Capítulo 3

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Victoria

Deixa eu começar porque a história é longa me chamo Victoria Lodgan tenho vinte e quatro anos sou formada em administração e direitos humanos gosto muito de ajudar as pessoas.

Moro sozinha por que meus pais, bom depois eu conto deles, sempre tive uma vida bem sucedida tive tudo do bom e do melhor, minha mãe era dona das empresas de carros importados e meu pai presidente da associação dos magistrados judiciais, sempre foram focados no que faziam e isso fez com que eles esquecessem  que tinham uma filha que precisava muito  deles.

Mas mesmo assim eu não me importava sempre tive os empregados para cuidar de mim,quando eu completei oito anos meus pais me mandaram para um Colégio Interno eu odiava aquele lugar mas eu não tinha opção tive que ficar lá até meus dezoito anos.

Foi quando eu saí e assim que voltei pra casa tive a notícia de que meus pais faliram as empresas, despejaram eles da casa e foram embora para a Austrália, tinha acabado de saber que estava sozinha e tinha que me virar então procurei minha avó fui para casa dela e morei uns tempos com ela.

Não digo que foi sorte mas eu tive a honra de ver ela dizer que me amava pela última vez.

Depois que minha avó faleceu, ela me deixou de herança as suas empresas, casa,  apartamento e seu dinheiro eu era a única neta dela e minha mãe tinha sumido,a partir daí segui meu rumo e só fiz a empresa crescer mais e mais, hoje tenho uma vida bem sucedida e estável sou solteira e realmente espero encontrar a minha alma gêmea.

Sofia

– Vai me conta tudo. - ela diz bebendo o suco de morango.

– Calma Victoria, bom a família dele é um amor eu amei todos, a irmã dele é uma graça, dona Bárbara sabe fazer filhos lindos, o estranho é que nenhum é parecido com ela. - digo levanta uma batata frita na boca.

– Será que são filhos dela? - Ela me olha e deu um gole no seu suco.

– Sei lá, bom e também tem o pai dele que é um gato por sinal, um Deus grego e - ia falar mas ela me interrompe.

– Ei ei vamos com calma, como você está babando pelo seu sogro. - ela abre um sorriso sacana.

– Eu não, imagina Victoria. - digo, depois de imaginar ele beijando a minha boca.

Ela sorri pra mim e morde seu sanduíche.

– Ele tem irmão, ele é gato, é solteiro? - ela pergunta entusiasmada.

– Sim ele tem irmão, é um gato e não sei se é solteiro.

Ela suspira e bate palmas.

– Vai ter que me apresentar.

Olho pra ela e dou risada, depois de comermos fomos fazer compras Vic comprou tanta coisa que achei que ela ia se mudar para outro lugar. Eu apenas comprei um vestido que achei lindo, olhei no relógio e eram cinco e sete, eu tinha que ir para a empresa Vic me acompanhou. Quando chegamos ela ficou me esperando no hall de entrada fui até a recepção e perguntei sobre o James.

– James Sparks se encontra? - ofereço um sorriso gentil a moça.

– Só um minuto, a senhorita quem é? - ela pergunta com o telefone na orelha.

-Sofia Moore, eu tenho uma reunião marcada com ele.

– Assim, a senhora pode entrar ele está esperando. - ele diz e me leva até a porta do escritório.

Ela sorri pra mim e eu agradeço, chego em frente da porta e suspiro fundo bato e escuto um entra, entrei e ele veio na minha direção.

– Sofia, que bom que veio sente-se por favor. - ele oferece a cadeira em frente a sua mesa.

Me sento cruzando as pernas, ele me olha de cima a baixo me deixando desconfortável.

– Ã bom, sobre a proposta de emprego ainda está de pé. - pergunto quebrando o silêncio.

– Claro que sim, pode começar amanhã?

– Claro que posso. - digo empolgada.- Só preciso dos horários.

– Das oito as quatro da tarde, está bom pra você?

– Perfeito, eu já vou indo então. - digo me levantando e indo até a porta.

Ele me acompanha, coloco a mão na maçaneta e ele coloca também quando ele me encosta sinto um arrepio na espinha, esse homem tem uma influência sobre mim que não consigo explicar, olho pra ele e ele chega mais perto me deixando sem saída sinto sua respiração contra a minha.

– Foi um prazer lhe ser útil.

Ele estava citando "Perdida" é isso mesmo?

Olho fixo em seus olhos e saio da sala, solto o ar que estava preso em meus pulmões. Victoria vem na minha direção.

– O que houve, tá tudo bem? - sua expressão estava preocupada.

– Vamos preciso ir pra casa. - me recomponho e caminho em direção a saída.

Fui a viagem toda em silêncio, porque eu tinha que aceitar esse emprego?! chegamos na minha casa me despeço de Victoria e entro estava tudo escuro ainda são sete e quarenta e cinco da noite, subi pro meu quarto tomei um banho e resolvi assistir um pouco ligo a tv e estava passando uma notícia sobre ele.

Esse homem me persegue

Coloco um filme mas não presto a atenção, estou perdida em meus pensamentos quando adormeci.

Meu Querido SogroOnde histórias criam vida. Descubra agora