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Acordei por conta do calor que se instalava ali, com um pouco de dor no pescoço e nas costas, mas levantei sem fazer barulho. Já é um começo, né?

Quando eu estava de pé, tentei puxar o colchão para levar para o meu quarto, mas ele estava muito pesado. Meus pais ainda estavam dormindo de conchinha na cama deles, e eu aqui acordada suando e derretendo.

Peguei o colchão e quase cai no chão uma duas vezes, já que eu estava levando um treco que pesava mais que eu. Exagerada, nem um pouco.

Cheguei ao meu quarto, cansada e morrendo de sono.

Fechei a porta do quarto e arrumei o colchão no chão. Me deitei nele e peguei meu celular vendo se tinha alguma mensagem.

"Bom dia! Como está o casal?" Falei no nosso grupo. Mas como ninguém estava acordado, já que eram 7:00 da manhã, me responsabilizei pelo vácuo.

Aproveitei e dei "Bom dia" - com um coração ao lado - a Miguel, mas ele devia estar dormido também.

Joguei meu telefone ao meu lado e tentei cochilar, mas o sono não vinha.

Mas que merda, hein.

"Estamos bem! Super bem. Agora ele não queria me deixar ir embora. Acredita?" Paula mandou com emoji rindo.

"Dorme com ele então Paula." Gabriel mandou.

"Também acho." Vitória mensagem no grupo, mas logo saiu do grupo, dando a desculpa que tinha uma pessoa que não queria saber no momento.

"Se casem logo." Lia falou com um emoj de noiva ao lado.

Nenhum dos dois respondeu, mas vimos que eles visualizaram. Continuamos conversando sobre o dia anterior, mas eu só visualizava, não estava com muita animação para isso.

Quando eu menos esperava ouvi a voz de meus pais descendo as escadas.

- E quanto custa para tirar ele de lá? -A voz de meu pai, Rodrigo, se mostrou presente.

- Entendemos. Mas ele não aceita. Vamos tentar encontra-lo. E se tentássemos um acordo? - encontrar quem, meu Deus?

- Sim. Vamos tentar. Obrigada! - A voz de minha mãe agora.

- O que vamos fazer? Britten não vai querer vim por vontade própria. - Meu pai falou tentando falar baixo, mas a ansiedade não deixava.

Quando nós escutamos o nome de Britten eu fiquei atônita. Eu sentei na cama de supetão.

Quando parei de escutar algo voltei a me deitar na cama.

Eu devia contar a eles que eu talvez saiba onde ele está se escondendo.

Certo. Você consegue.

Desci as escadas e encontrei os tomando café com os semblantes preocupados.

O Amor Que Nos SepareOnde histórias criam vida. Descubra agora