PV: OLIVER
↑ DUAS SEMANAS DEPOIS↑
Duas semanas haviam se passado desde que nossa sede foi atacada pela nossa rival mais perigosa, a cosa nostra, ela era tão forte quanto nós e tinha negócios praticamente em todos os lugares do mundo, inclusive aqui na Rússia.
É claro que esse ataque vai ser devolvido e é por isso que agora estamos seguindo rumo a um contra ataque aos nossos inimigos da cosa nostra.
— Capitão estamos prontos, Tommy fala bastante empolgado enquanto Dig apenas sorrir balançando a cabeça em negação.
— Sem sobreviventes, dei a ordem, esses desgraçados vão se arrepender pela ousadia, por conta desse ataque eu não poderia vê Felicity hoje e isso estava me deixando muito irritado.
Convoquei alguns soldados além de Tommy e Dig, mais não chamei o Slade não confio nele.
Armados até os dentes entramos no local onde os infelizes estavam reunidos, e assim que dei sinal atacamos sem piedade.
— Tudo bem ai Capitão? Dig pergunta desviando de um dos membros da da cosa nostra e acertando um tiro na cabeça de outro.
— Eu estou bem, falo um pouco alto por conta dos tiros trocados, ouvi Tommy gritar um palavrão pra um sujeito que tentava derruba-lo, avancei um pouco mais rápido acertando um soco nas costelas do indivíduo o que fez o sujeito gritar de dor.
— Valeu pela ajuda, Tommy fala um pouco ofegante, meneio a cabeça em afirmação e continuamos avançando pelo local, eu não sei a quanto tempo estávamos naquela confusão, mais parece que cada vez que matavámos um inimigo dois aparecia em seu lugar, isso já estava me cansando.
De repente mais membros da cosa nostra começaram a aparecer ao mesmo tempo que uma voz que eu não conhecia começou a falar em um tom de comando, Tommy, Dig , eu e os soldados da Bratva estávamos cercados.
— Então a Bratva resolveu contra atacar, tão previsível, o sujeito que não sei o nome falou rindo deboxado,
E só agora eu percebi que tínhamos caído em uma armadilha.
Dig e Tommy me encarava em busca de reposta, estávamos em um número menor atacar seria estupidez.
— Então você é o americano que virou Capitão da Bratva, sua afirmação me fez franzir o senho confuso.
— Quem é você? perguntei curioso, ele não tinha traços de um italiano legítimo o que me fez pensar que assim como eu ele não era um mafioso de sangue, e sim um adotado.
— Meu nome é Adrian Chase, fala fazendo sinal pra seus homens saírem o que me deixou bastante confuso.
— Deve está se perguntando por quê eu fiz isso, fala se referindo ao fato de ter mandado seus homens saírem.
— Estou confuso, digo o óbvio e ele assente com um leve balançar de cabeça.
— Eu sabia que se atacasse sua sede vocês viriam contra atacar, por isso não me pegou desprevenido, já esperava por isso, fala calmamente.
— Eu conheço sua história Senhor Queen, órfão desde os dez anos, criado dentro da máfia russa, e desde de pequeno foi treinado pra ser uma arma humana.
— Como sabe tanto sobre mim? pergunto ainda mais confuso.
— Você realmente não sabe não é mesmo! sua afirmação me faz erguer uma sombrancelha.
— dispense seus homens e então teremos uma conversa de gente grande, faço sinal pra que meus soldados saem incluindo Dig e Tommy, que mesmo a contra gosto me obedecem. Chase nos direciona até uma pequena sala ele me indica uma cadeira pra eu sentar enquanto se acomoda em outra.
— Você tem sido um pé no saco desde que virou Capitão e começou a ganhar território, meus chefes estão furiosos e foi por isso que o atacamos sua sede a duas semanas.
— E o que isso tem haver comigo? pergunto impertinente, já estava achando essa conversa muito estranha.
— Meus chefes querem que você entre pra nossa família, fala tudo como se isso fosse a coisa mais natural do mundo, sorrio em deboche essa é a coisa mais absurda que eu já tinha ouvido em toda a minha vida.
— Você sabe muito bem que mesmo que eu quisesse isso não é possível, uma vez Bratva sempre Bratva, falo me sentindo orgulhoso.
— Não importa, depois do que eu te contar, você não só vai querer sair da Bratva como vai querer a cabeça de cada um deles, e é aí que nosso convite pra você entrar pra nossa família permanece de pé, meu conselho é que você aceite ou então você terá duas das máfias mais poderosas atrás de você e de quem estiver com você, no mesmo instante meus pensamentos foram diretos pra minha loira.
— Eu não sei onde você quer chegar com essa conversa, fala logo o que quer me dizer, eu já estou perdendo a paciência, falei com minha voz já alterada e colocando a mão sobre a minha arma.
— Tudo bem! não precisa ficar nervoso só não me interrompa, mesmo a contra gosto eu assinto balançando a cabeça em afirmação.
— Você se lembra do acidente que matou seus pais? inclusive sua irmãzinha que faltava poucos dias pra nascer? assim que ouvi Chase falar do acidente que matou meus pais me levantei ficando em alerta, eu não gostava de me lembrar desse dia, era confuso e me fazia ter pesadelos a noite, era só uma criança quando vi meus pais morrerem bem na minha frente, fui o único sobrevivente.
— O quê que tem haver a morte dos meus pais com eu fazer parte da sua família? perguntei com a voz ríspida.
— Isso é você quem vai decidir, eu só estou cumprindo ordens dos meus superiores, sua voz tranquila estava me deixando irritado.
— Fala de uma vez! gritei, eu já estava ficando puto com tanto rodeio.
— A morte dos seus pais não foi um acidente, foi encomendada. Ouvir aquilo me deixou atordoado, é claro que esse desgraçado estava mentindo, apontei minha arma em sua cara, e o maldito sequer pestanejou.
— Não é comigo que você tem que acertar contas Capitão, seu verdadeiro inimigo está mais perto de você do que você imagina, nunca se perguntou como Anatoly Knyazev se tornou Capitão e logo em seguida se tornou Pakhna? franzi o senho em confusão, o que isso tinha haver com a morte dos meus pais?
Chase rola os olhos demostrando tédio ao vê minha expressão confusa.
— A mais ou menos 20 anos atrás, seu atual Pakhna recebeu a ordem de eliminar um dos membros da Bratva que não estava mais disposto a colaborar, ou seja seu pai, Chase fala ao mesmo tempo que eu me encosto na parede atrás de mim de tão atordoado que fiquei.
— O problema é que nesses casos de eliminar as vítimas não pode haver sobreviventes, e você obviamente sobreviveu, eu não sei como você foi parar na bratva isso você vai ter que descobrir sozinho, mais posso garantir que foi o próprio Anatoly que matou a sua família, Chase parecia se divertir com cada palavra que proferia, por que seus olhos brilhava de animação enquanto falava.
— Isso é mentira! Anatoly sempre foi como um pai pra mim, foi ele quem me criou, tudo o que eu sou devo a ele, esbravejei enraivecido.
— Eu não preciso te convencer de nada, pergunte a ele, eu sei que ele está chegando de viagem hoje, por isso você armou esse ataque queria agradar o seu pai não é mesmo? fala fazendo aspas .
— Eu te disse que meus superiores querem você, se aceitar entrar para a nossa família, te ajudamos a se vingar de Anatoly e em troca você nos ajuda a acabar com cada membro da Bratva, fala como se isso fosse a coisa mais simples do mundo.
— Isso tudo não passa de uma briga por poder, por isso nos atacou sabia que eu responderia, sabe quantos dos seus homens morreram hoje? vocês não se importa com a vida de ninguém, gritei exasperado, nem ao menos esperei sua resposta, sai o mais rápido que pude daquela sala, eu estava ficando sem ar.
Passei por Tommy e Dig indo direto pro carro minha expressão de dor foi o suficiente para eles saberem que algo estava errado.
— Pra onde vamos Capitão? Dig foi quem perguntou.
— Pra casa, falei fechando os olhos tentando digerir tudo o que tinha acabado de descobrir.
— Oliver qual o problema? Tommy estava preocupado, seu olhar analítico buscava por respostas.
— Quero você e o Dig fora daqui, vão pra qualquer lugar não importa onde, só não fiquem por perto, fui incisivo.
Mesmo contrariado eles saíram, e assim que me encontrei sozinho fui direto ao escritório de Anatoly a essa hora ele já tinha chegado, eu iria confronta- lo.
— Oliver! meu americano favorito, seu sorriso satisfeito fez meu estômago se revirar.
— Foi você que matou minha família não foi? minha pergunta feita de forma ríspida fez seu sorriso morrer de imediato.
— Oliver filho, do que está falando? tentou se recompor.
— Cai em uma emboscada hoje, e tudo pra descobrir que a pessoa que eu mais confiava foi o responsável por destruir minha família, foi você que matou meus pais, o acusei.
— Então você descobriu a verdade, eu sabia que esse dia chegaria mais cedo ou mais tarde, só não esperava que fosse tão cedo, Anatoly fala com uma calma que só me deixa ainda mais puto.
— Seu desgraçado eu vou acabar com você! avancei em Anatoly lhe desferindo um soco na cara, mais o desgraçado foi mais rápido e apontou sua arma em minha direção, eu nem sequer peguei a minha, a raiva estava me deixando cego.
— Oliver eu te tenho como um filho não me faça matar você, Anatoly fala se recompondo do soco que lhe dei.
— Por quê? perguntei me dando por vencido e me jogando no sofá com minhas mãos cobrindo meu rosto.
— Seu pai era um Bratva mesmo antes de você nascer garoto, éramos amigos, mas ao contrário de mim ele se apaixonou e quis constituir família, então você nasceu, ele ainda ficou conosco por dez anos, mas assim que sua mãe apareceu grávida de sua irmã ele quis sair, e você sabe, uma vez Bratva sempre Bratva.
— Ele fez sua escolha, e nós fizemos a nossa, não tivemos escolha, eliminar toda família Queen foi minha última tarefa para me torna Capitão, mas você sobreviveu ao acidente, por isso te trouxe para ficar com a nossa família, te transformei no homem que você é hoje, você pode ser grande e poderoso Oliver! como eu sou, eu não me arrependo de nada do que eu fiz, isso me fez forte, eu era jovem e ambicioso, eu queria crescer, e hoje eu sou o pakhan, seu pai também poderia ter sido grande aqui na máfia, mais se perdeu por causa de uma mulher, eu espero que esse erro não aconteça com você, Anatoly fala e no mesmo instante sinto um calafrio passar por minha espinha, meus pensamentos foram diretos em Felicity.
— Eu juro que vou acabar com todos vocês, um por um até não sobrar nenhum maldito membro da Bratva, falei batendo forte na mesa.
— Você me transformou em uma máquina de matar, então se prepara, falei ao mesmo tempo que me virava de costas e ia embora.
Anatoly não sabe o erro que cometeu quando me deixou vivo.NOTAS FINAIS:❤️❤️❤️❤️❤️
Oi flores 🤗🤗🤗 esse capítulo foi todo na visão do Oliver e não teve nenhum momento olicity por que precisava mostrar o passado do Oliver, e como ele foi parar na Bratva, apartir do próximo capítulo que será postado daqui a pouco, teremos muito olicity😍😍😍😍 e a história vai começar a se desenvolver, Oliver vai querer vingança pela sua família, muitas emoções vão acontecer no decorrer da trama, não fiquem triste por não ter olicity nesse capítulo🤗🤗🤗
Por que nosso casal não vai mais se separar prometo 🔥🔥🔥🔥🔥 se é que me entendem🙈🙈🙈🙈
Obrigada por todo o carinho minhas lindas.
Até o próximo capítulo.
Beijos❤️❤️❤️❤️
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MEU DOCE MAFIOSO
Roman d'amourUm mafioso com senso de justiça? Conheçam Oliver Queen, Capitão do Bratva e segundo no comando, Oliver cresceu entre eles sem saber que eles foram os responsáveis pela tragédia que tirou a vida de sua família, sua busca por vingança o fará cruzar o...