PERDAS E DANOS

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PV:OLIVER

Senti um aperto em meu peito assim que percebi o quanto Felicity estava demorando para voltar, imediatamente levantei da cama e fui ao seu encontro, meus olhos arregalaram surpresos ao mesmo tempo que senti uma pontada em meu coração quando percebi que Maseo chorava sobre o corpo de sua esposa, olhei para todos os lados e não encontrei Felicity, instantâneamente o desespero tomou conta de mim.
- O que aconteceu? onde está minha mulher ? sinto meu coração acelerar quando não ouço nenhuma resposta.
- Meu Deus o que aconteceu aqui? Nissa vem ao encontro do amigo que chora desesperado, não demora muito e todos aparecem na sala assustados com os gritos de desespero de Maseo.
- Eu sinto muito Oliver, mais eu não pude fazer nada, eles a levaram, Maseo fala com a voz trêmula por conta do choro.
- Quem a levou? grito desesperado.
- Helena, ela estava acompanhada de um homem, eu a ouvi chamá-lo de Cooper, meu corpo todo estremeceu ao ouvi-lo pronunciar tal nome, - Caímos em uma emboscada Oliver , não tivemos nem tempo de nos defender, Maseo se debruçou em cima do corpo da esposa, me comovi com seu desespero.
Eu nunca tinha visto Nissa chorar, mais quando percebeu que sua amiga não respondia, suas lágrimas rolaram sem cerimônia por seu rosto, imediatamente a envolvi em um abraço apertado.
Tatsu não resistiu, seu ferimento foi fatal, apesar da pouca convivência, ela era uma parte importante da nossa família, estávamos de luto e ao mesmo tempo desesperados, minha mulher e meu filho estavam em perigo e eu não mediria esforços para resgata-los.
- Eu vou mata-lo! esbravejei furioso.
- Se eles tocarem em um só fio de cabelo da minha mulher eu não terei misericórdia, desferi um soco na parede tamanha era minha raiva.
- Entra na fila, Nissa falou secando as lágrimas.
- Tatsu era uma grande amiga, eu mesma vou matar quem fez isso com ela.
- Eu sinto muito, falei suspirando cansado.
De certa forma eu me sentia responsável, se não fosse por minha causa isso não estaria acontecendo.
- Não é sua culpa Oliver! somos guerreiros, sabemos que em uma guerra sempre haverá perdas e as vezes o  dano é irreparável, isso faz parte da luta, mas não siguinifica que aceitamos numa boa. Nissa fala e eu assinto em concordância.
- Vamos encontrar a Felicity e vingar a morte da Tatsu isso eu te garanto, sua confiança em pronunciar tais palavras fez meu coração se alegrar momentâneamente, assenti com um leve balançar de cabeça.
- Maseo, toquei seu ombro delicadamente , me partiu o coração ver tanta tristeza estampada em seus olhos, ele não merecia sofrer uma perda assim, acho que enlouqueceria se fosse comigo.
- Eu sinto muito, ela terá justiça eu te prometo, fui sincero e ele assentiu.
- Preciso resgatar minha mulher, ela e meu filho estão em perigo, mas vou entender se você quiser ficar...
- Não, eu quero ir, aquele desgraçado vai pagar pelo que fez a minha mulher, foi incisivo, assenti.
Apesar de estarmos tristes pela perda, focamos em traçar um plano de resgate, Maseo cuidou do corpo da esposa, assim que terminassemos com a missão de resgatar Felicity, Nissa e Maseo retornariam para Nanda barbat, Tatsu era uma das melhores guerreiras merecia um funeral digno de uma guerreira.
Graças ao dispositivo que Helena usava, não seria difícil encontrá-los, talvez fosse isso que eles quisessem, por isso nos preparamos para uma verdadeira batalha, e eu esperava que fosse a última.
- Você não está bem Oliver, eu já te vi assim, está com sangue nos olhos e isso é muito perigoso, Dig falou preocupado.
- Eu estou bem, só estou focado, respondi sem encara-lo ele assentiu e não tocou mais no assunto.
Nos separamos em dois grupos, Dig, Sara Laila e Maseo formaram um grupo, seriam os primeiros a entrar no local, um galpão abandonado que ficava em um dos lugares mais frio de Moscou.
Tommy, Nissa, Cait e eu formamos outro grupo, entraríamos logo depois, pequei as armas e a adaga de Felicity, assim que eu estivesse com ela lhe daria para que pudesse se defender.
- Vai ficar tudo bem Oliver, vamos encontra-la, Tommy parecia lê minha mente, assenti em silêncio.
Entramos na van com destino ao galpão abandonado, eu estava nervoso e com medo do que aquele desgraçado poderiam fazer a Felicity, só em pensar nisso meu coração se desesperou .
- Infelizmente o maldito lugar era longe e demoramos muito para chegar, mas assim que chegamos nos posicionamos, esse seria nosso último ataque, não sobraria pedra sobre pedra.
- Sem misericórdia, foi tudo o que eu disse antes de entrarmos, e todos assentiram de imediato.

MEU DOCE MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora