Até Que A Morte Nos Separe

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Olha quem apareceu! Galera, já começo dizendo que esse capítulo ficou ENORME e eu o dividi em duas partes, essa é a primeira. Para lê-lo eu preciso, NECESSITO que escutem todas as músicas que deixei. Caso não consigam ler e ouvir ao mesmo tempo, porque estão pelo celular, peço encarecidamente que leiam pelo computador ou ouçam em algum app ou até mesmo por outro celular, mas não deixem de escutar, porque as músicas são importantíssimas para o capítulo. Boa leitura!

PS: se a última música acabar antes do capítulo, fiquem repetindo até o final.

3 meses depois...

Point of view narrador

Quem nunca sonhou em encontrar um grande amor como esses dos filmes? Acredito que todo ser humano já se pegou pensando em como seria encontrar a pessoa certa, aquela que te completa e te faz enxergar as coisas de um jeito diferente e não se engane, não estou falando de buscar sua felicidade em alguém, tampouco entregá-la nas mãos de alguém, estou falando sobre compartilhar, viver e usufruir de coisas boas, eternizar momentos, ter histórias para contar aos filhos, netos e talvez bisnetos. Ter a visão de um futuro repleto de realização de desejos.

Day não era diferente! Ela sempre sonhou em encontrar a pessoa apta e digna de receber em mãos seu coração. Carol sempre sonhou em ter em mãos um coração para cuidar e unir ao seu, tornando apenas um. E o destino encarregou-se de cruzar seus caminhos. Mal imaginavam que aquele banho de água suja no meio da rua e um café quente seriam o nascimento de um sentimento tão intenso.

Hoje, elas selariam essa união.

Carol sentia como se fosse desmaiar. O frio havia apossado sua barriga e suas mãos tremiam, ela estava branca feito papel e respirava fundo para tentar se acalmar, mas parecia em vão. Fazia exatamente vinte e quatro horas desde a última vez que viu sua noiva e não via a hora de revê-la. A ruiva se olhou no espelho e sorriu com a imagem que foi refletida. Parte de seu cabelo estava presa por um arranjo dourado, o vestido que usava fugia completamente do tradicional. Era branco e de alcinhas, ia até o meio das coxas e o único detalhe que chamava atenção eram algumas pedrinhas douradas na parte de cima. Nos pés, usava saltos não muito altos que combinavam perfeitamente com a roupa.

— Eu vou chorar. — Dona Roseli falou ao olhar a filha. Se aproximou e segurou suas mãos com firmeza. — Olha só para você, não posso acreditar! Você está linda!

— Estou nervosa, mamãe. Parece que meu peito vai explodir.

— Eu sei, meu amor. Mas hoje vai ser o dia mais feliz da sua vida, eu te prometo. — sorriu e Carol engoliu o nó que se formou em sua garganta. Ela queria chorar.

— Acho que vou chorar. — falou com a voz embargada.

— Não vai não. Não pode borrar a maquiagem.

(...)

Day andava de um lado para o outro e não conseguia parar de falar. Renan e Rafael já estavam ficando tontos e sem paciência para o falatório, mas no fundo entendiam o desespero da cunhada.

— E se não der certo? E se ela não for? — arregalou os olhos. — Mano, e se ela desistir e fugir? Eu juro que eu...

— Ei, Dayane, sem paranóias. — Rafael praticamente gritou.

— É, cunhada. Minha irmã te ama. Acalme-se. — Renan completou. Day olhou para eles e gargalhou. Os meninos trocaram um olhar de desentendimento.

Um Bebê Entre NósOnde histórias criam vida. Descubra agora