Meu cérebro estava confuso, como alguém que eu nunca vi na vida poderia saber o meu nome?
Únicas pessoas das quais trocava alguma palavra naquela escola era Gregg ou os professores, única vez que socializei foi quando Gregg me obrigou a ir como sua acompanhante na festa de casamento de sua tia, na qual foi um desastre pois derramei uma taça de espumante na mãe da noiva, cujo, avó de Gregg.Todos esses turbilhão de pensamentos foram interrompidos graças a o apito do sinal afirmando o termino das aulas, acho que passei tempo demais com aquele garoto e saberia que aqueles períodos perdidos me causaria um mal tremendo.
Olho para o meu relógio que marcava 3:30 PM, tinha passado meia hora após o termino das aulas e nem percebi, pelo jeito aquele era o segundo sinal que seria da universidade.
Bom, meu colégio é um colégio que se divide em Universidade e High School, sendo setores especializados em cada área, por exemplo, quem deseja se formar em medicina estuda desde o High School para isso.
Vou ao meu armário e pego minhas coisas, coloco uma música e vou escutando até chegar em casa, chegando penduro minhas coisas no closet de entrada e vou direto para cozinha fazer alguma coisa para comer pois estava com muita fome, passei tanto tempo naquela biblioteca que nem almocei.
Preparo um espaguete e um molho de tomate com almondegas, sento-me no sofá e procuro por um seriado que passava naquele horário e que eu adorava.
Termino de comer e lembro do que meu pai disse de manhã, no relógio marcava 17:38 PM, limpo o que tinha sujado e subo para o meu quarto para me arrumar, tomo um banho rápido e visto uma calça jeans azul marinho justa junto de uma blusa comprida soltinha e umas botas, apesar de não aparentar estava frio naquela noite, coloco algumas correntes e passo um leve perfume e um desodorante, faço uma maquiagem também leve e prendo meu cabelo em uma trança embutida deixando alguns fios soltos.
Terminando, volto para a sala e espero meu pai chegar enquanto mexia no celular, ele não demorou muito para vir me buscar, ele subiu e tomou um banho rápido logo descendo vestindo uma calça jeans azul escura, um sapatênis cinza e uma t-shirt bordô.
Meu pai era um promotor muito conhecido e valorizado o que me deixava com um enorme orgulho, apesar de ser meu pai, era obrigada a admitir que ele tinha uma certa beleza, cabelos castanhos tingidos para esconder alguns fios brancos aparados, um cavanhaque ralo, olhos castanhos, quase negros e um corpo que para alguém de 45 anos, estava super em forma.
[QT]
Chegando lá fomos recebidos por vários outros de seus colegas de trabalho e claro, o seu patrão, cumprimentamos os mesmos e fomos todos reunidos para as mesas que estavam lindamente cheias de coisas gostosas como doces, pães, bolos, frutas, biscoitos e na outra que era a principal tinha um galeto que aparentava ter sido super bem assado e super suculento, acompanhado de várias especiarias e acompanhamentos, aquilo era como se eu tivesse entrado no paraíso, apesar de já ter ido em várias festas e jantares desse tipo, sempre era como se fosse a primeira vez.
Logo todos nós nos sentamos na mesa principal e começamos a jantar, a comida estava esplêndida como imaginava estar, era como se estivesse jantando no céu na companhia de Deus.
Terminamos de comer e decidi falar, já que eu era a única aqui que desde que chegou não havia dito sequer uma palavra além de “obrigada” “oi” “pode me passar o pão por favor?”...
— Então pai, por que o senhor me pediu para vir? — Olhei para o mesmo e olhei para seu chefe, que no caso está na sua frente do outro lado da mesa.
— Ah sim querida, eu e o Sr Alfredy queríamos falar com você —
— E o que seria? — Olhei para o Sr Alfredy que no caso seria o patrão de meu pai.
— Eu queria lhe apresentar meu sobrinho — Ele se levanta e vai em direção a porta de entrada, a qual seria a mesma que entramos.
Me levanto também junto de meu pai e seus colegas de trabalho me arqueando para frente no intuito de fazer uma saudação, porém quando levanto meu olhar meu coração gela e no mesmo instante arregalo meus olhos vendo o que estava diante de meus olhos, não podia acreditar, era ele, o garoto da biblioteca.
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Nefasa
FantasyGarras arranharam meu braço profundamente fazendo-me arfar e soltar um pequeno grito. Olhei na direção de onde Gregg estava preso vendo-o mesmo ter seu pescoço rasgado por uma das várias criaturas negras que sobrevoavam o local, as mesmas soltavam g...