diz ela olhando da sacada.

- E dai?. - pergunto.

- Você pode pular e olá Morte!. - odeio essa mulher.

- Que saco, você não cansa não?. Eu tenho um cisto no cérebro, você acha mesmo que eu quero morrer agora?. - pergunto.

- Claro que quer, você desejou isso a vida toda, não vai desistir agora.

- Eu quero que você saia, me deixa em paz, eu tenho que me recuperar.

...

Essa vadia me encheu o saco o dia todo, não aguento mais ouvir a voz dela.

Inferno. Inferno. Inferno.