Gênesis

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Um começo? Ou um fim?

Tudo isso depende muito, porém é importante salientar que; O inicio é o fim de um pensamento anterior, e o fim é o primeiro passo para se começar o novo.

Ai a pessoa imagina "que menino filosofo" só que isso se passa na cabeça de um garotinho de 12 anos, Alfred por vezes se pegava perguntando "de onde sai tais pensamentos?"

Sempre voando ou nas nuvens, diziam os professores, mas ele calado deixava que sua mente falasse bastante

Dias frios e nublados pareciam estimular o subconsciente dele, diferente dos desconfortáveis dias de verão, sua mãe insistia para que Alfred pudesse sair para o gramado do quintal, entretanto Alfred sempre vinha com uma desculpinha.

- Alfred! Hoje o dia esta tão bonito. Dizia a sua mãe risonha.

- Está muito quente, não quero com a pele descascando ou muito vermelho. Dizia preguiçoso

Sua lisa e sensível pele não podia ficar muito exposto ao sol, ainda mais nos verões suíços

No inverno, Alfred usava frio como escudos, mas dessa vez com razão até porque temperaturas negativas ninguém merece. O único lugar que ele não escapava era a escola, local que ele detestava muito, mas ele sabia que para vê como as coisas funcionam era necessário está ali.

Ele olhava para as paredes com seus enormes e assustadores olhos castanhos, como se as paredes emergisse e apertasse-o, as cadeiras pareciam engoli-lo por inteiro

-Alfred! Atenção. Gritou a professora

- An?. Assustou-se

- Em que planeta você está?

- O quê?. Disse tentando se concentrar

- Você precisa se concentrar, suas notas estão por um fio...

- ...É né? . Disse perdendo o foco

- Alfred! . Gritou ela novamente

- Diretoria agooora! Ordenou

Alfred levantou e olhou para a porta como se estivesse olhando para um ceifador da morte. Ele abriu a porta e foi em direção a diretoria e ao entrar, viu um homem gordo de olheiras e falar cansado que se chamava Johann e o diretor falou:

- Mais uma vez Alfred? Falou preguiçosamente

- É né?

- Ja é a terceira vez só nesse mês, desse jeito não dá. Falou preocupado

- Vamos ter que chamar seus pais mais uma vez. Disse Johann ofegante

Logo depois, Johann mandou Alfred aguardar numa cadeira em frente a sala, Alfred olhou profundamente para as cadeiras, como se uma mão surgisse querendo puxa-lo para dentro de um abismo profundo (tudo isso... e ele com uma cara de palerma lá) então ele sentou e ficou observando um bebedouro que ao olhar dele parecia ser uma fonte hidrotermal, ele parecia muito fascinado.

De repente a mãe dele surge na porta da secretaria, mae e filho dão a primeira troca de olhares; um parecia nem estar em si, outra estava furiosa por estar ali.

A mãe dele entrou na sala do diretor e o Alfred nem prestava atenção nos dois tagarelando lá. Preferia ficar olhando a encosta dos alpes que aparecia numa janela de vidro atrás do Johann (o diretor e a mae dele conversando e ele como?.. Com uma cara de palerma)

- alfred?...Alfred?... ALFREED!!! Gritou a mae dele.

- Ooi ! Assustou-se

- Em que mundo você vive garoto? Quanta falta de atenção.

- Isso tem se repetido contantemente Sophi ( aí o nome da mae dele) Disse o Johann

- Quando que as ferias chegam Johann? Perguntou Sophi

- As ferias de inverno é daqui à duas semanas.

- Ótimo, Alfred já sabe né?

- Munique, casa do papaai. Respondeu Alfred triste

- Isso, Munique.

Alfred suspirou lamentando-se, pois não tinha boas lembranças de seu pai

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