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Cloe

Acordei com o Evan me cutucando e me chamando.

- Que foi?. - pergunto abrindo os olhos.

- Chegamos, vamos.

Ele sai do avião e eu vou atrás dele, mas tem tanta gente que eu perco o Evan de vista, pego as minhas malas e começo a procurar o Evan novamente.

- Cade aquele desgraçado?. - pergunto irritada.

Depois de uns dez minutos, vejo o Evan abraçando uma garota que deve ter uns vinte anos e uma mulher mais velha, com cara de quarenta anos, vou até ele e dou um soco forte no seu braço.

- Seu riquinho medíocre, estou te procurando a dez minutos. - digo para ele e sorrio para as mulheres.

- Meu filho, você não me disse que a sua noiva era tão bonita. - disse a mais velha.

- Ah obrigada, a senhora é muito bonita também. - retribuo o sorriso que recebo dela.

- Eu gostei da cunhadinha, o Evan merece levar uns tapas. - diz a mais nova rindo.

- Concordo, esse ai merece apanhar. - sorrio.

- Que falta de educação a nossa... sou a Lilian, mãe do Evan e essa é a Roberta irmã dele.

- É um prazer conhecer vocês, sou a Cloe.

- Prazer. - diz Roberta sorrindo.

- Vamos?. - Evan chama.

- Sim vamos. - digo seguindo ele.

Nós saimos do aeroporto e fomos para casa da família do Evan, parece que todos da família vão ficar aqui esses dois meses.

- Esse é o meu marido Richard. - diz quando entramos na casa e tinha algumas pessoas esperando.

- Prazer te conhecer, sou a Cloe. - me apresento para o pai do Evan.

- Essa é a Bruna nossa irmã, e no lado dela é o Luis marido dela. - dessa vez é Roberta quem apresenta os outros.

Eles me apresentaram a família toda e disseram que o irmão do Evan vai chegar amanhã com a noiva dele.

O Evan me mostrou a casa e me levou pro quarto.

Eu entrei e me joguei na cama.

- To morta. - digo cansada de sorrir tanto.

- Ta... Vou tomar banho. - diz indo pro banheiro.

- Pera aí, a gente vai ter que ficar no mesmo quarto?. - pergunto intrigada.

- Como somos noivos, vamos sim - responde fazendo careta.

- A cama é minha, você vai dormir no sofá. - não durmo com ele nem pagando.

- Essa casa é minha, quem vai dormir na cama sou eu. - olha, ele ta ficando irritadinho?.

- Não vai mesmo. - gosto de testar a paciencia das pessoas.

- Você que é a intrusa aqui, nada aqui te pertence. - diz irritado. Essa doeu.

- Eu sei que nada aqui é meu, mas é você que precisa de mim aqui pra sua mentirazinha. - digo irritada também.

- NÃO SE FAÇA DE INOSCENTE, VOCÊ TAMBÉM VAI GANHAR ALGO NESSA HISTÓRIA - grita chegando perto de mim.

Agora ele me irritou de verdade.

- QUE MERDA EVAN, FOI VOCÊ QUE ME PROCUROU, EU NUNCA PEDI PRA VOCÊ ENTRAR NA MINHA VIDA, DEVIA TER ME DEIXADO ONDE ME ENCONTROU, EU NUNCA DEVIA TER ACEITADO ISSO, EU NÃO DEVIA ESTAR AQUI. - digo gritando mais alto.

- AH MAIS QUE DROGA!!!. PARA DE SER DRAMÁTICA CLOE, MAS QUER SABER, SE ESTÁ TÃO RUIM AQUI, É SÓ IR EMBORA. - grita virando de costas para mim.

- TUDO BEM, EU TO FORA EVAN, ADEUS, VOU VOLTAR PRA CASA. ESQUECE QUE EU EXISTO, ESQUECE QUE VOCÊ ME CONHECEU. - grito pegando as minhas malas

- E COM QUE DINHEIRO VOCÊ VAI IR? - grita.

- Não interessa, eu só vou embora. - digo e saio do quarto.

Eu bato a porta do quarto, levanto a cabeça e fecho os olhos, suspiro e abro os olhos, começo a andar e desço as escadas, todos na sala me olham, eu não falo nada apenas saio da casa e vou embora.

Eu tenho dinheiro pro taxi pelo menos.

Evan

- MERDA MERDA MERDA, FUDEU, O QUE É QUE EU VOU FAZER PORRA. - grito desapontado e irritado.

Saio do quarto e vou procurar a Cloe, quando chego na sala todos me olham com cara de reprovação.

Vou até o lado de fora, mas a Cloe não está aqui.

- A culpa é sua, ela foi embora. - diz minha mãe atrás de mim.

- Não pode ser, ela não iria embora. - digo mais para mim do que para eles.

Ela quer muito o que eu tenho para dar a ela.

- DROGA. - grito.

Uma idéia passa pela minha cabeça.

- Rastreamento - digo sorrindo.

Corro pro quarto e pego meu notebook, eu posso rastrear o celular da Cloe.

Mando as informações pro meu celular e saio correndo.

Ao passar pela sala, minha mãe pergunta para onde eu vou.

- Vou buscar a minha noiva. - respondo e saio.

Pego o carro e dirijo para um parque antigo que tem na cidade.

A Cloe está em um dos bancos olhando para o nada, me sento no lado dela e ela me olha.

- O que você quer?. - ela está brava ainda.

- Quero que você volte. - respiro fundo.

- Eu não vou.

- Se você voltar eu adiciono 500 mil na sua parte do contrato. - agora ela não pode negar.

- Isso não vai dar certo Evan...

- Temos que fazer dar certo, por favor volta comigo. - peço.

- Porque você não vai fica com outra garota?. - por que ela está tão frustrada?.

- Você acha que eu já não tentei?, foram cinco, fora as que eu não pegava. Minha família odiou cada uma delas, menos você, minha mãe estava quase me matando com os olhos em casa, todos estavam querendo me matar, na verdade.

- Sei como é. - diz com um olhar vazio que eu nunca tinha visto nela.

- E você aceita voltar comigo para casa?.

- Tudo bem, o contrato continua de pé. - ela diz se levantando.

- Vamos, todos estão preocupados.

Nós voltamos para casa e todos abraçaram a Cloe.

- Pensamos que tinha ido embora para sempre. - disse minha mãe abraçando a Cloe.

- Nós nos entendemos. - ela sorri.

- Querida, se você quiser eu preparo a banheira para você tomar um banho. - ofereço.

- Pode ser, vamos subir?.

- Vamos.

Nós fomos pro quarto e eu realmente preparei a banheira para a Cloe, ela tomou banho e vestiu um vestido branco com brilho, depois deitou na cama, ela estava tão cansada que dormiu em pouco tempo.

Eu desci para me alimentar e topei com meu pai na cozinha.

- Cadê a Cloe?. - ele perguntou.

- Ela dormiu depois de tomar banho.

- Filho, não deixe essa menina escapar, ela é ótima e sei que você ama ela. - sorriu falso que só.

- Amo sim pai. - minto

Meu pai sai da cozinha e eu vou pro quarto, me deito no lado da Cloe e durmo também.

Revisado

Adotada Por Um Vampiro (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora